26 novembro 2012

3. You Make Me Love You - Capítulo 28


Defina "diversão"...



Belieber's POV


 
    Afivelei o cinto de segurança com força.

     Como eu previra, Justin havia conseguido me alcançar e me impusera a sua vontade. Ele me dera apenas a opção de terminar o café da manhã e tomar banho, mas fora só isso. Durante o resto do tempo, eu passei por completa vigilância constante. Nem quando ele foi se arrumar, retirou os olhos de mim. Justin me trancou consigo no banheiro, enquanto se preparava para tomar banho. Admito que a visão do momento foi maravilhosa, mas ainda assim, não consegui controlar minha ansiedade.

     - Animada? – perguntou, quando já estávamos fora dos limites de sua propriedade.
     - Você pergunta tão seriamente que chego a acreditar que você se importa. – falei, cheia de sarcasmo.
     - (Seu Nome), você sabe que eu só fiz isso para o seu próprio bem.
     - Justin, nós estamos indo a um parque de diversão, não tomar vacina, ok? – assinalei, sem dar importância as suas palavras. – Para falar a verdade, tomar vacina seria bem mais divertido do que tudo isso...
     -Você fala isso porque ainda não chegamos lá. Espera só! Assim que nos aproximarmos de uma roda gigante, você vai se animar. Aliás, se prometer se comportar direitinho, eu até compro um doce para você...

     Bufei, sem vontade de ser recíproca com a brincadeira. Justin riu baixinho do meu comportamento. Talvez ele estivesse finalmente percebendo o meu extremo desagrado em estar indo de encontro à morte. Mas nem isso o fez parar ou dar meia volta. Pelo contrário, suas mãos se apertaram no volante do veículo, enquanto ele acelerava mais e mais.

     Permaneci calada durante o resto do percurso. Eu estava mal humorada demais para ficar sorrindo e fingindo que estava empolgada. Embora eu realmente quisesse que Justin ficasse feliz por sentir que estava fazendo algo legal por mim, eu não conseguia fingir. A cada centímetro que o veículo se movimentava, sentia vontade de abrir a porta e sair dali correndo – ou, no caso, me espatifando no asfalto.

    Ao olhar pela janela e avistar aquela explosão de cores, um arrepio correu por minha espinha, enquanto meu estômago começava a ficar oco. Para falar a verdade, o espaço era realmente lindo. Não era um parque temático e conhecido e, sim, apenas mais um desses que se encontram aos montes por aqui. Ainda assim, era diferente de qualquer coisa parecida na minha cidade natal. Por um segundo, me imaginei em uma cena de filme.

    Justin estava dirigindo lentamente até o local de estacionamento, enquanto eu ainda analisava o lugar. Dava para ver, ao longe, aquela roda gigante que parecia capaz de sair rolando pela cidade a qualquer momento, espalhando destruição por aí. Havia outros “brinquedos” mais assustadores, embora nenhum deles me assustasse mais do que aquele conjunto de metais formando uma trilha repleta de subidas e descidas desnecessárias. Evitara ao máximo pensar na denominação dada àquele monstro.

    Só percebi que meu namorado não estava mais ao meu lado, quando a porta se abriu, induzindo-me a sair do carro. Precisei da ajuda de Justin para conseguir me livrar do cinto de segurança, o que provou mais uma vez que eu não estava no meu estado normal. Assim, segui junto a ele, caminhando para onde ele quisesse me levar.

     - Aonde você quer ir primeiro? – perguntou, quando ultrapassávamos os limites do parque.

     Eu mal conseguia ouvi-lo, ocupada demais em analisar cada detalhe do local onde me encontrara. Havia uma música pop ecoando por todos os cantos em um volume baixo. Meia dúzia de crianças corria de um lado para o outro, porém grande parte do parque estava preenchida por casais ou grupos de adolescentes.

     - Eu não sei. – respondi, afinal. – Qualquer lugar.
     - Bom, como você ainda está tremendo de medo, que tal começarmos devagar? – ele parecia que estava falando mais consigo mesmo do que comigo. – Que tal irmos naquele pula-pula ali?

      Meu olhar correu até onde Justin apontara. Havia realmente um enorme pula-pula completamente colorido, como tudo ali. Crianças pulavam freneticamente, como se quisessem alcançar o céu, até que o supervisor alertou que o tempo acabara e, então as mães histéricas se apressaram para pegar seus respectivos filhos. Tirando isso, não havia fila nenhuma.

