30 junho 2012

2. You Make Me Love You - Capítulo 4


Estranho...



Belieber's POV
  Então, o dia parecia que iria ser um pouco melhor. Ou nem tanto, mas eu preferia crer que sim. E, foi desse modo que eu passei boa parte da manhã, pensando em qualquer detalhe que me distraísse. Fugi de qualquer coisa que pudesse me lembrar daquele “ser inconveniente” e passei boa parte do tempo ouvindo as besteiras, que só poderiam sair da boca do Lucas mesmo.
  
  O tempo acabou passando mais rápido do que eu esperava e, logo, nós estávamos lavando a louça, após ter sobrevivido a mais uma das invenções malucas da Manuela, na cozinha. Bom, em defesa da Manu, digo que ela até cozinha bem, mas  quando decide tentar “receitas novas” e coisas que ela nunca fez na vida... Bom, é meio assustador!
 
   Mas até pensar no sofrimento causado pelos pratos da Manu era melhor do que pensar “naquele garoto”. EPA! NÃO ESTOU PENSANDO NELE, NÃO ESTOU PENSANDO NELE! NÃO ESTO...
  
   - E então, nós vamos ficar fazendo nada, durante o dia inteiro? – perguntou Lucas, interrompendo meus pensamentos.
   - Que “nós” é esse? – perguntou Manuela, rindo, enquanto guardava o último prato, agora limpo. – Eu e a (Seu Nome) vamos ajeitar as nossas fantasias, já você, sim, ficará fazendo nada o dia inteiro!
   - Como assim “ajeitar as nossas fantasias”? – Lucas pareceu perdido. – A festa à fantasia do colégio vai ser esse final de semana e vocês AINDA tem que ajeitar algo?
   - Claro que sim, Lucas! – respondi, sem tanta paciência. – Porque, diferente de você, nós não fomos em uma loja e alugamos uma fantasia qualquer, ok?
   - Ah, é! Vocês fizeram muito diferente... – ele começou, irônico. – Vocês foram a várias lojas de fantasias, olharam durante horas, não alugaram nada e, dias depois, compraram vestidos, tecidos e outras coisas que eu duvido que vocês realmente tenham usado...
   - Então, por que você não vai até o quarto dos pais da Manu e dá uma olhada? As fantasias estão quase prontas, lá em cima... – desafiei-o.
   - NÃO! – Manuela me repreendeu, como se eu tivesse acabado de dizer uma loucura. – Ele não pode ver nossas roupas, antes do dia da “grande festa”.
 
   Lucas olhou para mim, como se nossa amiga tivesse enlouquecido completamente. Eu ri, sem ter como reagir àquilo.
  
   - Manu, minha linda, você sabe que isso NÃO é um casamento, não é? É só uma festa da escola...
   - NÃO É SÓ UMA FESTA DA ESCOLA! – Manuela parecia mais eufórica, do que realmente irritada. – É uma festa que só acontece de três em três anos, uma festa para alunos, ex-alunos, parentes de alunos, até extraterrestres devem ir nessa festa. Além disso, é a festa para qual, eu estou trabalhando na minha roupa há semanas, então se você subir até o quarto, olhar para a minha fantasia e algo sair errado, eu vou colocar toda a culpa em você, para o resto da sua vida. E, um dia, você estará velho e caindo aos pedaços, em um asilo, então eu te ligarei e falarei: “O-oi, Lucas, tudo bem com você, seu velho safado que arruinou o meu grande dia na festa da escola há 70 anos atrás?”. Você com certeza não quer isso, né?
  - (Seu Nome), sua melhor amiga está ficando meio psicótica! – apontou Lucas, rindo.
   - Ficando? “Meio”? – ri.
   
   Manuela se rendeu e riu também,  enquanto terminava de ajeitar a cozinha. E, depois, nós permanecemos em um silêncio estranho, nos entreolhando, sem nada para dizer.

