07 novembro 2012

3. You Make Me Love You - Capítulo 21


Quase em casa



Belieber’s POV


   
Foram necessárias 6 horas dentro de um avião particular para que Justin finalmente se aquietasse. Mas enquanto não aconteceu, tive que aguentá-lo frustrado e resmungão por não ter “tomado banho” comigo e ter sido ignorado algumas vezes. Felizmente, após o nosso primeiro pouso – em Atlanta, onde Alfredo ficou –, ele acabou percebendo que eu não estava tão ligada assim em qualquer coisa que fosse dita e me apoiou em seu peitoral, para que eu pudesse descansar.
         
     Senti uma onda de pânico, quando anunciaram que estaríamos pousando dali a alguns minutos. Não estava psicologicamente pronta para sair da minha zona de conforto. O colo de Justin era aconchegante demais para ser abandonado de uma forma tão rápida.

     - Ei, parece que chegamos! – anunciou, acariciando meu cabelo.
     - Vamos fingir que não e continuarmos aqui?
     - Eu até compraria essa ideia, mas você me ignorou quando eu sugeri perder o voo e continuarmos na Itália. Então, agora, é minha vez de ser mau com você!
     - Isso não é nada legal! – ri, sem vontade, me retorcendo no assento.

     Estava me concentrando no meu exagero dramático, quando senti meu corpo flutuar por entre as fileiras de poltronas. Justin estava me carregando suavemente até a porta do avião. Eu geralmente não gostava quando ele fazia isso. O modo extremamente leve como segurava meu corpo, sem fazer qualquer esforço aparente, me fazia sentir como uma almofada, privada de um peso significativo. Mas preferi ignorar o meu orgulho ferido e aproveitar-me de sua boa vontade.

    - Eu sei! – suspirou Justin, no meio do caminho. – Sou um idiota por te paparicar tanto, mas vamos fingir que eu não faço isso sempre...

    Assim, ele continuou a me levar sem qualquer outra expressão, além de sorrisos. Só finalmente me pôs de novo no chão, quando tivemos que retomar nossas bagagens e também por termos sido parados por um grupo de pré-adolescentes armados com uma câmera fotográfica.

   Ao voltarmos a nos concentrar no nosso trajeto, seguimos em um táxi. Era estranho usar esse meio de transporte depois de tanto tempo tendo um carro sempre esperando por mim. Porém dessa vez também nem fora tão diferente, já que Justin e o prestativo taxista se voluntariaram para acomodar as bagagens no porta-malas, antes de seguirmos nosso caminho.

    - Então, nós gostaríamos de ir para... – interrompi a mim mesma, vasculhando os bolsos em busca de uma pequena anotação. – Droga! Eu esqueci o nome do hotel!
    - Hotel? Sério? – Justin pareceu um pouco surpreso demais. – Pensei que você ficar na minha casa.
    - Por que achou isso?
    - E por quê não?
    - Justin, se eu não me engano, em algumas semanas, você estará tendo que viajar de novo, então... O que eu vou fazer na sua casa? – argumentei.
    - Ficar lá! – ele riu como se fosse óbvio. – Eu posso viajar e você, mesmo assim, continuar lá. Afinal, não pretende roubar a minha casa, né? Ou pretende?

    Eu poderia dar um leve soco no Justin ou mandar uma resposta à altura, mas notei o motorista meio confuso e entediado com essa discussão desnecessária, enquanto nos olhava impaciente pelo retrovisor. Não era hora para brincadeiras e conversas que não levariam a lugar nenhum.

    - Ok, Justin! – assenti, por fim. – Você venceu!

    Observei enquanto o lado criança de meu namorado falava mais alto e ele sorria, incontrolavelmente orgulhoso, após escutar essas palavras. Em seguida, informou um endereço – que certamente não era de sua residência – ao motorista e ajeitou-se na cadeira. Imediatamente, estranhei sua atitude, mas não era sempre mesmo que eu entendia as maluquices de Justin.

    Minha ficha só realmente caiu, quando após deixarmos o táxi, fui obrigada a andar alguns quarteirões infinitos. Eu não sei em que pedra Justin havia batido a cabeça, mas algum tipo de retardo mental o fazia pensar que o taxista iria colocar sua mini-mansão nas costas e sair correndo com ela, caso chegasse a descobrir a real localização.