     - Sério? – perguntei, recusando-me a acreditar que ele realmente queria fazer aquilo. – Não é melhor comprar alguns tickets antes?
      - A gente vê isso depois...

     Justin me puxou, correndo. Eu desacreditei que ele fosse tentar realmente tentar enrolar o jovem monitor, mas isso implicava algo com o qual eu ainda não havia me acostumado. As coisas acontecem com mais facilidade quando seu nome está estampado na capa de alguma revista ou na boca das pessoas. Já haviam se passado dois anos e eu ainda não tinha certeza se um dia me conformaria com isso.

     As preocupações sumiram de repente, quando a única coisa que eu precisava me importar era em me divertir. Não cheguei a ter tempo. Em questões de segundos, Justin dera um pulo tão bruto, que a única coisa que consegui fazer foi cair sentada sobre o material inflável. Com esforço, tentei me levantar inúmeras vezes, sem sucesso. Meu namorado continuava pulando e dando cambalhotas no ar como uma criança.
        
     Quando finalmente consegui me firmar em pé, pronta para realmente começar a aproveitar a situação, uma voz externa ecoou em meus ouvidos. Com um pesar no coração, notei que uma nova fila começava a se formar e que nós não poderíamos ficar ali por mais muito tempo. Sem disposição para cair sentada mais uma vez, engatinhei devagar até sair, me deparando com um grupo de crianças de 10 a 12 anos de idade.

      Gritos ensurdecedores perfuraram meus tímpanos. A situação só piorou, quando Justin apareceu atrás de mim, despertando o lado mais histérico das meninas. Ajeitei o cabelo – que estava levemente destruído pela experiência anterior – e sorri da forma mais gentil e convidativa que pude, enquanto observava câmeras e blocos de anotações surgirem aos montes.

      Atendemos a todos, sem exceção. Aquilo foi a melhor coisa que poderia ter acontecido já que gastávamos parte do tempo fazendo coisas importantes ao invés de bater perna por aí. E, como se não bastasse eu estar aliviada, fui praticamente dopada por uma onda de meiguice, quando um garoto, que informou que se chamava Pedro, disse que se casaria comigo, um dia.

     - Não me faça esperar muito... – respondi, sorrindo.

     O pequeno garoto assentiu, antes de sorrir e seguir para se divertir, junto aos amigos, que fizeram o mesmo. Assim que ficamos sozinhos novamente, Justin me fitou pelo canto do olho, antes de perguntar:

     - O que ele tem que eu não tenho?
     - Não sei. Talvez maturidade... – provoquei, rindo.
     - Golpe baixo.
     - Não fique zangado! – miei, tranquilizando-o. – Eu te amo, príncipe, mas... O Pedro tem um charme especial.

     Justin riu, antes de contornar minha cintura, suavemente. Ficamos caminhando por entre os diversos métodos de tortura existentes ali, até chegarmos à barraquinha, onde vendia cartelas e cartelas de tickets para diferentes brinquedos e jogos do parque. Aparentemente, ali era o único metro quadrado seguro.
 
      - Aonde quer ir agora? – perguntou Justin, parando para se sentar no banco de praça, ao lado de um pipoqueiro.
     - Que tal para casa? – sugeri, animada.
     - Nada disso! Que tal a roda gigante?
     - Ah, não tem outra coisa melhor, não?
     - Deixa de ser boba, (Seu Nome). Não há nada mais romântico. Isso não torna tudo melhor?       
     - Não... – miei, fazendo um biquinho comovente.

     Aparentemente, Justin não se convenceu. Levantando-se rapidamente, ele me puxou pela mão, saindo correndo pelo parque inteiro e, consequentemente, me fazendo esbarrar em algumas pessoas no caminho. Felizmente – ou nem tanto – só havia dois outros casais esperando pacientemente até ter a oportunidade de sentar em uma daquelas cabines e ficar rodando no céu, como um pião.

     Como era usual, logo que demonstramos “nosso” interesse, outras dezenas de pessoas formaram uma fila bastante disforme. Mantive um sorriso no rosto, enquanto a garota atrás de nós – que aparentava ter uns 20 e poucos anos – puxou assunto, camuflando um nível maior de excitação. Eu estava até me divertindo, diante daquilo, quando notei Justin mudando o foco da situação.