   - E então, vamos jogar “banco imobiliário” ou outra coisa? – perguntou Lucas, fazendo-me questionar se ele tinha enlouquecido.
   - Nenhum dos dois... – Manu respondeu, deixando claro que aquilo era absurdo.
   - Por que não? Nós não temos NADA para fazer! – afirmou. – Hoje é terça-feira, vocês não querem sair e não me deixam organizar uma festa nessa casa. Vocês parecem duas velhinhas, só que vocês são velhas chatas, que nem jogo de tabuleiro querem jogar... Tem algo mais entediante, chato e velho que jogo de tabuleiro?
   - Lucas, o fato é que nós duas temos muita coisa para fazer, ok? – suspirei.
   - Hum...Ui, alguém por aqui está com medo de perder?

  Lucas ficou me provocando, como se fosse óbvio que ele ganharia de mim. O pior é que o bobão sabia que eu era competitiva e não iria desperdiçar uma chance de provar que ele estava errado. Então, obviamente, puxei os dois, o mais rápido para o quarto de Manuela e começamos a jogar.
 
  As horas foram passando, os dados rodando, o meu dinheiro falso se esvaindo não sei para onde e já era a segunda vez que eu acabava na prisão. MAS QUE PORCARIA DE JOGO É ESSE? ALGUÉM ESTÁ ROUBANDO, SÓ PODE...
 
  Nós já estávamos começando a terceira partida e eu não tinha ideia de que horas eram, só sabia que se não ganhasse aquele porcaria agora, eu me jogaria da janela. Bom, aparentemente, os meus dois melhores amigos não pareciam mais com tanta disposição assim para jogar (CLARO, NÉ? ELES HAVIAM GANHADO AS DUAS PARTIDAS ANTERIORES!), assim, quando eu estava arrumando o tabuleiro novamente, Manuela perguntou:

   - Você já não se cansou disso não, (Seu Nome)?
   - Eu só me “cansarei” depois de vencer de um certo Lucas metido. – falei, enquanto percebia que estava ficando psicótica igual a Manu.
   - Se você quer assim... – ela riu. – Fiquem aqui, enquanto eu vou lá embaixo e faço alguma coisa para gente comer, ok?
   - Brigadeiro, de preferência... – pediu Lucas.
 
   Uma lembrança não tão agradável passou pela minha cabeça, ao ouvir a palavra “brigadeiro”. Bom, eu já havia parado com esses flashes sobre “certa pessoa” há alguns meses, mas nesse meio tempo, eu também não via ou ouvia muitas coisas em relação a ele. Então, aquela conversa entre Manuela e Lucas, junto a meu sonho maluco, confundiu um pouco minha cabeça e, quando percebi, estava pensando sobre como poderia terminado aquele sonho se eu não estivesse acordado...

   - Que foi? – perguntou Lucas.
 
  Eu ficara tão distraída, pensando bobagens que mal reparei quando Manuela saiu do quarto e Lucas veio para o meu lado.
  
  - O que foi o quê? – é, eu realmente não sabia do que ele falava.
  - Bom, há um minuto, você estava dando a louca, super competitiva e determinada a ganhar de mim e, agora, está aí quietinha, com uma carinha estranha...
  - Ah, nada demais, só estava pensando... – respondi, tentando aparentar naturalidade.
  - (Seu Nome), não minta para mim, por favor! – pediu.
 
   Suspirei, tentando pensar em algo que eu pudesse usar como resposta, afinal, eu não podia simplesmente dizer “Ah, Lucas, eu estou me rasgando por dentro, porque não me aguento de saudades de um certo garoto, mas fora isso, tudo bem”. Não, obviamente eu não diria isso, primeiro porque NÃO ERA VERDADE e, segundo porque eu não iria dizer isso nem em um milhão de anos. Minha dignidade permanecerá firme e forte.
  
   - Eu sei lá! – comecei, enquanto uma nova ideia surgia – É só que já se passaram seis meses e eu estou me sentindo carente.

  Logo que as palavras saíram da minha boca, percebi que aquela era mais uma tentativa para me convencer do que para enganar o meu melhor amigo. Meu Deus, como eu estava agindo de forma patética.
 
