03 fevereiro 2012

You Make Me Love You - Capítulo 13

 Realmente surpresas!

 


  Então, o Justin programou para mim e para Manu a coisa mais chata e patricinha do mundo. Só a Manuela para gostar de uma idéia idiota dessas. Basicamente, o “amor da vida da minha amiga” planejou para nós duas um dia “de princesa” – segundo a atendente – no SPA! Eu sei... ECA! E para piorar, o cara-de-pau ainda teve a ousadia de mandar fechar o lugar todo só para a gente. Se outras pessoas quisessem vir aqui hoje, não poderiam! Argh, nem um pouco egoísta isso, hein, senhor Bieber?

   - Ok, meninas. Eu vou deixá-las à vontade. Às 16 horas, eu apareço aqui para buscá-las e levá-las até a arena do show! Vão ficar bem? – perguntou. Awn, apesar do enorme tamanho, Kenny era fofo!
   - Claro que sim, Kenny! Pode ir, sem medo!- Manuela disse, sempre empolgada.

   Logo, Kenny saiu e ficamos só nós duas com as atendentes desconhecidas. Todas super sorridentes... Se isso me irrita? Muito! Odeio esses falsidade plástica, parece que com seu “sorriso mega simpático” quer te forçar a aceitar tudo o que ela oferece!

   -Olá, Manu e (Seu Nome)!- falou a moça que estava mais próxima de nós. – Prontas para relaxar e ficarem lindas?

   Só eu percebi que ela misteriosamente sabe nossos nomes e sublinarmente nos chamou de feias e estressadas?

  - Claro que sim! – respondeu Manuela, não me dando tempo nem de pensar direito.
  - Ok! Antes de tudo, eu sou Daniela! – continuou a tal moça, com o mesmo sorriso retardado na cara  – E, para ficarem no nosso SPA, não precisam usar essas roupas pesadas. Creio que vocês nem pensaram nisso, não é? – ela riu - Mas Justin pensou, ele pediu para deixarem o traje adequado aqui, hoje mais cedo!

   Ela pegou quatros saquinhos bonitinhos, olhou os nomes que vinham escritos em cada um e nos entregou, dois para cada. Depois indicou um lugar para nos trocarmos. Por Deus, como eu odiava aquilo e queria ir embora logo!
  
   Assim que fechei a cortina do provador em que estava, olhei o que continha em uma das sacolinha e... Desde quando aquilo era um “traje adequado”? Era um biquíni tomara-que-caia roxo. Até parece que eu vou ficar desfilando de biquíni no meio de um monte de mulheres desconhecidas e com sorrisos falsos. Por precaução, chequei o que havia no outro saquinho. Era um roupão. Finalmente algo realmente decente.
  
  Sabia que reclamar, não ia adiantar NADA. Já estava ali mesmo, num SPA em NY, a quilômetros de casa. É como dizem: quem está na chuva, é para se molhar. Assim, vesti o biquíni e ficou até... Legal. Eu gostava de roxo!

   - (Seu Nome), já está pronta?- Era Manuela, me chamando fora do provador.
   - Quase! – respondi, enquanto colocava o roupão.

   Ao sair do provador, me enrolei um pouco com a cortina e Manuela riu da minha cara. Queria bater nela, eu estava atrapalhada assim por culpa dela. Aliás, TUDO ultimamente era culpa dela!

  - Enfim, gostou do biquíni? Eu achei o meu tão lindo!- disse ela enquanto abria uma fresta do roupão, para me mostrar.

  O modelo dela era igual ao meu, a única coisa diferente era a cor. A dela era rosa. Bem a cara dessa maluca mesmo, que parecia estar adorando essa frescura toda. Manu me puxou pelo braço, me levando até onde Daniela nos esperava.
  
   A tal moça nos levou para trinta mil lugares diferentes. Era sauna, banho turco (que raio de nome é esse?), banheira de hidromassagem e outras coisas. Para mim era tudo tão igual, tudo ali tinha água ou vapor. Água ou vapor! Quase dei graças a Deus, quando Dani nos levou a penúltima etapa antes do almoço. Era mais ou menos 14 horas e, eu já estava morrendo de fome.
  
   Seguimos para a área onde eram feitas as massagens, o que era... Bom e ruim! Bom, porque eu gosto de massagens e ruim, porque eu não quero qualquer desconhecida massageando meu corpinho. Mas, eu não podia reclamar já estava ali mesmo, então, meio que contrariada, me deitei naquela cama (ou sei lá o que aquilo parecia) estranha.

   Ok, admito eu estava gostando daquela “etapa” do dia. Mas, foi tão rápida! Logo, Daniela voltou até nós para informar a última coisa que faríamos: um simples banho relaxante! Parecia bom para mim. E foi! Apesar de estranhamente a água ter cheiro de rosas. Como eles fazem um negócio desses? E se eu fosse alérgica a rosas?

  Assim que eu terminei o banho, peguei a toalha que foi pendurada no ganchinho da parede e ela também não tinha um cheiro de toalhas normais. Porque tudo aqui tem que cheirar a flor? Estava me secando quando de repente, OUTRO DILEMA! O que eu vou vestir agora?!