      O jovem encarregado da segurança da roda gigante estava conversando com Justin e, assim, segundos depois, me vi sentada sobre o estofamento vermelho do banco duplo da cabine, enquanto o profissional afivelava todos os meios de segurança. Contrariando o objetivo dos mesmos, aquilo tudo só estava me deixando mais nervosa.

     Ouvi os ferros soarem agonizantes, enquanto nos locomovíamos um pouco. A roda girava pausadamente, enquanto o garoto que trajava uniformes do parque ajudava outras pessoas a se acomodarem. Em poucos minutos, já estávamos parados no ponto mais alto possível e a suposta diversão nem havia começado ainda. Eu não sabia exatamente quantos lugares ainda restavam disponíveis, mas rezei para que fossem preenchidos logo. Quanto mais rápido o sofrimento começasse, mais rápido acabaria.

      - Não olhe para baixo! – alertou Justin, quando ameacei fazê-lo.
      - O que foi agora? O parque está desmoronando abaixo de nós? – perguntei, irônica.
      - Não diga que não avisei...

      Suspirei, incapaz de desobedecê-lo. Fechei os olhos calmamente, relaxando, enquanto recostava a cabeça em seu ombro. Parecia que as coisas estavam finalmente mais tranquilas, mas era só aparência mesmo. O vento tocou meu rosto com a suavidade e eu voltei a abrir os olhos para apreciar o azul intenso diante de mim. Má deia.

       Involuntariamente, olhei para o vazio abaixo. Eu estava presa àquele suposto brinquedo ordinário, com altas chances de se desintegrar. Eu havia ouvido a estrutura ranger, quando nos movemos por um pouco tempo. Como alguém poderia me garantir que tudo ficaria bem e nenhum parafuso essencial se despregaria e em questão de segundos, o parque todo estaria em chamas, como num filme da série “Premonição”?

      O ultimo lugar fora preenchido e a roda começou a girar em velocidade constante. Eu já podia sentir uma leve vertigem misturando-se com o meu pânico. Agarrei Justin o mais forte que consegui e enfiei o rosto em sua camisa, na esperança de enganar a mim mesma, mentindo que eu não correra nenhum risco de vida.

     Ele riu, perto de mim. Por um segundo inteiro, cogitei a ideia de arrancá-lo dali e empurrá-lo para o vazio para ele finalmente entender a minha agonia. Porém, para fazer isso, eu teria que soltar o seu braço primeiro e parecia impossível. Meus músculos tinha feito o favor de congelarem envolvidos no corpo de meu namorado. Eu não desgrudaria dele, nem se quisesse e... Nem queria mesmo.

      Senti a respiração de Justin bater lentamente em meu rosto e por um segundo achei que pudesse relaxar, mas não consegui. Meu lábio começou a doer inexplicavelmente e, só então, notei que os estava mordendo com a maior força que podia. Meus dentes quase fazendo os lábios sangrarem.

      Tentei afastar a sensação de vazio no estômago, me concentrando em qualquer outra coisa, mas parecia impossível. Ao meu redor, só conseguia ouvir gritos e risadas incontroláveis. Aparentemente, eu era a única por ali que estava realmente sofrendo com tudo aquilo. A confusão ao meu redor só me deixou com um pouco mais de dor de cabeça.

      E, de repente, quando eu já estava prestes a enlouquecer, o movimento constante parou. Na realidade, eu ainda não tinha total certeza, já que me mantivera com os olhos bem fechados, sem a mínima coragem de abrir. Porém ainda havia a possibilidade de que eu conseguira me distrair e que minha mente estava me levando para um lugar mais seguro do que o que eu realmente estava.

       - Já acabou, princesa! – Justin pareceu sorrir, quase me confortando.
      
       Hesitei, antes de abrir os olhos, novamente. Com alivio, percebi que havíamos realmente parado. Tentei ignorar o fato de que estávamos a distantes metros do chão e fiquei repetindo mentalmente para mim mesma que finalmente havia acabado. E eu conseguira sobreviver.

      - Pensei que ficaríamos aqui para sempre... – sussurrei baixinho. Minha voz havia sido completamente sugada pelo desespero.
      - Deixa de ser dramática, vai...

      Dei de ombros para a afirmação do Justin, incapaz de continuar a falar. Parecia que todo o meu tremor anterior havia se concentrado na minha garganta. Assim, com calma, afrouxei lentamente meus braços dos de meu namorado, tentando não prejudicar sua circulação, embora muito provavelmente eu não fosse capaz de tanto.

