08 julho 2012

2. You Make Me Love You - Capítulo 8

Fofocando e bordando...



Belieber's POV



    Já passara do meio-dia e eu ficara todo o resto da manhã em meu quarto, tentando não ter nenhum contato com ninguém. Não saíra nem para tomar café da manhã, afinal, não era “seguro”. Mas, feliz ou infelizmente, Manuela não me deixara escapar do almoço e me obrigou a descer para provar a sua  “maravilhoso refeição”. Obviamente, não pude recusar, até porque se o fizesse, desmaiaria de fome.
  
   De qualquer modo, evitei qualquer mísera troca de olhares com Justin. Mas parecia ser um tanto impossível porque em certos momentos, dirigia meu olhar ao “babaca”, só para me certificar de que ele não estava olhando para mim e, bom, em todas às vezes, ELE ESTAVA!
 
    Felizmente, eu sobrevivi à refeição fatal, com um maravilhoso bônus de me livrar de lavar a louça. Na verdade, eu fugi mesmo. Em geral, eu era até bem prestativa e não me incomodava em arrumar toda a cozinha, mas quando o Justin se oferece para ajudar também é hora de uma saída estratégica.
 
    Assim, segui para o quarto de Manuela, onde peguei meu notebook e fui para o cômodo que pertencia aos pais dela, onde também estavam guardadas nossas vestimentas para a festa à fantasia, no sábado. As nossas roupas estavam  “escondidas” no final do quarto, encoberto por duas capas pretas, para que não fossem vistas por mais ninguém (Manuela e suas neuras).

    Puxei a capa que encobria minha fantasia e assim que a vi, senti uma leve pontinha de orgulho. Tinha dado um trabalho enorme torná-la o que ela era agora. Foram noites em claro, desenhando e costurando. Tudo bem que eu não sabia, de fato, costurar, mas com uma máquina de costura e a ajuda da Internet não há nada que não se possa aprender.

    E era exatamente isso que eu estava fazendo agora, pesquisando no notebook sobre como bordar algo em um tecido. Assim, comecei a costurar os pequenos enfeitezinhos brilhantes na parte superior da minha roupa.

    Eu estava indo muito bem, concentrada em deixar tudo bonitinho, já que nessa parte eu estava tendo que fazer tudo realmente “à mão”, quando, de repente, uma  voz do além veio me incomodar:

     - Nossa, te procurei por todos os lugares possíveis!
     - AAAAAAAAH! – berrei.
     - O que foi?
     - Você me fez furar meu dedo, Manuela! – bufei. – Qual é a dessa sua nova mania de entrar silenciosamente e assustar as pessoas?
     - Ai, você tem que parar de ser tão dramática, (Seu Nome)! – pediu, rindo, antes de ser sentar ao meu lado – E então o que está fazendo?
     - Bom, nesse exato momento, eu estou sentindo meu sangue escorrer para fora do meu dedo! – fingi estar exaltada. – Mas, eu estava terminando minha fantasia! Falta só incrementar um pouquinho a parte de cima!
     - Ah, está ficando linda! – miou. – Eu queria ter pensado nisso antes de você...
     - Não fale assim! – sorri, enquanto deixava a roupa e a agulha um pouco de lado. – A sua roupa está linda!
     - Vou fingir que acredito... – Manu deu de ombros, rindo. – Mas você precisa de ajuda?
     - Na verdade, não! Eu só preciso que você... ME CONTE TUDO O QUE ROLOU ENTRE VOCÊ E O RYAN LOGO APÓS EU SAIR!
    
     Os olhos de Manuela ficaram arregalados, como se ela não esperasse por isso. Suas bochechas coraram subitamente e ela começou a rir como se eu tivesse acabado de contar a piada do século. Levou um minuto inteiro, até que ela finalmente parasse, respirasse fundo, antes de responder, com a maior cara de pau do mundo:
   
    - Nada, oras!
    - Manuela... Você realmente espera que eu acredite nisso? – perguntei.
    - Mas eu estou falando sério! – riu. – Não foi nada demais, ok?
    - Mesmo assim! Me conte tudo... – pedi.
    - Aff... Logo depois que você saiu com o Lucas, eu fiquei conversando com os meninos. Não foi uma conversa muito longa, então assim que pode, Justin me deixou sozinha, na sala, com o Ryan. E, bom, no começo eu fiquei bastante sem graça, mas então nós começamos a conversar. Ele me falou como haviam sido os últimos seis meses, disse que sentia minha falta e... Bem, quando eu percebi, nós já estávamos nos beijando!
    - Resumindo, você é uma safada! – provoquei.
    - Não sou nada! – murmurou, fazendo um biquinho. – A culpa não foi minha, ok? É só... O jeito como ele olha para mim, o modo como ele fala comigo e tudo! Ele é perfeito...
    - HUM... ESTÁ APAIXONADINHA, NÉ? – berrei.
    - Como se eu fosse a única... – Manuela cantarolou.
    - O que você quer dizer? – minha expressão se fechou por um momento.
    - Quero dizer que você está tentando disfarçar que ainda se derrete toda pelo Justin!
    - Isso não tem nada a ver, ok? – desconversei.
    - Ah, não? Pois eu conversei com ele agora a pouco, sabia?
    - Ah, aposto que ele falou um monte de coisas negativas a meu respeito, não é?
    - Não! – respondeu de imediato. – Ele apenas me disse que conversou com você. Disse que você foi “fria”, como se estivesse com medo de que ele te magoasse de novo e falou que está com medo de te perder para sempre!
    - Não sei porquê ele tem medo disso? Afinal, já aconteceu. Para ser mais específica, aconteceu na noite do dia 20 de janeiro.
    - (Seu Nome), por que você não para com isso? Você sabe que...
    - Podemos parar de falar sobre isso? – pedi, interrompendo-a. – Eu tenho que terminar a minha roupa!
   
