21 novembro 2012

3. You Make Me Love You - Capítulo 26



Imaginação


Belieber’s POV

   O caminho até a casa foi completamente silencioso. Mas Justin ainda desviava seus olhos da estrada, algumas vezes, para olhar para mim, com um leve sorriso nos lábios. Conclui, então, que ele já havia deixado passar a nossa última e estranha conversa. Assim, relaxei também, voltando a minha atenção para a chuva que ia ficando mais fraca aos poucos.

    O percurso de volta parece mais curto do que quando estávamos indo. Em razoáveis minutos, já estávamos novamente dentro da garagem da casa de Justin, desafivelando os cintos de segurança. Só então, quando finalmente entrei no aconchego do lar, percebi o quão cansada eu realmente me sentira. Não havia feito nada demais durante o dia, mas mentalmente eu estava esgotada.

    - Está tudo bem? – perguntou Justin, enquanto tirava a camisa molhada, logo após deixar a cesta do piquenique em cima do sofá.
    - Tirando o fato de que estou morrendo de sono, tudo ótimo! – afirmei.

    Não me dei ao trabalho de me livrar das roupas molhadas, apenas me joguei na poltrona, desconsiderando o fato de que nada daquilo me pertencia. Por fim, fechei os olhos, buscando o silêncio e qualquer sonho que pudesse prender meu sono. Estava começando a alcançar algum, quando minha concentração falhou. A sensação de que meu corpo flutuava me incomodou. Em primeiro lugar, cheguei a pensar que era apenas efeito do sono, mas conseguir me libertar da dormência mental e abri os olhos.

    Nós já estávamos no meio da escada que levava ao segundo andar. Justin me carregava no colo com a maior facilidade do mundo. O balanço de seu caminhar só fazia com que eu ficasse ainda mais sonolenta.

    Ia começar a chiar sobre quanto aquilo era desnecessário, mas não estava com paciência para falar no momento. Então, fechei os olhos e deixei que meu namorado me levasse para onde quisesse. Minha audição era a única coisa que me localizava. Ouvi o barulho da maçaneta da porta, passos de Justin embaixo de mim e depois um silêncio estranho e duradouro.

    Água.

    Pingos rápidos de água quente caíram sobre mim, de repente. Berrei, irritada e surpresa. Abri os olhos, me deparando com o banheiro de Justin. Mais particularmente, nós estávamos sobre o chuveiro ligado. Calculei o nível de possíveis danos que ocorreriam a mim caso eu espancasse o meu namorado agora mesmo. Aparentemente, não parecia nada tão insuportável.

    - Justin, qual é o seu problema?

    Enquanto despejava socos em seu peitoral, ele apenas ria da minha reação exagerada. Isso não ajudou nada na minha raiva. Mas quando Justin me pôs novamente de pé sobre o piso molhado do Box, tentei não fazer um escândalo maior do que causara antes. Ainda assim, o melhor olhar de reprovação e censura não foi diminuído.

     - Você sabe que quanto mais brava parecer, mais eu gostarei de fazer essas coisas com você, não é? – perguntou, sorrindo como uma criança travessa.
     - E você sabe que isso só faz me ter mais vontade de te estrangular até a morte? – provoquei, fingindo seriedade.
    
     O sorriso de Justin apenas aumentou no rosto, antes dele juntar suavemente nossas testas. Sua respiração se misturando com a minha aos poucos me dava vontade de suspirar. Nossas mãos dadas apertadas, enquanto seus olhos permaneciam fixos em meus lábios. Ao longo desses anos, aprendi que logo após isso, ele mexeria suavemente em uma mecha qualquer do meu cabelo, acariciaria minha bochecha e me beijaria fofa e carinhosamente, sendo todo meloso comigo. Gostava dessa sequência, mas gostava mais ainda de me vingar das brincadeiras idiotas do Justin.

    - Já pode sair do meu banheiro! – falei, interrompendo bruscamente o clima.
    - Ei, esse é o meu banheiro! – chiou, menos frustrado do que eu esperava.
    - Você me arrastou para cá porque quis. Agora, eu tomarei banho aqui, enquanto você procura outro lugar. – sorri, utilizando o maior nível de sarcasmo que consegui. – A propósito, quando sair, pega uma roupa para mim no meu quarto?