  Percebi outro roupão dobrado em cima do banquinho que tinha naquele lugar enorme. E ao lado do roupão, outra sacola parecida com aquelas que ganhamos no começo do dia. Antes de pegar, li o bilhete que estava grampeado. Dizia mais ou menos assim:

  “Meio de última hora, eu pedi para minha mãe comprarem algo que pudessem e vestir. Nem sei como é, mas espero que agradem a vocês!
Justin.”

   Pior que está não fica,né? Dentro do saquinho, tinha outro embrulho. Abri com cuidado e tinha um conjunto de peças intimas, ainda com etiqueta de preço. Haja intimidade,hein? Ok, como era Pattie quem havia comprado, eu não iria implicar tanto. Aliás, eu vestiria isso por baixo do roupão, ou ficava pelada. Óbvio que vesti e depois coloquei o roupão por cima.

   Assim que abri a porta, Manuela também saiu da “sala” ao lado, onde estava tomando banho também. Ri da coincidência e nós duas andamos até achar Dani, que estava no corredor, folheando uma revista qualquer.

   - Bom, vejo que já acabaram,não?- perguntou, se aproximando de nós.

  Assentimos, sorrindo. E, logo, Daniela nos levou até o jardim, que ficava nos fundos do estabelecimento. Tudo bem que tudo tinha cara de ser meio superficial, mas era até bonitinho! Lá havia várias mesinhas fofas, mas em apenas em uma tinha duas atendentes, colocando o “prato do dia” (do restaurante ao lado, aposto!) sobre ela!

   As moças puxaram a cadeira para que sentássemos e assim que o fizemos, as duas junto com Daniela se retiraram do local.

  -Então, não é tudo perfeito? Justin é tão fofo de ter pensado nisso! – comentou Manuela, entre uma garfada e outra.
  -Aff! Primeiro, não, não é tudo perfeito! E segundo, se o Justin espirrar do seu lado, você diz que ele é fofo, então... Fica quietinha e come!- falei.
  -Ai, grossa! – Manu me respondeu fazendo um biquinho. Eu apenas ri.

   Logo, que acabamos de almoçar, Daniela nos levou até a “parte final” do “dia de princesa” (Como isso era brega!). Era uma sala, no segundo andar do SPA, cheia de penteadeiras, itens de maquiagem, esmaltes, cremes de cabelo, entre mil e outras coisas.

  - Bom, está na hora de virarem princesas, não? – perguntou Daniela animada, enquanto duas outras moças, nos apontavam a cadeira em que deveríamos sentar.

  Sentei depressa e logo vi umas cinco pessoas vindo em cima de mim. Quase tive uma crise de claustrofobia com tanta gente ao mesmo tempo.
 
  -Hã... Tem que ser todos ao mesmo tempo? – perguntei, um pouco envergonhada.

  Elas riram e duas se afastaram. Não fazia muita diferença, mas pelo menos, as coisas estavam mais... Divididas? Enquanto uma moça fazia minhas unhas dos pés, a outra fazia a das mãos e mais uma mexia no meu cabelo. Olhando pelo canto do olho, vi o mesmo acontecer com Manuela, mas ela parecia estar adorando. Será que só eu sentia esses puxões de cabelo ou as moças quase arrancando a minha carne inteira ao invés da cutícula (inexistente)? Não sei se era bem assim, mas era o que eu sentia.

   Depois de muito sofrimento, as três acabaram e me olharam como se tivesse feito uma obra de arte. Na verdade, tudo estava muito bom, mas TINHA QUE ESTAR BOM, aliás, imagino o dinheiro que o senhor egoísta pagou para fechar esse SPA aqui. Mas, entre as três coisas o que eu mais gostei foi o meu cabelo, ele NUNCA ficaria assim se fosse eu quem tivesse feito.

  Logo, outra moça veio, armada de uma pinça. Epa, agora a coisa ficou séria. Ninguém, a não ser eu, toca na minha sobrancelha. Ou ela acha que qualquer desconhecida vai chegar, pinçar tudo de uma vez e me transformar em uma aberração? Está bem, talvez seja exagero, mas eu tenho meio que pânico de ficar com a sobrancelha feia.

   Assim que ela foi aproximando aquela pinça do além em direção as minhas lindas sobrancelhas, berrei:

  -ESPERA!
  - Que foi?- ela perguntou, preocupada.
  - Estou nervosa!- admiti.
  - Não precisa ficar!- a estranha maníaca da pinça riu. – Não vou mudar o formato, só limpar esses pêlinhos novos que cresceram e corrigir as suas falhas com um lápis especial e tudo!
  - Ok!- concordei, ainda nervosa!

  Ela começou. Na verdade, parecia um mamute arrancando “os pelinhos novos”. Eu faço isso com muito mais delicadeza! Depois de, aparentemente, 30 anos de sofrimento, ela acabou. Quando me olhei no espelho, a única coisa que consegui pensar foi: “Ela quase arranca a minha pele com aquele pinça louca, para essa coisa simples que até EU faço igual?”. Mas, para bancar a “educada”, sorri e disse que estava uma maravilha.