     Demorou uma eternidade até que eu pudesse, afinal, encostar os pés no chão novamente. E, meu Deus, que sensação maravilhosa!

      - Então, preparada para ir a algum outro lugar muito melhor? – perguntou Justin, animado.
      - Que tal comer alguma coisa? – sugeri, cortando sua animação sem dó. – Aliás, se eu conseguir andar até algum lugar, porque minhas pernas ainda não pararam de tremer...
      - Quer que eu te carregue?
      - Não, não, não! – respondi de imediato. – Fique longe de mim, porque hoje você só me meteu em roubadas.
  
    Ele não pareceu dar o mínimo crédito as minhas palavras e continuou caminhando, consequentemente, me arrastando pela enorme extensão do parque, até chegarmos a uma das diversas barraquinhas de doces e salgados. Assim, nós pedimos qualquer coisa para beber e optamos por um cachorro quente.
        
    Felizmente, a metade do resto do passeio foi tranquila, ao menos para mim. Nós dois ficamos jogando aqueles jogos de prêmio e depois da décima quinta tentativa, Justin conseguiu um enorme urso de pelúcia para mim. Fiquei feliz por no mínimo cinco minutos, até ele usar o presente como uma forma de suborno para tentar me fazer entrar em uns três brinquedos com a palavra “morte” envolvida. O resultado não fora muito positivo.

     Aproveitei o maravilhoso tempo extra de qual dispunha sozinha para tirar fotos de coisas aleatórias, enquanto meu namorado se matava sozinho em algum lugar muito acima de mim, que estava completamente segura presa ao solo.       

      Já estava anoitecendo, quando Justin pareceu finalmente se aquietar. Assim, pude concluir que, apesar de muito pânico em certas horas, o dia fora agradável. Já estava quase me sentindo confiante o suficiente para pedir para voltar para casa, quando uma bomba foi despejada no meu colo.

      - Ei, faltou a montanha russa! – o rosto de Justin se iluminou, rapidamente.
     
      Surtei. Da forma mais rápida que consegui, dei um soco na cara de Justin, deixando-o caído no chão e saí correndo pelo parque, gritando. Eu podia claramente ver as pessoas me olhando como se eu fosse algum tipo de aberração ou como se estivesse pegando fogo. Sem me importar, sai dos limites do parque e me taquei no primeiro arbusto que vi. Tudo isso, mentalmente, claro!

       - Sério? – perguntei, tentando me focar no que acontecia diante de mim. – Tem certeza que já não está cansado?
       - Cansado? Claro que não! – respondeu, contrário ao que eu esperava. – É a parte mais divertida do parque. Nós não podemos ir embora sem dar uma passada rápida...

     Precisei resistir à vontade de dizer um “não”. Justin me olhava como uma pequena criança inocente diante do seu primeiro presente de Natal. De certa forma, dava para perceber que isso era exatamente o que estava acontecendo. Eu não estava diante de Justin Bieber, o “astro pop que trabalha dia e noite”, mas, sim, diante do meu namorado, a minha criança que é maior de idade. Me derreti por dentro.

     Em poucos minutos, nós estávamos na fila da montanha russa, que parecia mais assustadora ainda de perto. Ao meu lado, um jovem extremamente impaciente batia o pé no chão, com o maior sorriso do mundo no rosto, enquanto a fila andava devagar e as pessoas a nossa frente iam se acomodando nos vagões.

     Quando chegou a nossa vez e o monitor nos olhou sugestivamente para que nos dirigíssemos ao lugar vago seguinte, entrei em um pânico interno. As coisas não melhoraram, quando o enorme urso de pelúcia que eu apertava firmemente foi retirado de minhas mãos e substituído por uma pequena identificação para que eu pudesse pegar o objeto, ao final do percurso.

     - Não é demais? – Justin quase quicava no assento, enquanto duas garotas tentavam com dificuldade afivelar tudo o que me transmitia uma segurança claustrofóbica.  
     - É... – miei, lutando contra a secura na garganta.

     Gemi baixinho, quando uma voz ecoou pelas caixas de som e, de repente, o carrinho começou a se locomover em um ritmo devagar, enquanto continuávamos em linha reta. Bastaram apenas alguns segundos até que nos aproximássemos da primeira subida, que fez meu coração bater em um ritmo acelerado. Fechei os punhos com força, tentando me manter firme. Ou pelo menos, aparentar.