    A expressão de insatisfação do meu namorado foi evidente, o que só aumentou o prazer da minha provocação. Felizmente, ele não ousou tentar nada contra mim, apenas me lançou um olhar gélido, antes de se afastar, seguindo caminho até a porta do banheiro, enquanto deixava poças d’água por onde passava.

    Quando ele finalmente fechou a porta, provocando um ruído fraco, relaxei. Retirei aquelas roupas encharcadas e pesadas, pendurando-as na porta do Box, antes de tomar meu banho normalmente. Gastei parte do meu tempo lendo os rótulos dos produtos de Justin que estavam em uma prateleira. Não havia nada de muito incomum ali, mas era divertido o padrão dos shampoos que ele usava.

     Ao terminar, logo que desliguei o chuveiro, notei uma toalha e algumas peças de roupa presas ao gancho na parede. Até então, eu não tinha consciência de que meu namorado tinha entrado e saído do banheiro onde eu estava. Ele provavelmente fora realmente silencioso. Ou talvez rótulos de produtos para cabelo sejam mais interessantes e intrigantes do que aparentam.
     Me sequei com pressa e, em seguida, vesti o conjunto de peças íntimas. Estava concentrada em desembaraçar o cabelo molhado, quando notei o traje inapropriado que sobrara preso no gancho. Era simplesmente uma camisola muito, muito curta, de seda rosa e com um decote tão enorme que era mais prático dormir sem roupa. Eu sempre me certificava de nunca usar aquilo. Aliás, só o tinha por ser um presente idiota e bobo que Lucas me dera há bastante tempo. Eu deveria ter me lembrado disso, antes de pedir para Justin fazer algo por mim.

     Sem muitas opções, acabei vestindo aquele pedaço de pano mesmo, embora não fosse nada confortável. Tentei enganar minha vergonha por alguns segundos, me distraindo com alguma ocupação. Assim, juntei as roupas molhadas, dispostas a levá-las à lavanderia. E foi o que fiz, andando pela casa vazia e silenciosa.

    Ao retornar – sem ânimo para fazer qualquer outra coisa –, Justin ainda não estava no quarto. Me deitei na cama, assim mesmo. Eu não estava com tanta vontade de dormir, mas também não estava paciente o suficiente para ficar o esperando, já que não havia nada que eu pudesse fazer enquanto isso.

     Esperei algumas lembranças dançarem em minha cabeça, tentando achar algo que pudesse prender minha atenção por um longo tempo, até que eu acabasse dormindo sem sequer perceber, como era usual.
 
    “Epa, epa! Tem mais. Sabe que o concurso da direito a um acompanhante, não é? E como eu tenho uma Best linda que me ajudou na hora do vídeo, eu...”, Manuela falou, insinuando o que eu menos esperava.
   “Ah, não, Manuela! Esquece isso! Se lembra daquela vez que você inventou de me arrastar para o show desse menino e ROUBARAM MINHA CÂMERA! Você só me mete em roubada com esse negócio de ser... Bieberi?”
  “BELIEBER!”

    Belieber. Pessoa que é, de certa forma, completamente louca por Justin Drew Bieber. O ar que ele respira, o sorriso em seu rosto, as palavras que saem da sua boca, as atitude nem sempre tão racionais, tweets que definem o significado de fofura. Tudo isso é uma forma de recompensa para o amor incondicional de uma pessoa que se considera belieber. Eu não sei quando comecei a me encaixar nesse quadro, mas não me arrependo. Digamos que “esse negócio de ser bieberi” me faz um bem indescritível.

     A porta do quarto se abriu rapidamente e eu me ajeitei na cama, tentando parecer menos desligada da realidade. Assim que Justin entrou e me viu realmente vestindo o que ele escolhera, sua expressão se iluminou de imediato. No momento seguinte, eu já sabia que segundas, terceiras e até quartas intenções enchiam sua mentezinha facilmente influenciável.