    Peguei, novamente, o traje que eu havia deixado de lado, puxando-o para meu colo. Agarrei a agulha e a linha, pronta para voltar a costurar. Ao meu lado, Manuela me fitava, esperando que eu realmente parasse com aquilo e lhe desse atenção. Percebendo que isso não iria acontecer, bufou, irritada:

      - Argh! (Seu Nome), você é...
      - Impossível? – provoquei. – Obrigada, já ouvi isso hoje!
      - Ai, ai! Eu devo gostar muito de você para aturar esse seu gênio durante esses anos, hein? – ela riu, como se o tom da sua voz nunca tivesse se exaltado minutos atrás. – E, então, vai querer minha ajuda aí?
 
    Assenti, já mais relaxada. Manuela não sabia costurar muito mais do que eu, mas ela tinha muito muito mais paciência para isso. Ela ia colocando todos aqueles enfeitezinhos minúsculos na parte superior da roupa, como se aquilo nem fosse de matar qualquer ser humano.

    O tempo foi passando. Horas e minutos sendo gastos com o único propósito de deixar minha fantasia perfeita. Em um momento dos nossos esforços, bateu um desespero de que faltasse algum dos materiais que estávamos utilizando, mas, felizmente, não aconteceu e nós continuamos o nosso árduo trabalho , até que finalmente...

     - PRONTO!- Manuela berrou. – Ficou perfeito!
     - Ah, ficou bem melhor do que eu imaginava...- afirmei.
     - Ficou melhor do que QUALQUER UM poderia imaginar! – corrigiu. – Você vai ser, sem dúvidas, a mais linda da festa!
     - Awn, obrigada, Manu! – sorri. – Amanhã, nós iremos terminar sua fantasia, ok?
     - Aham! – concordou. – Hã... já está ficando tarde! O que nós vamos fazer agora?
     - Que tal comer? – sugeri. – Eu estou morrendo de fome!
     - Ei! – um sorriso travesso começara a se formar no rosto de Manuela – Eu sei que já está quase anoitecendo, mas o que você acha de fazermos a “tarde do karaokê”? É uma tradição das férias!
     - Depende...- suspirei. – Você tem chocolate na sua cozinha?   
     - Claro que eu tenho! – riu, convencida. – Eu vou descer para pegar as barras de chocolate e algo para bebermos, enquanto você vai até o meu quarto e monta uma playlist bem legal, ok?
   
     Assenti e, logo, nós duas saímos do quarto, após guardar meu vestido novamente em seu lugar. Segui para o cômodo que pertencia a Manuela e chegando lá, me apossei de seu iPod, que era recheado da versão instrumental de várias músicas famosas. Escolhi as que mais gostava como Maroon 5, Demi Lovato, Adele, Rihanna, Taylor Swift, Chris Brown, entre outros (mas OBVIAMENTE ignorei todas as de um certo Justin Bieber). E, em seguida, conectei o pequeno aparelho ao seu amplificador minúsculo, que realmente fazia a diferença nessa situação.

     A “tarde de karaokê” (hoje seria de noite) era quase uma “tradição” das férias, onde eu e Manuela nos juntávamos para cantar e comer coisas que engordam. Não era um karaokê comum, já que não havia uma tela, onde nós poderíamos ler a letra das músicas. E essa era a melhor parte! O nosso karaokê era composto apenas pelo instrumental das músicas, junto a nossas memórias perfeitas que tinham que se lembrar de todas as letras escolhidas.
   
    Para mim, era ótimo! Sempre gostei de cantar (e compor algumas músicas também, mas isso era segredo). Admito que não tenho uma voz muito boa, mas eu não me importava. Porque quando cantava, eu sentia como se todos os problemas ao meu redor não existissem, como se, por um pequeno intervalo de tempo, eu fosse livre. Eu cantava com todo o meu coração, fazendo as minhas preocupações sumirem, já que eu quase não precisava pensar, enquanto o fazia. E, sinceramente, “não pensar” era o que eu mais precisava...

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Capítulo 8, divas :)
    Eu espero que gostem (ou não! Sei lá, vocês que sabem... haha').

(A imagem do post é da Minha singer)

4 comentários:

  1. Então... eu estou ignorando uma certa Julianna que esqueceu da minha existencia e fez amiguinhas novas #RUM
    Mas, eu vou comentar omo se a escritora não fosse a Julianna... Adorei o capitulo e isso me fez ficar com mais vontade de chocolate ainda, mesmo que ontem eu comi um mc flurry e uma barra de alpino inteiro, kkkkk!

    e sim, eu voltei a comentar sobre a #IB, porque? porque sim!

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  2. Juh do céu imagina a sn cantando, mais eu imagino eu, voz de taquara rachada kk, então continue isso logo pq eu sou muito curiosa

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  3. continua *u* quero o proximo cap hoje u-u http://mylifejdb.blogspot.com.br/p/payphone.html le e comenta, por favor .-.

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  4. awwn que lindo, <3
    espero que eu volte logo com o Justin, haha
    beijo Juh até o próximo capítulo :)

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