23 abril 2012

You Make Me Love You - Capítulo 45


Magoada



Belieber's POV

Acordei aquela manhã, completamente destruída. O coração estava quebrado, a cabeça doía e os olhos estavam em um péssimo aspecto, devido às lágrimas que caíram durante toda a noite.

Não sentia a mínima vontade de me levantar da cama, hoje. E talvez nunca sentisse de novo. Suspirei, antes de me virar para o outro lado, para poder ver o despertador.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – gritei ao dar de cara com a doida da Manuela.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAH! – ela berrou também. – Ficou louca?
- Você que deve ter ficado. Está fazendo o quê aqui, maluca? – perguntei, enquanto me sentava na cama.
- A “maluca” está aqui há horas, com uma bandeja deliciosa de café da manhã, esperando a melhor amiga preguiçosa acordar. – Manu riu. – Sabia que já passam das 11 horas?
- Sério? Ah, eu ainda estou morta... Mas, o que você aí para mim, então? –examinei bem a bandeja em cima da mesa de cabeceira. – Nossa, uma fatia de bolo de chocolate, suco de maracujá, cookies de chocolate, um pote de sorvete e... Balas? Que coisa mais “saudável”, dona Manuela. Posso saber o que a senhorita está querendo?
- Nada, só quero que você se entupa de doces, porque sempre que você faz isso, você não consegue segurar essa língua e, me conta tudo de uma vez. – ela riu. –E, eu acho que seria bom se você me dissesse o que aconteceu na noite passada.
- Não aconteceu nada demais! – menti do jeito menos convincente possível.
- (Seu Nome Completo), você vai MESMO mentir para mim? Desse jeito? Com o rosto todo acabado de tanto chorar, você vai me dizer que não acontece nada?
- Vou, porque não aconteceu nada demais mesmo. Mas, se você quiser que eu conte, eu conto. Só... Me passa o pote de sorvete antes. – pedi.
- É óbvio que eu quero saber, eu sou sua melhor amiga, lembra? E à propósito, boa sorte em comer isso. – falou, enquanto me passava o pote de sorvete de flocos, junto a uma pequena colher. – Fiquei tanto tempo esperando você acordar, que agora, já deve estar todo derretido.
- Sem problemas... – suspirei. – Então... O que aconteceu ontem? Simples. Justin me pediu em namoro e eu disse “não”.
- Você sabe que eu sei disso, ok? – ela parecia séria. – Eu quero saber porque você disse não? Você o AMA!
- Eu não... – respirei fundo, fitando o chão – Olha, não daria certo, só isso...
- Como não? – Manuela se exaltou um pouco. – Você o ama e ele te ama. O que mais você quer?
- Por que você fala assim? Como se “amor” fosse a resposta para tudo? Não é,ok? Isso faz com as pessoas sofram também, sabia?- falei, enquanto sentia lágrimas descendo por meu rosto.
- Eu não acredito que você está me dizendo isso! (Seu Nome), não me diga que você não quis namorar com o Justin, só por causa do que aquele idiota fez contigo anos atrás... Sério que você vai ficar se prendendo ao passado e perder a chance de ficar com um garoto incrível como o Justin? (Seu Nome), você não pode ficar remoendo isso para sempre. Não pode ficar se escondendo, para sempre, atrás dessa muralha que você mesma construiu. Algumas pessoas passam por nós por algum motivo e, às vezes, você tem que deixar que elas entrem em sua vida.

Senti Manuela me abraçar, enquanto me desmanchava em lágrimas. Tantas verdades me atingindo em tão pouco tempo, faziam com que eu me sentisse mais fraca do que nunca. O pior é que eu sabia exatamente o que sentia e o que seria o certo a fazer, mas, na prática, era difícil e isso doía. Assim, em meio a essa confusão que eu impunha dentro da minha cabeça, acabei pegando no sono de novo, no colo da minha melhor amiga.
*********

Sentia que não havia passado nem meia hora, quando Manu me obrigou a acordar.