   Demorei um pouco para perceber Lucas examinando minha expressão. Tentei parecer confortável, enquanto ele parecia pensar sobre alguma coisa. Até que algo muito (MUITO!) estranho aconteceu. Lucas simplesmente se debruçou e me beijou. Assim, do nada!

  Sabe aquela sensação de morte psicológica? É, foi mais ou menos assim. Eu mal conseguia distinguir o sabor do beijo dele, devido ao nível de confusão que havia na minha cabeça, no momento. Ok, acho que meu cérebro explodiu com o choque. Finalmente, percebi que ainda estava com os olhos abertos e super assustada. Tratei de mudar essa situação em um segundo, fechei meus olhos e “relaxei”.
 
   O beijo de Lucas era “bom”, talvez eu até achasse melhor se já não tivesse sido beijada por “aquele que não deve ser nomeado” (e, não, eu não estou falando de Voldemort.). Além disso, era algo vazio demais, eu não nutria nenhum sentimento realmente forte por Lucas, que não fosse a amizade e, tinha quase certeza que ele também não.

   Eu já nem estava mais tão tensa, quando Lucas finalmente se afastou. Ele me olhou durante um longo momento, provavelmente, esperando a minha reação. Eu precisei de um pouco de tempo, para lembrar e entender o que realmente havia acontecido, e, em seguida, perguntei:
 
   -Então, você tem algum motivo para isso ou só ficou extremamente atraído pela minha boca sexy?
   - Ué, você falou que estava carente, então eu te beijei para ver se a carência passava. Passou?
  - Não, mas foi bom, porque eu estou tão intrigada, pensando em como você beija mal, que até esqueci que estava carente... – provoquei.
  - O QUÊ? – ele pareceu surpreso e ofendido, ao mesmo tempo.
  - Sério. Agora, pode se abrir comigo, Lucas... – comecei, segurando o riso. – Você tortura as garotas para elas ficarem contigo? Porque eu duvido que do jeito que você beija, elas se agarram em você por livre e espontânea vontade...
  - Eu vou te matar! – ameaçou, rindo.
  - Ah, não! – berrei, enquanto tentava controlar a minha risada. – Você vai me beijar de novo? Por favor, não, tudo menos isso...
  - Corre! – falou, se levantando da cama.

  Me pus de pé, em um pulo e, sai correndo pelo quarto. Não fui muito longe, Lucas era muito muito mais rápido do que eu e bastaram segundos até que ele conseguisse me agarrar por trás. Ele me puxou até a cama novamente. O besta me jogou, com certo cuidado em cima das almofadas e me fitou por um momento.

  - O que foi? – ri. – Já não basta me torturar com seu beijo, agora vai abusar de mim também, é?

  Lucas não pareceu se intimidar com a minha “provocação”, pulando para o meu lado, na cama e, começando a fazer cócegas na minha barriga. Ok, isso sim é que era sensação de morte psicológica. Eu odeio que façam cócegas em mim, porque me dá vontade de ri descontroladamente e faz todo o ar dos meus pulmões sumir.

   Eu já tinha quase certeza de que Lucas iria fazer aquilo até me matar, quando, para meu alívio, ouvimos o barulho da campainha da casa soar insistentemente. Me endireitei na cama, pronta para me levantar e descer pelas escadas.
 
   - Nada disso, senhorita! – ele me impediu. – A Manu está lá embaixo, deixa que ela atende a porta. Não pense que irá escapar de mim tão facilmente.
  - Não, Lucas ... – miei. – Por favor, eu vou morrer daqui há pouco! O que eu faço para você parar?
  - Hum... – ele fingiu pensar. – Diga “o Lucas tem o melhor beijo do mundo”!
  - Não mesmo, você mesmo pediu para eu não mentir para você... – sorri.
  - E você continua mentindo, não é? – ele riu também. – Diga a verdade, (Seu Nome)!
  - Ok, Lucas, o seu beijo é bom, mas não tão bom assim quanto você pensa, seu metido... E, não me olhe com essa cara, você pediu a verdade!