     A primeira descida foi traumática. O vento batia rápido contra o meu rosto, enquanto o decorado carrinho em que eu me encontrava parecia estar caindo para o além. Uma vibração contínua se deu em minha garganta, fazendo minhas cordas vocais doerem. Eu estava gritando. Descontrolada e fervorosamente, mas gritando.
   
     O percurso começou a ficar mais assustador. Nós passamos por diversas curvas, descidas e chegamos a ficar de cabeça para baixo em algum momento. Durante todo esse angustiante tempo, permaneci gritando incansavelmente, mas parecia que eu era a única. Além do meu berro desesperado, a única coisa que chegava aos meus ouvidos era o som do vento batendo contra a minha pele. Eu não tinha certeza, mas havia uma possibilidade de eu ter ficado surda. Surda de pavor.

      Repentinamente, nós paramos bruscamente. Se eu não tivesse grudada ao assento por todas aquelas cordas, fitas, fivelas e metais estranhos, eu teria voado a quilômetros e quilômetros devido ao efeito da parada inesperada. Mas não aconteceu, embora essa fosse a última coisa com a qual me preocupara.

      Quase não consegui identificar o que estava acontecendo ao meu redor. Meu corpo todo ainda parecia estar dopado pelo pavor. Havia alguém desafivelando todos aqueles aparatos que me mantinham presa ao carinho, enquanto risos de pessoas animadas se espalhava ao meu redor. Sobre todos esses, uma voz se destacava. Talvez por estar mais perto de mim ou porque meu subconsciente já ter memorizado o quão importante aquela melodia soava para mim:

     - Acho que ela entrou em estado de choque...
     - Não... – pronunciei com dificuldade. – Eu... Estou bem. 

     Aparentemente, eu não havia sido tão convincente, já que Justin tomara a iniciativa de me retirar dali, me pegando no colo como costumava fazer quando estávamos a sós. Ele me levava praticamente utilizando um só braço, enquanto carregava com o outro meu novo amigo peludo gigante. Podia sentir olhares sobre mim, mas não me importava. A única coisa que passava pela minha cabeça era que essa experiência aumentava em 80% o meu risco de ter ataques cardíacos bem antes do esperado.

    - Eu não deveria dizer isso, mas você é tão minha, quando está com medo!

    A voz de Justin sempre tivera um efeito tranquilizador em mim, mas não estava dando muito certo dessa. Talvez a teoria sobre o estado de choque fosse mais verdadeira do que eu pensava. Ainda assim, não era exatamente isso em que eu queria pensar, aliás, eu nem sabia se perder meu tempo com pensamentos aleatórios valeria à pena. Tentei apenas me confortar sobre o peitoral do meu namorado, enquanto segurava o choro de desespero. Montanhas russas parecem inocentes, mas não são.
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Capítulo 28, bebês!
  Enfim, eu estou postando logo hoje, porque não tenho certeza quando voltarei a postar. Hahaha, ok, calma! Não será tanto tempo, mas eu provavelmente não postarei nem amanhã, nem depois. É que as coisas estão meio corridas aqui. É passeio da escola, coreografias de trabalho, coreografias da dança fora da escola, apresentação de teatro, teste, testes, etc, etc...
   Resumindo, vou enlouquecer antes dos 16 '-' hahaha
  De qualquer maneira, espero que gostem do capítulo, lindas.

4 comentários:

  1. GOSTAR É POUCO EU AMEEEEEEEEI HAHA' CONTINUUA LOGO DIVAAA;
    Bjs ^^

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  2. Ai meu Deus, que capítulo perfeito cara *-* Tipo, achei muito fofo o Jus e ela no Pula-pula hahah :) e tipo, ela falando de como ela não resiste ao jeito ''inocente'' dele, é tão perfeito.. bá u_u tipo, eu fico imaginando como seria ele fazendo isso.. OH GOD *-* haha Enfim,tá perfeito, como sempre *-* Continua, Princesa ^^ @it_Stephanie_

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  3. Aatte parecee que nos nao vamos gostar de algum cap. seu neh Juh pfv nao faca mais essa pergunta okay? ok! Boom maaiis vamos ao que interessa esse cap ficou super ilariio hahaha td bem que eu tenho um pouco de medo de parques de diversoes maiis o drama foii demaaiis lkkkkk mai td beem nao demora pra postar nao pq eu fiico anciosaa u.u bjs @BiebasMyPride

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