31 agosto 2012

2. You Make Me Love You - Capítulo 37


Noite de show



Belieber’s POV


    Estava mordendo meu lábio inferior e me segurando para não chorar, enquanto despejava todo meu medo em cima do Justin e ele parecia bastante assustado com as minhas palavras, embora tentasse não demonstrar isso...

    - Espera, (Seu Nome)! Do que você está falando? – perguntou, por fim.
    - Sobre o show de hoje à noite... – suspirei.
    - O quê? Como assim? Como “você não pode mais fazer”? Você parecia tão animada ontem, o que aconteceu?
    - Tudo! – exagerei. – Eu admito que, ontem, pareceu ótimo, quando estávamos ensaiando, mas... É diferente agora! Você não entende, mas isso não é para mim. Eu não sei se vou aguentar cantar com você hoje, ok?
    - (Seu Nome), você... Quer saber? Eu vou aí, ok? Chego em poucos minutos!
    - Justin, não prec... – comecei, em vão, percebendo que ele já havia desligado.

    Suspirei, enquanto me jogava na cama, novamente. O meu notebook ainda estava ligado, conectado à página sobre a chegada do Justin. Rapidamente, mudei de site, buscando algo que não me deixasse em pânico, mas não tive tanto sucesso assim. Em todos os links que clicava, parecia que eu era direcionada a alguma coisa que tivesse alguma ligação com Justin, show, roxo, multidão e desespero. