15 fevereiro 2012

You Make Me Love You - Capítulo 22

Pode me contar agora...
 




Justin's POV

   (Seu Nome) permaneceu quieta, imóvel, apenas olhando para mim. Mas, assim que percebi seus olhos enchendo de lágrimas, a soltei. E ela continuou ali, talvez sem forças para se mover. Estava visivelmente nervosa, mas não o suficiente para fugir da minha pergunta.

    -Então, você não vai me responder? – perguntei, arqueando a sobrancelha.
    -Não é isso,tá? É só que... É só que...- ela respirou fundo - Se eu te falasse, você não acreditaria! Acharia que eu estou mentindo, para... para... Eu não sei! Mas sei que você não acharia que é verdade!
    -Como pode ter tanta certeza disso?

    Ela não falou mais nada, apenas continuou sustentando meu olhar. Era estranho, eu podia ver que ela estava nervosa, com medo, mas não tinha a mínima idéia do porquê. E, isso de alguma forma, fazia com que eu me sentisse mal, porque eu era culpado por deixá-la assim... Mas, eu precisava saber o que ela estava escondendo.

     -Afinal, por que você está acordado,hein? – (Seu Nome) perguntou em uma tentativa óbvia de mudar de assunto.
    - Eu estava com fome e ia ver se tem algo para comer na cozinha. E você?
    - Ia beber água!- ela falou se abraçando.
    -Então, que tal a gente fazer o seguinte: Vamos à cozinha pegamos algo para comer e beber, trazemos aqui para cima e você me conta melhor essa história, enquanto lanchamos?

    (Seu Nome) bufou, sorriu e, por fim, concordou. Então, segurando sua mão a puxei, pelas escadas. Eu ADORO sentir a mão dela na minha, é uma sensação louca, como se meu corpo todo arrepiasse, com um simples toque. Acho que nunca senti isso antes e... Não sei porquê eu gosto disso.

    Chegamos à cozinha rápido. (Seu Nome) ficou em um canto, apenas olhando, enquanto eu procurava algo entre as compras que minha mãe havia feito. Não tinha nada que me interessasse muito, apenas alguns biscoitos. Peguei alguns pacotes, junto do refrigerante, na geladeira, e dois copos. Estava meio atrapalhado segurando tudo. Até que ouvir o riso da (Seu Nome) e, me distraindo com aquele som tão agradável, deixei os biscoitos quase caírem. Na verdade, eles caíram da minha mão, mas (Seu Nome) foi rápida o bastante para pegá-los no ar. E, ainda rindo do meu jeito atrapalhado, ela correu até as escadas, seguindo para o segundo andar.  Com pressa, fiz o mesmo.

     (Seu Nome) estava parada no corredor, quando a alcancei. Olhava para as portas do quartos, em dúvida. E, assim que me viu chegar perguntou:

   - Qual?

   Abri a porta do meu quarto, sugestivamente. Ela pareceu um pouco receosa, quanto ao meu “convite”, mas, por fim, deu de ombros e entrou. E eu fiz o mesmo em seguida. Peguei algumas almofadas e, endireitando-as, sentei no tapete mesmo. Até porque se eu deixasse cair farelo de biscoito ou derramar refrigerante na cama, uma dona Pattie não iria ficar muito contente...

   -Você... Vai ficar de pé? – perguntei para (Seu Nome), que permanecia parada, observando, desde que entrara.

   Ela sorriu, sem-graça, antes de sentar perto de mim. Abri o refrigerante e ela, os biscoitos. Comemos muito, enquanto assistíamos a um filme de comédia que passara na TV. Ficamos rindo, durante um bom tempo. Mas isso não significava que eu havia esquecido o real motivo de estarmos ali.

   Desliguei a televisão assim que o filme acabou e vi (Seu Nome) se levantando para sair, em uma leve tentativa de fugir da conversa que teríamos. Segurei sua mão, assim, que ela ficou de pé.

   - Não está achando que eu esqueci o real motivo para estarmos aqui, né?- levantei-me também.
   - Você REALMENTE quer saber? – ela perguntou, suspirando.

   Assenti e fiz um sinal para que sentasse na cama. Ela me obedeceu, enquanto eu ia jogar os pacotes de biscoitos e a garrafa de refrigerante no lixo. Logo, sentei ao seu lado e percebi (Seu Nome) se endireitando para longe de mim... Como sempre!