- (Seu Nome), levanta, preguiçosa!
- Que foi? – perguntei, enquanto me endireitava da posição anterior.
- O Chris veio aqui chamar a gente para sairmos. Nós vamos almoçar em um restaurante, boba! – explicou.
-Ah, tá! Pode ir, eu não vou, não... – suspirei.
- Não acredito! Agora você vai parar de comer de novo...
- Não é nada disso! Eu só não estou com fome! – olhei para o relógio para me certificar da hora. – Eu “acordei” faz, exatamente, uma hora e você já veio tacando essas porcarias cheias de açúcar para mim e você ainda quer que eu tenha apetite?
- Tudo bem, então, se você acha melhor... – Manu se pôs de pé ao lado da cama. –Hã... Você quer que eu fique aqui te fazendo companhia?
- Não, pode ir! Eu quero ficar sozinha mesmo. Vou tomar um banho e aproveitar para arrumar essa bagunça aqui no quarto.
- Ok. Então, eu estou descendo! – ela correu até a porta. – Ei, tenta ficar bem, tá?

Assenti e, em seguida, ela me deu um tchauzinho, batendo a porta. É, parece que eu estou sozinha de novo. ARGH, O QUE EU FAÇO AGORA?

Suspirei, enquanto me dirigia até a última gaveta da mesa de cabeceira e pegava meu doce caderno enfeitado. Folheei algumas páginas do meu abandonado diário, até tomar coragem e escrever a data de hoje no alto da página, seguido da seguinte frase em letras bem grandes:
“SOU UMA BURRA!” .
Reforcei cada letra com uma força exagerada. Fiquei batendo com a caneta na página até admitir a verdade por entre aquelas linhas coloridas:
“ Magoei a pessoa mais doce do mundo ontem.
Sou uma monstra. Ele não merece alguém tão baixa como eu...





Mas eu o amo, mesmo assim.”


Fechei aquele caderno depressa e taquei-o de volta na gaveta. Respirei fundo, tentando acalmar o coração, junto com as lágrimas.

Levantei-me da cama e, me dirigi ao banheiro. Estava disposta a entrar no chuveiro e só sair de lá “reformada”. Mas não deu muito certo! Fiquei debaixo durante mais de uma hora e nada de diferente. Eu continuava pensando e chorando pela mesma coisa.

Saí do banheiro, aparentemente, decente, graças à uma roupa aceitável, junto com um pouco de corretivo e lápis. Mas só aparentemente, pois por dentro, não mudara muita coisa.

Aproveitei o tempo livre para me distrair, arrumando todo o quarto. Arrumei a cama, organizei as roupas que ainda estavam na mala no armário e fui à lavanderia no primeiro andar para pegar as roupas que estavam secas, estas separei para passar depois.

Tinha acabado com tudo, quando escutei uma algazarra no andar debaixo. Corri até às escadas e permaneci olhando enquanto os cinco riam animados. É, cinco. Justin não parecia tão animado assim e... EPA, ELE OLHOU PARA CÁ!

E... Desviou o olhar em seguida. Ele está triste e isso dói mais do que a morte.

Não tinha mais como ficar ali, assim, voltei para o meu quarto depressa. Lá, só tentava enfiar na minha cabeça uma simples frase “Você não vai chorar. Não vai!”,enquanto as lágrimas já haviam voltado a percorrem meu rosto.

- (Seu Nome), posso entrar?

Assim que ouvi o som d aporta sendo aberta, seguida da voz de Chaz, tratei de limpar as lágrimas o mais rápido possível. Em seguida, virei-me em sua direção e com o sorriso mais falso do mundo, respondi:

- Ah, claro! O que você quer?
- Hã... Eu queria conversar com você... – explicou, enquanto sentava-se na cama. – Sobre... O Justin.
- Eu... Não quero falar sobre isso. – disparei.
- (Seu Nome), por favor... Eu só quero entender. – ele suspirou. – Você sabe que está escrito nos seus olhos que você gosta do Justin, então... Por que você não aceitou seu pedido? E, por favor, não me venha envolver a pobre da Manuela, no meio, que nisso eu não acredito!
- É... Complicado, Chaz! – respondi da “melhor” maneira possível.

Senti Chaz levantando meu queixo, para que pudesse olhar em sua direção. Em seguida, ele colocou o meu cabelo atrás da orelha e acariciou meu rosto, antes de concluir:

- Machucaram você, não foi?

Admito, eu fiquei incrivelmente chocada. Isso foi tão... Tão... Tão Lucas. Ele sempre foi o único garoto na face da Terra que conseguia decifrar até os meus espirros. Ver o Chaz fazendo isso com tanta facilidade, sendo que me conhecia há tão pouco tempo, me assustou um pouco.

- Como você sabe? – perguntei confusa. – Manuela te contou?
- Não, mas é fácil perceber. Você parece frágil! – ele sorriu. – Quer me conta o que aconteceu?
- Não... –miei, tentando não ser grossa.
- Quer um abraço?