     - Ficou melhor do que eu esperava! – afirmou, por fim.

     Agarrei um travesseiro com força, colocando-o sobre mim, em uma tentativa frustrada de cobrir meu corpo praticamente nu. Justin riu da minha reação, antes de sentar-se do outro lado da cama. Ele tirou a camisa e deitou-se a meu lado. Os seus braços se abriram convidativos e, por um instante, não havia qualquer tipo de maldade safada em seus olhos. Pelo contrário, parecia o olhar de uma doce criança pedindo colo.

     Me aconcheguei em seu abraço, sem conseguir resistir. Ele me segurou forte e escondeu o rosto por entre meus cabelos, aspirando o perfume dos mesmos. Me senti encoberta em uma nuvem de nostalgia. Não sabia que sentimento era esse exatamente, mas sempre que ele me abraçava, beijava ou simplesmente encostava em mim, sentia como se fosse a primeira vez. E, por algum estranho motivo, isso parecia tão distante atualmente.

     - Aconteceu alguma coisa? – perguntei, suspirando.
     - Não... – Justin não pareceu nem um pouco surpreso com a minha pergunta. – Mas e com você? Aconteceu alguma coisa?
     - Não que eu me lembre. – sorri, sem vontade.
    
     O silêncio se prolongou por pouco mais de um minuto.

    - Conversa comigo? – pediu, por fim.
    - Claro, mas... Por quê? E sobre o quê especificamente você quer conversar?
    - Eu não sei. Mas sinto falta de conversar com você à noite. Você costumava me contar coisas que eu não sabia...
    - Você fala como se, atualmente, ainda existisse algo que você não saiba sobre mim. – ri, acariciando suavemente seu rosto. – Mas sinta-se à vontade para me perguntar qualquer coisa que quiser!
    - O que está sentindo agora?

    Minha respiração falhou. Eu já havia esquecido o quão direto Justin podia ser, quando queria saber algo. Tentei me afastar da surpresa e voltar a respirar normalmente. Ele continuava me olhando, super seguro de si. Nem por uma fração de segundos, ele havia hesitado ou até mesmo pensando sobre o que perguntaria. Era fácil entender que havia uma preocupação exagerada camuflada em sua questão.

    - Eu não sei. – respondi, não conseguindo ser menos que sincera. – Felicidade por estar com você. Insegurança que me persegue frequentemente. E algo que ainda não tem nome, mas é a confusão que essas duas coisas provocam em mim ao mesmo tempo.
    - Eu já deveria supor... – ele selou seus lábios em minha testa antes de continuar. – Dá para ver, no modo como você sorri, cheia de dúvidas. Mas só ainda não entendi o motivo para tudo isso.
    - Você nunca passou por isso? Quero dizer... Em um dia, eu estou com você, um estágio lotado de fãs e, talvez, no dia seguinte, tudo isso suma em mais uma fumaça que sempre leva os meus sonhos para longe.
   
     Desejei não ter dito uma só palavra, logo após que elas saíram, mas já era tarde. A expressão de Justin permaneceu sem alterações, enquanto ele se endireitava ao meu lado, fitando o teto. Saber que ele estava imerso em pensamentos quase me fez ter medo de que ele pudesse começar a concluir que sou louca.

     - Vem! – quebrou o silêncio, levantando-se da cama. – Quero te mostrar uma coisa...

     Ia protestar, sem a mínima vontade de me levantar, mas isso não seria muito gentil. Então, embora sem vontade, me levantei, contornei a cama e fui para seu lado. Justin segurou firme minha mão e andamos pelo quarto até a janela mais próxima. Observei, enquanto ele afastava as cortinas e a abria. Um vento frio soprou em meu rosto de repente, me fazendo hesitar.

     - Feche os olhos! – pediu, sorrindo.
     - Você... Não vai me jogar daqui, né? – indaguei, com suspeitas não muito agradáveis. – Se você se frustrou com os meus problemas, saiba que foi você que perguntou, ou seja, não pode se livrar de mim assim.
     - Deixa de ser boba, (Seu Nome)! Eu não vou te jogar daqui. Confia em mim!