   -Então, pode começar! – pedi.
   - É só que... No avião, quando estávamos vindo para cá, o sonho que você me contou... Era... Era igual a um sonho que eu tive, dias atrás! – ela “explicou”, me fazendo ficar mais confuso ainda.
  - Como assim?

  Ela suspirou, fitando o chão. Do jeito que estava nervosa, parecia que iria me contar o “segredo da humanidade”.

   - Na noite em que eu e a Manu viajamos para encontrar com você pela primeira vez, eu dormi no avião... E, eu tive um sonho estranho! Um sonho que você conhece bem...

  (Seu Nome) falava como se aquilo fosse a pior coisa do mundo. Na verdade, eu não sei se era, por isso estava tão ansioso para que ela contasse tudo de uma vez. Mas a cada palavra que ela falava, mais confuso eu ia ficando. Essa garota ainda vai me deixar louco!

    - No sonho, eu estava sentada em uma sala, escura.
Até que um holofote acendeu, iluminando um círculo a minha frente, onde um garoto se encontrava. Ele trajava um casaco roxo com capuz, que encobria seu rosto. De repente, o garoto começou a cantar uma música, que eu não conhecia. Quer dizer... Antes eu não conhecia, agora sei que era aquela “Everything Is Gonna Be Alright” e... Você já não está acreditando,né?

    Ri da pergunta dela, mas depois percebi que era séria. Talvez a minha expressão um pouco perplexa tenha a assustado um pouco, mas não posso evitar... Ouvir (Seu Nome) contando isso é tão... Estranho! Mas, no fundo dos olhos dela, dava para perceber que não era mentira. Além disso, eu não me lembro de ter contado para ela sobre a roupa que eu trajava no meu sonho, mas ela conseguiu especificar muito bem o casaco roxo, que eu realmente vestia.

    -Só... Continua!- disse, segurando sua mão para dar a ela mais segurança.
    - Hã... Após começar a cantar, o tal garoto me puxou para perto de seu corpo e, nós começamos a dançar pela sala. Porém, de repente, sem razão alguma, ele parou. Me puxou para mais perto e... Me beijou! Pareceu ótimo, mas, ainda sim, eu não conseguia saber quem era. Até que acordei! – (Seu Nome) fez uma pausa e suspirou. – Então, pode rir de mim agora, dizer o quanto eu sou retardada e achar que tudo é mentira, eu não...
     -Shhhh! – pus o meu dedo indicador delicadamente sobre seus lábios, para que se calasse. E, me aproximando um pouco mais dela, continuei. – Eu ACREDITO em você,tá? Acho que se fosse qualquer outra pessoa, eu acharia que era zoação, brincadeira, mentira ou qualquer coisa, mas, por algum motivo, eu não consigo desacreditar de qualquer palavra que você disse. Mas... Só me responda uma coisa... Você acha que o garoto do seu sonho era eu?

    Sim, eu fiz isso de propósito! Queria ver a reação dela após essa pergunta... E, admito, fiz muito esforço para não rir, quando o rosto de (Seu Nome) ficou super vermelho. Além de engraçado, era fofo quando ela ficava sem graça, se enrolava toda e dessa vez não foi diferente.

    - Eu... Hã... É que... – ela parou de falar e respirou fundo. Daqui a pouco, ela explode de tão nervosa. – Ah, e por acaso, o senhor acha que a garota do seu sonho era eu?

    Ok, por essa eu não esperava. Na verdade, eu não sabia o que pensar do sonho. Parecia óbvio que eu havia sonhado com a (Seu Nome) e ela havia sonhado comigo, mas, sei lá, pensar nessa confusão me deixava um pouco confuso, então eu preferia deixá-la de lado. Mas, pensando bem, talvez eu já saiba como sair dessa situação...

    -Hã... Isso, eu não sei! – comecei, sorrindo.- Mas, conheço um modo de descobrirmos...
    -Como? – o olhar dela estava confuso, mas ao mesmo tempo, desafiador.
    - Bom, você disse para mim que lembra o beijo, no sonho, foi ótimo. – falei, me aproximando ainda mais de (Seu Nome) – Então, talvez ... Nós descobriremos isso, nós beijando... De verdade!

    O que eu estava fazendo? NÃO TENHO IDÉIA! Só sei que, a essa hora, minha mão já estava segurando levemente sua nuca, enquanto eu sentia a respiração ofegante de (Seu Nome). Eu deveria ter pena de deixá-la em um nível de nervosismo tão grande, mas não, não tinha! Além disso, era como se algo em mim quisesse terminar o que havia ocorrido no camarim, no dia anterior.
    
     Parece estranho eu dizer isso, nem conheço TÃO BEM a (Seu Nome), mas sinto como se conhecesse. Afinal, eu possivelmente fiquei pensando nela durante três meses. E, até isso, o fato de eu parar de pensar na “garota misteriosa” e passar especificamente nela, faz sentindo. É óbvio que eu havia sonhado com ela, só precisava a conhecer para o sonho ficar completo.
    
     Eu não queria brincar com a (Seu Nome)... Jamais faria isso com qualquer garota, mas eu me sentia quase que obrigado por mim mesmo, a beijá-la. Tinha uma curiosidade enorme de saber como seria o sabor dos lábios delas. E, estes estavam quase encostando nos meus, quando (Seu Nome) me empurrou.
   
     Fiquei surpreso com a sua reação, eu tinha quase certeza que ela queria isso tanto quanto eu. E, admito, também me sentia um pouco frustrado. Afinal, também tinha quase certeza que eu ia beijá-la naquele momento. Os nossos lábios estavam perto DEMAIS, eu já podia sentir o hálito dela, dentro da minha boca, quando ela me empurrou. COMO? POR QUÊ?
   
     Acho que nem ela saberia responder a essa pergunta... Aliás, nesse momento,(Seu Nome) estava apenas olhando para mim, com seus olhos cheios de lágrimas, prontas para trilharem seu caminho, descendo pelo seu rosto delicado. E então, eu me senti um monstro... De novo!

     - Justin... Eu... Desculpa, ok? – ela falou se levantando da cama e caminhando em direção a porta. – É que... Está tarde, não é? Eu já tinha que ter ido dormir e... Boa noite!

    Assim que terminou de falar, abriu a porta e correu para o quarto em frente. Enquanto eu apenas fiquei ali, imaginando o rosto da (Seu Nome) cheio de lágrimas. Ai, por que tudo dá errado comigo, hein?
  
    Eu ando precisando me distrair um pouco. Não que não seja legal pensar na (Seu Nome), mas fazer isso o tempo todo está me deixando LOUCO.
 
   Olhei o relógio, ao lado da cama, indicando que eram 4 horas da manhã. Tudo bem, talvez seja um pouco tarde demais para ligar para alguém, mas mandar SMS não é crime, não é mesmo? Digitei uma mensagem rápida e mandei para quatro contatos do meu telefone. Tomara que eles vejam... Preciso mesmo pensar em outras coisas e um pouco de diversão não faz mal a ninguém!
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Ok, eu deveria ter postado isso ontem, mas eu, ultimamente, estou com problemas no PC e na internet. Então, só deu para postar (bem dificilmente) hoje. Torçam para que isso dure pouco tempo e eu possa voltar a postar (e twittar kkk) normalmente de novo!
 Ah, mais uma coisa... EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊS EMPURRARAM O JUSTIN, NA HORA DO BEIJO! skaoskaosaksoaksokksaoksasakso (sou boba -kk)

(Imagem que ilutra o post é da Leonie Fee)

6 comentários:

  1. é verdade como eu empurrei ele, problemas mentais só pode, pq né!! KKKKKKKKK CONTINUA POR FAVOR @JBdocinhodcoco

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  2. DEUS PQ EU EMPURREI ACHO QUE EU TAVA DOIDONA U.U CONTINUA AMORE :D

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  3. ashuashuashuashaua continuaa pelase ta mt boa a sua #Ib

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  4. Eu vou me matar, como eu empurrei o Justin? como eu digo sempre né Juh ? ~eu sou MEIA crazy~ acho que essa vai ser a frase da minha vida mano , na moral eu só falo iso o tmpo todo. KK
    POR: @Myprince_jus ;

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  5. Hahahaha, own, lindas, eu rio mto com vocês tendo esses ataques, porque é assim que eu me sinto tbm quando leio minha #IB (tá, p/quem não sabe, depois que eu escrevo, eu leio uma sduas vezes tudo, para corrigir erros e ver se ficou "legal". Mas, eu gosto qnd vcs "rejeitam" o Justin, pq... eu sou mutcho má! kkkkkkkkkkkkkk #nn

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