29 junho 2012

2. You Make Me Love You - Capítulo 3


Justin, Justin, Justin, JUSTIN!

 
Belieber's POV


   Sabe quando você prefere arrancar sua cabeça, jogá-la em um rio e vê-la desaparecer no horizonte, do que continuar pensando sobre a mesma coisa? É, bem assim...
 
   Ok, talvez eu esteja sendo dramática demais, mas isso é realmente horrível! Esse garoto do submundo do show business não queria sair da minha cabeça de jeito nenhum! E o pior é que eu me sentia fraca por pensar nisso, afinal, eu já tinha superado, não é? É, tinha! Mas essa porcaria de show que ele viria fazer aqui estava me enlouquecendo. Aliás, quem ele acha que é para vir até o meu país, respirar o mesmo ar que eu?

   Dá para acreditar que nem no cinema, quando nós estávamos assistindo uma das “comédias do ano”, eu deixei de pensar nisso? Havia uma cena em que o cara mais atrapalhado de todos estava fugindo de algo que eu não sabia o que era (a prova de que eu estava prestando muita atenção) e, de repente, era atropelado por um carro (aquela cena patética que acontece em quase todos os filmes de humor capenga). Agora, me diga, sociedade, por que esse tipo de coisa não poderia acontecer com "esse" garoto? Imagine que coisa maravilhosa: O babaca mais babaca do mundo fugindo das fãs descontroladamente e – lerdo do jeito que é – corre para o meio da rua, sem perceber, quando, de repente, PAM! Um caminhão passa e adeus, pessoa inconveniente!

    Aff, um caminhão deveria passar em cima da minha mente, aparentemente com defeito, que fica pensando nesse tipo de coisa!
 
    E... O filme acabou! Jura que já havia se passado duas horas dentro daquela sala escura? Será que eu dormi? Não, eu não conseguiria. Ou se conseguisse, do jeito que a minha cabeça é problemática, ela faria com que eu sonhasse com o “inconveniente” e, então, eu acordaria gritando no cinema, porque é isso que acontece quando se tem pesadelos.
  
  Saí da sala, junto a Manuela e Lucas. Os dois pareciam ter adorado o filme, mas eu estava distraída demais para conseguir prestar atenção na conversa deles. Até que assim que chegamos na área externa do cinema, Lucas me perguntou:
 
   -E aí, (Seu Nome), gostou do filme?
   - Claro! Foi ótimo! – sorri.
   - Sério? Pensei que você estivesse detestado! – acrescentou Manu. – Você não riu em nenhum momento, nem mesmo nos mais engraçados. Aliás, eu pensei que você estivesse dormindo!
   - Mas não estava, ok? – respondi, segura. – E achei muito, muito engraçado! Eu só... Rio muito baixo!

    Manuela estranhou minha resposta, mas riu. Assim, nós três partimos até a pizzaria mais próxima. Lá também não foi muito diferente. Embora eu, pelo menos, podia usar o fato de estar comendo como desculpa para permanecer tão calada. E acho que eles não desconfiaram...
  
   Quase pulei de alegria, quando nós finalmente nos pusemos a caminho de casa. Já estava anoitecendo e eu só queria correr para minha cama, fingindo morrer. Aquele dia não tinha sido bem como eu esperava e minha cabeça já estava doendo de tanto pensar no mesmo assunto.
  
   Assim que chegamos à casa da Manu, dei uma desculpa esfarrapada para não fazer qualquer coisa que coisa que eles sugerissem e, logo, subi para o segundo andar. Peguei minhas coisas que estavam no quarto de hóspedes e depois transferi para o da minha amiga maluca.
 
   Em seguida, tomei um banho e me joguei na cama. Ao contrário do que eu desejava, demorei para pegar no sono e, pelo que me lembro, pude ver ainda Manuela entrando no quarto, pegando uma coisa e saindo. Acho que depois disso, acabei dormindo. Não me lembro de mais nada, apenas lembranças, flashes passados, sonhos. Um em especial...
  
    Estava escuro, apenas uma leve luz fraca entrava pela janela, como se tivesse acabado de amanhecer. Eu estava sentada na cama, mas não exatamente na do quarto de Manuela. Era um cômodo infinitamente maior, com a decoração clara e com uma cama de casal – onde eu me encontrava – com lençóis vermelho vivo. Eu gostava dessa cor, sempre gostei, trazia uma sensação vibrante boa.
  
    Eu permaneci sobre a cama, fitando curiosamente a janela. A luz da manhã quase parecia que poderia me cegar, mas ao mesmo apesar de parecer ter um sol intenso lá fora, havia um vento frio preenchendo o espaço. Quando, de repente, houve um barulho de maçaneta e a porta do quarto se abriu. Dirigi minha atenção completamente à entrada do cômodo e vi uma pessoa caminhando em minha direção. Mas não era QUALQUER pessoa. Eu reconheceria aquele casaco roxo de capuz tapando seu rosto, em qualquer lugar. Eu já o havia visto... Há uns sete meses atrás, para ser mais exata.
  
