18 novembro 2012

3. You Make Me Love You - Capítulo 25



Inusitado
Música do capítulo: Exagerado - Cazuza

Belieber's POV


  
O tempo correu mais depressa do que eu esperava. Em minha mente só haviam passado algumas horas, mas o crepúsculo desenhando uma frieza no céu contrariava minha teoria. Eu estava deitada suavemente sobre o peitoral de Justin, enquanto ele massageava meu cabelo. Minha concentração toda estava em contar as batidas do coração dele até agora, mas eu me perdera rapidamente.

     - Talvez a gente devesse voltar... – afirmei, repentinamente.
     - Por quê? – Justin endireitou-se, sentando.
     - Porque está ficando tarde. Vai querer morar aqui? Debaixo de uma árvore?
     - Por mim, parece uma boa ideia! – seus olhos se estreitaram, diante da minha reprovação.
     - Se esse for o seu plano, prepare-se para morrer de fome.
     - Deixa de ser dramática! Tem muita coisa aí ainda...
     - Até quando, Justin? Até quando? – falei, exagerando na expressão vazia e olhos dramáticos, na tentativa frustrada de imitar uma cena de algum filme.

      Justin ignorou minha atuação falha e pensei que talvez ele não ligasse se eu morreria ou não. Com uma crise de carência de atenção, me voltei para as últimas fatias de um bolo que restavam dentro da cesta. Comi um pequeno pedaço e, com uma gentileza desnecessária, cedi o último a Justin, levando a fatia até sua boca, enquanto ele sorria para mim.

     - Está vendo como é possível viver embaixo de uma árvore? – perguntou, após acabar de mastigar.
    - Claro. Só morreremos de frio, mas tudo bem. – provoquei, decidida a estragar seus planos.
    - Isso, jamais...
    
    Ele me puxou para perto, abraçando-me apertado. Mordi o lábio inferior, sem-graça. Eu simplesmente perdia a linha de raciocínio e a minha taxa de sanidade quando Justin era fofo ao extremo, sem necessidade. Assim, me confortei em seus braços, relaxando por fim e me refugiando do vento frio, que vinha de um lugar desconhecido.

    Meus pensamentos ficaram bagunçados, enquanto eu voltava a me perder em uma confusão interna. O bom disso é que, ao menos, eu não chateava Justin, quando deixava a minha pressão sobre mim mesma dentro da minha cabeça. Tomara que ele não consiga ler pensamentos...

    Um ruído fraco e oco tomou conta de meus ouvidos e eu, finalmente, voltei à realidade, deixando minha discussão mental para trás. Percebi então que começara a chover, mas nenhum pingo fino de chuva caíra sobre mim ainda. Até agora.

    Duas gotas grossas de água bateram em meu cabelo e rosto. A chuva se acumulara nas folhas da árvore, que agora jogava tudo sobre nós com uma força que chegava a machucar. Diante disso, afastei-me rapidamente de Justin, me prontificando a arrumar tudo para podermos ir embora. Enquanto fazia isso, notei a expressão fechada do meu namorado, aparentemente frustrado por estarmos sendo expulsos dali de forma tão natural. Porém, quando a chuva engrossou ainda mais, ele aceitou que não dava para continuarmos enrolando por mais tempo.

     Assim como quando chegamos, ele segurou firme a minha mão, antes de sair correndo. Eu sempre tinha que fazer mais esforço para continuar no mesmo ritmo que ele, nessas situações. Dessa vez, fora ainda pior, já que a grama ensopada dificultava a corrida. Desliguei-me da pressa e aproveitei os pingos gelados que deslizavam por meu corpo. Era uma sensação boa, com um leve sabor de liberdade.

    Paramos de correr.

    Justin, gentilmente, abriu a porta do carro e eu entrei depressa, ansiosa para que ele não ficasse na chuva por muito tempo. Foi somente quando ele entrou no veículo também, se sentando ao meu lado, que notei o quanto ele parecia ofegante e... Molhado. E, eu idem. Nossas roupas estavam grudadas no corpo, mas, ainda assim, minha visão era melhor já que a camisa branca de Justin deixava seu tanquinho muito mais desejável.

    Em um piscar de olhos, estávamos nos beijando. Foi algo rápido e intenso de uma maneira irresistível. Suas mãos sobre a minha pele, fazia com que a mesma ardesse sobre seu toque de veludo. Nossas línguas sincronizadas em um ato quente e desenfreado. Essas pequenas coisas em conjunto me faziam querê-lo mais e mais.

     Justin tentou nos aproximar ainda mais, mas o espaço não era propício. Suas mãos se apertaram em minha cintura, antes de nos espremermos no minúsculo espaço entre os dois bancos dianteiros do carro, tentando chegar até os assentos traseiros. Com mais disponibilidade, nada poderia nos atrapalhar agora.

    Justin beijou calmamente meu colo, subindo até meu pescoço. Minhas unhas arranharam suas costas, enquanto eu era incapaz de controlar a mim mesma. Minha blusa estava sendo puxada lentamente para cima pelas mãos cuidadosas do meu namorado. Queria me ver livre daquela peça ensopada o mais rápido possível, mas ainda havia uma porcentagem da (Seu Nome) certinha e responsável que me alertava que aquilo era certo. Não queria ceder ao meu lado santa agora, mas...

    - Justin, espera! – miei, sem-graça.
   
    Ele parou imediatamente, antes que seus lábios tocassem os meus novamente. Ouvi um suspiro de frustração, antes que seus olhos focalizassem em mim, incrédulos.