  Logo, outra moça se aproximou de mim com uma maleta. Ela colocou em cima da penteadeira, ou sei lá o que era, e abriu. Meus olhinhos brilharam! Aquela simples maletinha, tinha umas 50 aberturas. Toda lotadas de pincéis, base, pós, corretivos, sombra, batons, blushes. Tudo bem que entre aquela maravilha, sempre tinha algo exagerado demais, mas se pudesse roubava a mala dela e saia correndo.

  -Tudo bem, linda? – ela começou falando.  – Então, vocês irão para um show, não é? Acho que uma maquiagem leve iria ficar ótima, não?

  Concordei e ela começou. Eu gostava que me maquiassem, aliás, eu não sou do tipo que tem muita paciência para passar certas coisas impossíveis, tipo, delineador, que é mais ou menos a frustração da minha vida, por NUNCA ficar retinho.

   Ela conseguiu fazer uma maquiagem linda, em pouquinho tempo. Por incrível que pareça, aquilo foi o que mais gostei. Ela, de algum modo, conseguiu deixar a make do jeito que eu gosto: SIMPLES, MAS BONITA! Odeio usar muitas coisas e sair pela rua parecendo que estou de máscara, como muitas garotas fazem. Basicamente, o item de destaque ali era a boca, que estava com um batom rosa lindo, enquanto os olhos estavam bem básicos.
  
   Assim que a maquiadora se afastou, eu levantei da cadeira e Daniela se aproximou. MAS QUE GRUDE,HEIN? DESENCOSTA, LOUCA!

   - Nossa, ficou linda! – ela falou, enquanto me passava algum traje e duas outras sacolinhas. – Agora que o nosso trabalho acabou, aqui está uma roupa que o próprio Justin mandou comprar para vocês irem ao show, a propósito, Kenny já chegou e está esperando vocês aí fora!

  Sorri, enquanto me afastava da louca e ia em direção ao provador, para me trocar. Abri o zíper da capa que encobria a roupa e fiquei de queixo caído, era um lindo vestido roxo, do tipo, que eu ficaria até com pena de vestir, se não fosse a única roupa disponível. Me desfiz do roupão e vesti a 8º maravilha do mundo.

  Mexendo em uma das sacolinhas, encontrei um par de sapatilhas pretas. Olhei o número e a ÚNICA coisa que consegui pensar foi como esse moleque sabia essas coisas da gente. Aliás, nem sei por que pensei nisso, do jeito que Manuela contou a ele tudo sobre nós, surpreendente mesmo seria ele não saber.

  Calcei as sapatinhas fofinhas e fui olhar o que tinha na outra sacolinha. Nada demais, apenas a roupa com a qual eu havia chegado aqui e o tal biquíni roxo. Assim, peguei a pequena sacola e abri a cortina do provador. Sentei em uma das banquetas que ficavam na recepção do lugar, enquanto esperava Manuela acabar.

  Logo, ela saiu de uns dos provadores, se sentindo a diva. E, bom, de certo forma, estava diva mesmo. Ela usava um vestido preto e nos pés, sapatilhas, assim com eu. O cabelo estava solto, mas com algumas tranças, um penteado que eu nunca havia visto em ninguém. Enquanto a maquiagem dela era o contrário da minha: um pouco mais escura nos olhos e na boca, um batom nude. Own, minha amiga parecia muito fofa de longe, mas de perto, ela ainda é a mesma Manu histérica de antes, que assim, que me viu começou a gritar:

  - AHHHH! ESTAMOS TÃO DIVAS!

  Ri da reação dela, e puxei-a pelo braço, para que fossemos embora, afinal, Kenny nos esperava. Agradeci ao dia “maravilhoso” à Daniela e nos despedimos.

   Assim que passamos pela porta de entrada, Manu me puxou para que fossemos mais de pressa, Kenny nos esperava em frente ao seu carro. O procedimento foi o mesmo daquele da manhã. Kenny abriu a porta para nós, sentamos, ele contornou o carro e foi para o banco de motorista, acelerando. Pronto para nos levar ao lugar do “grande” show.

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  Ok, eu sei que prometi postar esse capítulo ontem, mas não deu tempo =/
  Enfim, eu espero que gostem e sei lá, não tenho mais nada para dizer! Hahahahah
  Beijooos :*

(Imagem que ilustra o post é da blinding lights.
Enquanto as das roupas, maquiagens e anfins, vocês encontraram o perfil delas ao lado da imagem no we heart it!)                                      

2 comentários:

  1. Woooooun Juuh tah mtoo lindoo msm !! Desculpa a demora p / ler éh qe como o capitulo tava grande eu naum tive tempo mais agora eu lii ! e taah mtoo perfeitoo msm Parabéns de verdade ! Voc escreve mto bem .. e euuu tooo mtoo curiossa tá ? então faz o favor de postar o proximo capitulo logoo porq se naum a minha cabeçinha naum aguenta #rum hahaha (: Ameeeei

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    1. Hahahahahaha! OOOWNT! *--* Já te disse que você é uma fooofa, Vih? :) Vc é mto mto mto mto mesmo :)

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