Aceitei, sorrindo, enquanto era envolvida por seus braços. O abraço do Chaz não era nem de longe tão bom quanto o do Justin, mas ainda sim parecia reconfortante. Seu abraço tinha um “vou estar sempre aqui para você” subentendido e isso era bom.

- (Seu Nome), eu não sei o que fizeram com você, mas, eu tenho certeza de uma coisa, o Justin nunca faria nada parecido. Eu conheço o Justin há muito tempo e ele não é do tipo que magoa uma garota. Principalmente, tratando-se de você. Ele te ama, (Seu Nome). E... Ele está triste, porque é cego e acha que você não gosta dele.

- E, o que eu faço agora? – perguntei, tentando evitar lágrimas.
- Diga a verdade à ele. Diga o que você sente...
- Eu não posso!
- Claro que pode. Pode parecer difícil, mas algumas vezes revelar é melhor que esconder. E falar o que você sente pode fazer com que você se sinta leve como nunca... – ele riu.
- Como você deveria fazer com a Caitlin?
- Exatamente, é o que eu... Espera aí! O quê? – ele perguntou, fingindo-se confuso.
- Ah, qual é? Não mente para mim! Você gosta dela...
- Eu não... – ele suspirou. – Como você sabe?
- Dá para perceber no jeito como você olha para ela. É diferente, seus olhos brilham...
- É do mesmo jeito que você olha para o Justin?
- É... – suspirei. – Você deveria dizer a verdade para ela.
- E... Você deveria dizer a verdade para o Justin! – desafiou.
- Não dá! Eu... Não tenho jeito com as palavras. É isso. Fim!
- Ué, e você só pode falar assim? Pensa em outra coisa... – ele riu, de novo.
- Bom, tem um jeito, mas... Eu vou precisar de ajuda e... Se eu falar para o Justin tudo o que eu sinto por ele, você vai ter que fazer o mesmo com a Cait...
- Hã... Eu prometo que tentarei, mas não garanto! Agora, me conta o que você tem em mente.

Contei todo o meu “plano” para o Chaz e, ele pareceu gostar. Na verdade, em teoria, parecia um pouco bobo, mas era melhor que nada. Chaz me prometeu que iria falar com o resto do pessoal, eu precisaria de muita ajuda MESMO, mas valeria a pena, se eu pudesse ver o Justin sorrindo outra vez.

Acabei passando boa parte do resto do dia no meu quarto, junto com Chaz, fazendo uma lista das coisas que eu precisaria e, rindo muito. Ele era engraçado e fofo. Não quero parecer apressada, mas se eu fosse o Lucas tomaria cuidado, parece que ele tem um novo concorrente agora.

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Ok, ok! Esse capítulo teve bastante diálogos,né? Mas, enfim, eu espero que vocês curtam. E parem de se colocarem como monstro da história kkkk Ok, é péssimo ver o Justin triste, mas a """"história"""" de vocês também é triste,uai. kkkkkkk

Enfim, lindas, eu queria avisar uma coisa, eu não sei como vai ficar os post nessa semana agora, porque é a minha última semana, antes de começarem as provas e eu estou CHEIA de trabalhos para entregar, então não sei se vai dar tempo de escrever, sabe? Eu vou tentar ao máximo, mas não garanto D= Me desejem sorte em relação à notas, porque (vou fazer chantagem kk), nota baixa é igual a Juh sem PC e vocês sem #IB u.u kkk #true

Então, eu espero que vocês gostem do capítulo,ok?
Boa noite lindas, fiquem todas bem :)

(A imagem do post é da lary!)

5 comentários:

  1. Perfeito, omgggggggg!!!! / @mrsbelebieber
    Leiam aqui:: teambelieberslovejb.blogspot.com.br e esperando ansiosamente pelo cap. 46 :3

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  2. Como vc consegue ser tão fofa? serio, ta mt perfeito issae haha *-* CONTINUAAAAAAAAAAAAAA, AH E BOA SORTE NA PROVA DONA JUH, QUE OS ANJINHOS DA NOTA 10 ESTEJAM COM VC, AMÉM \õ/ ~~taparei~~ kkk CONTINUAAAA PFPFPF

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  3. awwn Chaz meu anjo <3 que plano será esse oh gosh kkk

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  4. Aaaaaaaaaaaaaa continua fofucha,eu nao sou tao ma assim -rebola- kkkkk beijos vou dormir e boa sorte :)

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  5. awwwwwwwwwn OMG PERFEITO , booooa sorte Juh (:

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