    - Acho melhor nós deixarmos isso para depois... – falei, evitando olhar diretamente para ele.
    - Você quer me enlouquecer, não é? – perguntou, confuso. – Por que motivo, que eu não consigo imaginar, você deixa que eu te beije da melhor maneira que posso, se no final você só vai interromper quando chegarmos onde interessa?
    - Justin, você quer mesmo fazer isso aqui? Em um carro? No meio do nada? – perguntei, tentando manter a razão.
    - Qual é o problema?

    Arqueei as sobrancelhas, sugestivamente, mas Justin não pareceu nem um pouco abalado. Aparentemente, ele não via mesmo nenhum problema naquilo. Aliás, não sei por que isso deveria ser motivo de surpresa. A mente de Justin não é o tipo de coisa que pode ser entendida facilmente por qualquer um.

    - Ok, deixa para lá! – dei de ombros. – Esqueci que estou falando com o garoto que tentou transar comigo no banheiro de um avião...
   
    Sabia que ele não ficaria calado diante dessa acusação, mas, ainda assim, dei-lhe as costas, me apertando para passar para o banco de carona, novamente. Quando me acomodei no assento, colocando inclusive o cinto de segurança, ouvi Justin chiar descontente atrás de mim. Ele também voltou ao seu lado original, me encarando.

    - Não vale! – falou, indignado. – Aquilo foi só uma vez e só tinha a gente no avião. O que você achava, hein? Que a aeromoça iria ficar fofocando o que a gente fazia ou deixava de fazer?
    - Sinceramente, sim. – ri. – Além disso, não importa. Nós estávamos em um avião. UM AVIÃO.
    - Exatamente! – constatou, como se tivesse razão. – Você não gosta de voar, eu não gosto de voar. Queria jeito melhor para relaxar?
    - Você ouve o que fala?
    - Haha, muito engraçado! – ele utilizou mal o tom irônico. – Mas você fala isso, porque não tem ideia de quantas garotas gostariam de uma experiência dessas comigo, ok?

     Revirei os olhos, dando pouca importância as suas palavras. Discussão encerrada, recostei-me confortavelmente no assento e fechei os olhos, esperando até sentir o carro se movendo abaixo de mim. Passaram-se longos minutos e então notei que nós não iríamos mesmo sair dali.

     - Você não estava falando sério sobre a história de morarmos embaixo da árvore, né? – indaguei, voltando-me mais uma vez para ele.
     - Claro que não! – Justin franziu o cenho, pensativo. – Mas... Depois disso tudo, não estou em condições de dirigir. Você deveria fazer isso!
     - Eu não tenho carteira ainda. Você sabe... – informei, questionando-me sobre a possibilidade de Justin estar fugindo de algum tratamento psiquiátrico.
     - Eu sei, mas não tem problema. Ninguém vai notar mesmo... É rápido!
     - Nós podemos morrer... – alertei.
     - Corro esse risco.

     A expressão de Justin parecia relaxada, mas ligeiramente irônica. Só então percebi que aquilo ainda era resultado da que estávamos conversando anteriormente. Parece que meu namorado não gosta de perder uma discussão. Ou talvez ele leve “sexo no avião” a sério.

     - Sabe que eu posso destroçar seu carro, né? – tentei, por fim.

     Houve um curto silêncio. Justin me analisou por um minuto, enquanto eu tentava manter a expressão séria. Afinal, não era mentira. Eu estava completamente capacitada a destruir qualquer coisa que eu tocasse, então, o carro não seria uma exceção. De fato, seria até mais fácil de destruir se eu tomasse a direção.

    - Ok, eu dirijo! – concordou, apertando o volante.

    Hum, venci.
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Capítulo 25, princesas!
   Está fraquinho, sim. Eu sei... :c :c :c
 Mas, pelo menos, eu postei hoje. hahaha. Eu fiquei devendo uma explicação a vocês ontem, mas na verdade não tem muito o que explicar. Só está faltando tempo e eu estou enlouquecendo com isso. hahahaha, mas tentarei voltar a rotina normal de posts. :)
Enquanto isso, se tiverem algum dúvida ou qualquer coisa, pergunta aqui http://ask.fm/JuhLiannaC (Na verdade, isso é uma propaganda cara-de-pau, porque eu estou entediada e, então, resolvi voltar a usar esse treco aí hahahaha)
   Ah, é CLARO. O capítulo de hoje é dedicado a Raffa linda, porque hoje é aniversário dela :) ÊÊÊ! Deem parabéns para ela (@CokeDaDemi)
  Por hoje é só...

(A imagem do post é da Sonia P White)
 
 

5 comentários:

  1. quero logo parte hot! pf

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  2. okay okay dona Julianna cap simples pequeno mais msm assim perfeito ficoou mto fofo adoro piqueniques banho na chuva não eh mto cmg não mais tudo bem hehehehe.........mais entao eu tbm quero que chegue parte hot again u.u. ~se eu sou safada? não não so um pouquiinhoo u.u hahahha~ mais continua logo minha divaa.
    P.s: odeio comentar em 'anoni.' mais por enquanto minha conta do google ta com problema
    @BiebasMyPride

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  3. Esqueci que estou falando com o garoto que tentou transar comigo no banheiro de um avião... ESSA É UMA DAS PARTES MAIS ENGRAÇADAS DE TODAS AS TEMPORADAS NA BOA KKKKKKKKKKKKKKKKK AMO ISSO <33

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