   - Nossa, estava frio lá fora!- falou.

  E, em seguida, puxou o capuz que ocultava seu rosto e, então eu pude ver que “ele” sorria. O seu sorriso era mais quente que qualquer raio de sol pela manhã. Sua presença naquele quarto fazia toda a brisa fria sumir. Só fazia frio ainda, no meu coração, que parecia querer lutar contra a minha vontade de correr até ele e abraçá-lo.
  
   Mas não foi preciso. Ele caminhou até mim e se sentou ao meu lado na cama, ainda sorrindo, como se não houvesse se passado seis meses, desde a última vez que me viu. Como se não tivesse me deixado ir de forma tão covarde.
 
   “ELE” chegou mais perto e, aproximou a mão do meu rosto, acariciando minha face. Seus dedos deslizaram por meus lábios, enquanto seus olhos encontraram os meus, e, finalmente, ele pareceu receoso.
  
   - Eu sei que você sentiu minha falta... – falou.
   - Você não sabe de nada, Justin! – estava lutando para não mencionar o nome dele até agora, mas saiu quase que automaticamente. Quase como se meus lábios gostassem do som que fazia.
   - Desculpa! – sussurrou, parecendo realmente arrependido. – Eu acho que só estava com medo... Você sabe que eu nunca me achei suficiente para você! 
 
   Dei de ombros, suspirando, enquanto voltava minha atenção para luz da manhã, fingindo ignorá-lo. Justin não pareceu se afetar e, aproximou-se um pouco mais. Ele afastou algumas mechas do meu cabelo, colocando-as atrás da orelha. E, em seguida, beijou meu pescoço, daquele jeito que sabe que consegue mexer comigo.
  
   Imediatamente, me virei para afastar do toque dos seus lábios, mas foi um erro. Eu não tinha ideia do quão perto Justin estava, mas percebi bem depressa, quando nossos rostos ficaram a poucos centímetros de distância. Ele continuava acariciando minha face, enquanto seus olhos quase pareciam suplicar por um beijo.

   Meu coração já havia desistido de lutar e regia, aceleradamente, a cada movimento de Justin. E, aparentemente, agora mesmo já era tarde demais para me arrepender. Nossos lábios já haviam se tocado e língua dele estava a dançar em uma sincronia perfeita com a minha, fazendo cada minúscula célula do meu corpo enlouquecer. Sua mão direita pressionava, firmemente, minha cintura, enquanto eu acariciava suavemente sua nuca. Demorei um pouco para perceber que chorava e sentir o coração doer.

   Levou alguns longos e bons segundos, até nos afastarmos. Justin olhou fixamente para mim, antes de secar as poucas lágrimas que ainda deslizavam pelo meu rosto e, eu suspirei. Ele levou os dedos até o meu queixo, obrigando-me a olhar em seus olhos, antes de falar:

  - Eu te amo!

  Ok, aquilo havia sido um pouco demais. As batidas do meu coração ficaram irregulares , senti uma rápida vertigem e minhas mãos se fecharam, apertando fortemente o lençol de seda vermelho, enquanto uma pontinha de raiva misturada com dor se espalhava por todo o meu corpo.
  
  Acordei.
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Capítulo 3, lindas :)
   Só eu senti um dejavú ao escrever esse capítulo ou mais alguém aí lembro do capítulo 8(?) da primeira temporada? Hahahahaha', bons tempos...
  Enfim, o capítulo de hoje é dedicado a @mrsbelebieber (porque eu ainda não esqueci o texto dela, super linda) e para a @BaconzitosBiebs (porque é aniversário dela, anw, deem parabéns para ela, gente haha)...
  
 Ah, tenho uma perguntinha para vocês, lindas: Vocês conhecem algum programa de vídeo bom, que eu possa fazer download? Porque eu estou a muito tempo tentando editar o vídeo que eu fiz para o aniversário do blog, mas a porcaria do programa que eu tenho fica de frescurinhas, não abre e quando abre trava tudo... Que maravilha, hein? Enfim, se vocês souberem algum, me passem? Desde já, obrigada, bebês!     

  Espero que gostem do capítulo, bebês! :)


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(A imagem do capítulo é de Consulta para Textos)

3 comentários:

  1. OMB, OMB, OMB, QUE COISA MAIS LINDA *-* pqp vei, que que foi isso *-* ? PODE IR CONTINUANDO COM ESSA HISTORIA PERFEITA DONA JUH DO CUPCAKE U-U

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  2. Anwwwww, obrigada sua linda!!! Fico realmente muito feliz com isso!! E não, eu também me lembrei do oitavo capítulo hauahauha. To loucaaa pra que o Jus apareça! @mrsbelebieber

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  3. Cara eu amo/sou/vivo sua IB posta logo uns 19823209302 capitulos, estou viciada é a minha preferida eu e a bia somos donas do @forkidrauhl_ depois me fala la ai eu vejo seu tt e sigo ((: bjs

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