    Suspirei, buscando paciência para agir de forma gentil. Fechei os olhos devagar, permitindo que ele pudesse fazer o que bem entendesse. Senti suas mãos em minha cintura e precisei das mais alguns passos para frente, até bater no parapeito da janela. Meus músculos se enrijeceram por um pequeno momento, até que meu bom senso me alertou que Justin era uma das pessoas mais confiáveis que eu conhecia.

     - Agora, faça o que eu disser, ok? – sussurrou calmamente em meu ouvido.
     - E eu tenho escolha?
     - Na verdade, não. – sua risada tilintou suave em meus ouvidos. – Ok. Pense em todas as coisas boas na sua vida.

     Minha cabeça se encheu de um fluxo rápido de informações. Eu provavelmente imaginei tudo o que já me acontecera desde que eu passei a me entender por gente. O carinho extremo dos meus pais. A estrelinha que a professora grudou na minha testa no jardim de infância. A primeira vez que eu fui à praia. Tinta azul sobre minha mão após a primeira tentativa de um quadro. Lucas. O orgulhoso que meus pais demonstravam por mim. Chocolate no café da manhã. Minha primeira paixão platônica. Manuela. A risada dos meus amigos após um programa nem tão bem sucedido. Viagem à Nova York. Chaz. A “primeira vez”. O primeiro show. A primeira turnê. Fãs. Justin.

      Deixei escapar um pequeno e incontrolável sorriso, sabendo que estava sendo observada. Tentei me focar em uma lembrança só, mas eu não conseguia controlar nem a mim mesma. Eu não sabia que tipo de bruxaria o meu namorado estava fazendo, mas estava dando incrivelmente certo.

      - Você está pensando em mim? – perguntou ele, rindo.
      - Eu não sou obrigada a te dizer nada. – retruquei, perdendo a concentração.
      - Você que sabe... – pelo tom de voz, imaginei que Justin não estivesse mais sorrindo. – Posso continuar? Ainda está de olhos fechados, não é?  
      - Por enquanto, sim. Continue...
      - Ok. Agora vamos olhar o futuro. Visualize o local do seu próximo show... – pediu.

      A voz calma do garoto atrás de mim fazia com que fosse mais fácil imaginar tudo o que ele me pedia, tornando as imagens quase tangíveis no meu ponto de vista. Ao que parecia, eu estava indo bem. Até agora.
     
      Estava visualizando um estádio realmente enorme, que não se assemelhava com nada que eu já tivesse visto antes. Eu já me encontrava no palco, pronta para cantar, mas era só isso. Só eu, ali, sozinha. Não havia a usual multidão enlouquecida de fãs. Aliás, não havia nem um para contar a história. Gelei, sem reação. Aquilo não era exatamente o que eu esperava. Não podia acontecer.

     Meus olhos se fecharam com força, em uma tentativa frustrada de me ocultar a realidade, mas não adiantava. Apertei o punho, irritada por não conseguir obrigar a mim mesma a pensar em algo mais agradável. Que tipo de fraca incompetente eu era, hein?

      Um ruído baixo incomodou meus ouvidos, me fazendo estremecer. Permanecia parada, tentando pensar comigo mesma, enquanto o barulho crescia em minha cabeça. Aos poucos, tudo foi ficando mais claro. Nada passava de gritos roucos vindo de um lugar qualquer. E era o meu nome. Meu nome sendo dito de forma alta e subjetiva por o que parecia ser milhares de pessoas. Abri os olhos, quase involuntariamente e eles ainda estavam lá, como deveria ser. Fãs implorando para que eu, ao menos, acenasse uma vez. Mas algo no meio daquela gritaria não estava certo.

      Senti uma respiração perto da minha nuca e, de repente, o som sumiu. A multidão ainda estava lá, mas talvez no modo mudo. Detectei, por fim, sussurros inaudíveis perto de mim.

      Acordei para mim mesma.