     Sem ter como reclamar, segui acompanhando-o, lentamente, até a minha futura moradia nos próximos dias. No caminho, consegui achar a anotação sobre o hotel e liguei para o mesmo, cancelando a reserva que fizera há alguns dias atrás.

     Quando chegamos ao palácio que Justin carinhosamente chama de casa, desabei no primeiro lugar disponível: o chão. Caí por cima de algumas malas, mas não me importei. Pior mesmo seria ter que andar até algum quarto ou talvez até o sofá da sala de estar. De qualquer modo, não estava tão desconfortável assim ali. Bom, isso até Justin sentar sobre minha barriga, olhando para mim.

     - Deixa de bobeira, (Seu Nome)! – ele riu, diminuindo o meu sofrimento físico. – Pelo menos, estamos em casa e você pode ficar deitada fingindo que está morrendo até o fim do dia!
     - Não, não posso! – corrigi rapidamente. – Marquei com o decorador e a equipe de obra às 15h e... Eu não sei nem que horas são! Eu odeio essa porcaria de fuso horário!
     - Jura que você marcou isso para hoje?
     - Bom, quanto mais rápido melhor, não é?
     - Você é doida! Mas, pode ficar calma, princesa! – Justin, finalmente, começou a se levantar, me ajudando a fazer o mesmo. – São 13h. Você ainda tem muito tempo, então, tome um banho e relaxe, porque eu vou te levar para almoçar e depois também até sua mais nova casa.

     Assenti, sorrindo, extremamente satisfeita por sua preocupação e ajuda. Justin me levou até um dos mais de trocentos quartos do andar superior e deixou-me à vontade para me hospedar como bem entendesse. E, assim o fiz, deixando minhas malas jogadas em qualquer canto do cômodo e correndo para tomar um longo banho.

     Levou apenas quarenta minutos para que eu saísse do banheiro me sentindo quase completamente renovada. Por conta disso, nem me dei o trabalho de tentar organizar algo, por enquanto. Apenas desci até o primeiro andar novamente e encontrei um Justin muito bem arrumado me esperando no sofá.

    Depois eu posso assegurar que o único momento em que Justin se passou por um homem tão decente quanto aparentava foi no restaurante em que almoçamos. Durante o resto do dia, que estivemos na minha futura casa, as coisas que fui obrigada a ouvir foram “Ei, que tal pintarmos todos os cômodos de roxo?”, “Você podia mandar construir uma estátua minha, no jardim” e “Sério, você tem que pedir para ele encomendar uma cama em forma de nota musical, seria perfeita”.

    Os homens chamados para fazer o serviço pareciam bem mais pacientes com o Justin do que eu, inventando diversos pretextos que tornassem suas ideias apenas bobas, sem ser grosseiros. Porém, embora tivesse deixado claro todas as minhas preferências, permiti que Justin ouvisse e opinasse as sugestões que me eram dadas, já que minha disposição havia se evaporado após percorrer todos os cômodos que agora me pertenciam.
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Capítulo 21, gatinhas :)
   Não gosto desse clima morninho na IB, mas tudo bem!
   Enfim, falando em IB, eu falei ontem que tinha uma nova IB para indicar para vocês e tenho mesmo. É da fofolete @LivingSelenur
...

http://sonhodebeliebersjb.blogspot.com.br/
(Enfim, eu ainda não terminei de ler, porque tempo anda faltando para mim haha Mas é bem legal, porém, embora eu saiba que cada um sabe o que ler, eu me preocupo com vocês e... Não recomendaria para quem tem menosde 14 anos. Enfim, só uma recomendação mesmo =D)

   Por hoje, é só, bebês!
   Boa noite! Durmam todas bem!

(A imagem do post é do Daniel)

2 comentários:

  1. kra, to amando tua nova rotina de posts juh, um capitulo por dia, geralmente até dois, pfvr <333333 vei, quase enfiei a buzina do cara do prédio aqui do lado na garganta dele, pqp. Tentando me concentrar no negocio aqui ele vem com esse barulho do inferno -.- povo não entende que hora de ymmly é ((((((exclusivamente)))))) a hora de ymmly.....

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