  Ele parecia pronto para dizer mais alguma coisa, quando o grito histérico e ensurdecedor da Manuela ecoou pela casa inteira. Eu e Lucas nos entreolhamos, sem entender e, rapidamente, corremos para fora do quarto.
 
  Eu estava girando a maçaneta, meio desesperada, para sair e descobrir o que estava acontecendo, quando Lucas, atrás de mim, tocou meu braço, levemente, para chamar minha atenção.
 
  - Ei, pequena, você sabe que eu só fiz aquilo para te ver sorrir, né? – ele parecia meio inseguro. – E sabe também que eu amo seu sorriso, não é?
  - Sei... – por um momento, esqueci a Manuela histérica no andar de baixo e, o abracei. – Obrigada!

  Ficamos durante só mais alguns segundos, ali juntos, antes de nos lembrarmos que nossa melhor amiga poderia estar sendo atacada por maníacos... Ou talvez ela só tivesse visto uma barata!

  Eu e Lucas descemos pelas escadas, tentando não fazer nem um tipo de barulho, porque, bom, não queríamos bancar os curiosos e enxeridos.
 
  Mas assim que eu cheguei ao último degrau da escada, um choque. Precisei de um minuto para digerir aquela cena. Manuela estava com um buquê de rosas na mão, abraçada a um individuo que eu mal conseguia distinguir quem era, devido às lágrimas que se acumulavam em meus olhos. E, ao seu lado, “ele” estava lá.
 
  Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Tentei me beliscar para descobrir se era um sonho, mas não era. Senti todos os pelos do meu corpo se arrepiarem e uma certa dificuldade para respirar, enquanto meu coração... Bom, eu nem sabia mais se ele estava onde deveria estar.

  A primeira lágrima caiu, enquanto ele dava o primeiro passo em minha direção. Tentei me recompor, mas era difícil. E, mesmo que eu quisesse parecer fria e indiferente a sua presença, não conseguia. Meus lábios tremeram quando eu pronunciei seu nome, novamente:

  - Justin?

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Capítulo 4 aí, lindas...
   Desculpa a demora para postar, eu me enrolei um pouco! Hahahaha' :)
   Enfim, o capítulo de hoje é dedicado a Luh :) (ÊÊÊ! haha)
 
   Espero que tenham gostado, lindas. E amanhã tem mais! =D

(A imagem do post é da supernova_girl)
     

9 comentários:

  1. OMBIEBER , MEU DEUS JU FICOU PERFEITO , CONTINUA O MAIS RAPIDO POSIVEL , EU TO SEM PALAVRAS PQ EU TIPO ... PIREI AQUI , MEU DEUSFICOU PERFEITO , CARAMBA TU E A MELHOR MODERADORA QUE EU JA VI NA VIDA , CONTINUA ?

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  2. sabia que eu sonhei que eu ia ganhar um beijo do Lucas, e que a gente namorou? kkk louca eu né? mais bem que eu queria ele, já que ninguém me quer mesmo=/ pqp Justin ele veio omb não creio pirei

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  3. AI MEU DEUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS JUSTIN SOS
    TO EUFORICA DEMAIS VÉIIIIIIIIIIII NA BOAAAAAAAAAA
    QUINTO CAPITULO, TE NECESSITO
    tá pfto juhhhhhh!!! @mrsbelebieber

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  4. cara, eu preferia que ela (eu) ficasse com o Lucas kkk, tipo, seila ele é tão fofo, 'me' ama, é super carinhoso >.< e sim, eu estou dizendo não pro Justin Bieber, me processem u-u Juh faz eu manda o Justin pasta pfpfpfpf, cata coquinho, planta mandioca, o raio que for '-' ou não né kk. CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAA. aaah e eu mudei o user ta? agora é @D3M1BR1G4D31RO ;)

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  5. posta mais pfvr, eu chorei lendo esse ib HAHA

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  6. OMBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB! COMO ASSIM? PERFEITO PERFEITO PERFEITO PERFEITO

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  7. bem que você podia postar dois capitulos de uma só vez né?? HAHAHA

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  8. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA CONTINUA,*O* -pirando-

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