      Eu ainda estava lá. Justin ainda estava atrás de mim. Minhas mãos se apertando bruscamente nos seus braços, que permaneciam em minha cintura. O vento se tornara ainda mais forte, balançando as cortinas de forma exagerada. Tentei me concentrar em qualquer detalhe banal, a fim de fugir de uma possível bronca.

     - Está tudo bem? – perguntou ele, novamente.
     - Por que não estaria? – respondi, indiferente.
    
      Justin me fez girar em seus braços, ficando cara a cara com ele. De imediato, me surpreendi. Ele ainda sorria inocentemente para mim, enquanto seus olhos pareciam mais confiantes do que preocupados. Pergunte-me se deveria então relaxar ou se ele apenas esperasse que eu abaixasse a guarda, antes de lançar acusações.

    - Então, eu me saí bem? – indaguei, juntando coragem.
    - Depende. Você entendeu o motivo disso tudo?
    - Eu não tenho certeza...
    - É simplesmente tão óbvio! – seus olhos arderam nos meus, me fazendo corar. – Eu só queria provar a você que é tudo coisa da sua cabeça. Você garante a si mesma que ninguém estará lá por você e se convence disso, mas... Eles estão. Eu estou. E estarei sempre, independente do que aconteça...

    Franzi a testa involuntariamente. Eu provavelmente já suspeitava de suas palavras, mas era difícil de acreditar, na prática. Embora não tivesse um motivo específico, eu estava sendo mais melancólica e pessimista do que jamais imaginara.

     - E como isso? Como você pode saber o que eu estou pensando? – continuei, procurando fazer as coisas adquirirem sentido.
     - Seja mais específica... – sua expressão pareceu confusa por um minuto, mas eu tinha quase certeza de que ele sabia exatamente sobre o que eu estava falando.
     - Como você consegue? Quero dizer... Você perguntou se eu estava pensando em você, quando eu estava e depois sussurrou meu nome no meu ouvido, como se soubesse que eu estava imaginando algo desagradável. Como? Isso é algum tipo de mutação genética ou algo parecido? Você não se contenta em ser perfeito no mundo humano e, então adquire uma habilidade sobrenatural?
    - Eu não tenho habilidades sobrenaturais, (Seu Nome)! – seu tom de voz questionava claramente meu nível de sanidade.
    - Então, explique-se! – mandei, sem me convencer.
    - Eu te conheço, princesa! – afirmou. – Posso seguramente dizer sempre que você está feliz, irritada, assustada, insegura, incomodada, enciumada. E, pelo modo que você tem se mostrado ao longo da semana, eu já imaginava que você não pensaria em algo bom, quando eu dissesse para olhar para o futuro. Você está insegura e é contra isso que eu estou tentando lutar nesses últimos dias. Eu quero te ver bem, sempre.
    - Isso é realmente você... – suspirei, antes de me focar no que realmente interessava. – Mas, ainda assim, não explica como você sabia que eu estava pensando em você, seu projeto de Edward Cullen.

    Justin revirou os olhos, incrédulo. Imaginei que ele provavelmente estava rindo de mim, por dentro. Mas me controlei para não acertar um soco em seu rosto. Ainda.

    - Para dizer a verdade, quando eu perguntei aquilo, não sabia se você estava pensando exatamente em mim, mas... Esperava que sim. Eu pedi para que você pensasse nas coisas boas da sua vida e, bom, como seu namorado, eu esperava ser considerada uma.

     Sorri, boba. Ele parecia um cachorrinho carente de amor diante de mim. De imediato, senti uma onda de culpa por ser tão dura com ele, quando nem sempre era necessário. A verdade era tão clara na minha frente, que poderia facilmente me dar uma tapa. Incontestavelmente, Justin sempre se importaria comigo e faria o que estivesse ao seu alcance para me deixar bem. E eu nunca seria capaz de recompensá-lo por isso.

       - Você é tão bobo! – miei, antes de abraçá-lo forte. – Eu sempre estarei pensando em você. E, não só quando me perguntarem sobre isso ou te mencionarem. Eu penso em você desde que acordo até... Eu não sei. Eu queria poder dizer “até a hora de dormir”, mas eu sempre espero sonhar com você, então não se encaixa. A verdade é que você está tão presente em mim que eu gostaria que isso me irritasse só um pouco, mas parece impossível. Você é meu de indeterminadas maneiras, mas meu!
       - Bom saber que você sabe disso...

       Precisei morder o lábio inferior para não chorar. Disfarcei meu lado emotiva ao extremo, com um meio sorriso, que não enganou Justin nem um por um segundo, mas pareceu satisfazê-lo. Assim, ele apenas segurou minha cintura com firmeza e depois levou a outra mão até a minha, começando a rodopiar comigo pelo quarto. Suas intenções de me fazer sorrir eram tão puras e sinceras, que ele nem ao menos se incomodou com as inúmeras pisadas que dei em seu pé. Era tão óbvio e certo de que eu jamais conseguiria sair da nuvem de poder que ele tinha sobre mim. E, sinceramente, eu poderia conviver plenamente com isso.

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Capítulo 26, princesas!
   Eu iria me desculpar, mas acho que vocês já estão cansadas disso, porque eu sempre me desculpo e não reparo a demora. Mas, saibam que as desculpas são sempre sinceras, ok? Eu realmente sinto muito por deixar vocês esperando, mas... Sou uma cara de pau, lerda e incompetente, 2bjs hahaha.
   Enfim, amoras, o importante é... Blog novo para animar a lista de IBs de vocês (hahaha). O link é esse aí embaixo. Sigam, persigam, comente e divulguem (porque... bom, eu sempre digo a mesma coisa, então vocês já devem saber. É importante mesmo hahah):


http://diario-de-uma-belieber.blogspot.com.br/
    

   Por fim, espero que tenham gostado do capítulo!
   Booa noite!

5 comentários:

  1. aaaaaaaaaaaaaa QUE PERFEITO *.* azeeeitona sua linda,você nem demorou '-' AWNNNNT te amo sua bieberi oapksoaksas continua amore :*
    @yepdrew (Ágatha)

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  2. QUE PERFEITO, sério kra, como vc consegue?? sempre um capitulo melhor do que outro, sempre prolongando meus 'aaaaaaaaaaaaws', sem contar a parte da ilusão, mas beleza kk, o fato é que a unica com poderes sobrenaturais aqui é vc. Para de ser perfeita menina sdasafd

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  3. ameeeeeei perfeitoo ;) continuuua amooree bjs.

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  4. HEEY GATA, WHAT'S UP? U_U haha
    MEU, O CAPITULO FOI SIMPLESMENTE PERFEITO, SÉRIO, O JUS É MUITO PERFEITO, AINDA MAIS COM ELA, E ESSA PARTE FOI A MELHOR EVER ''Eu só queria provar a você que é tudo coisa da sua cabeça. Você garante a si mesma que ninguém estará lá por você e se convence disso, mas... Eles estão. Eu estou. E estarei sempre, independente do que aconteça...'' Crying, just G.G e o Biebs escolhendo a roupa dela? haha safado, nem um pouco u_u tinha que ser o Lucas, aliás, sdds dele :/ haha e cara, sério, tú escreve muito bem, tipo, a tua maneira de posicionar as palavras, como tu usa elas, a tua caligrafia, o teu jeito de escrever, de se expressar, slá, tipo, como tu consegue ser tão perfeita? u_u haha Acho que se tu escrevesse um livro, certeza que eu ia ser a primeira a comprar lol hahah
    Então, sobre o capítulo passado, nem preciso dizer que foi perfeito e que eu amei né? e_e só não gostei mais pq não rolou tchuco tchuco entre eles .-. haha e bá, nem rolou de eu comentar nos posts passados, tava muito atarefada, 4° bimestre é foda .-. haha daí, eu só tava entrando pelo celular e comentar por ele é muito ruim, sério, mas eu sempre via lá no tt um tweet teu avisando que tinha capítulo novo lol haha fofa, sim ou claro? *-*
    Enfim, tá super perfeito ! continua logo gata da laje u_u bjs de luz ^^ haha @it_Stephanie_


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  5. tipo, ai que lindo demais, e ainda falu do Edward e do Lucas *-*

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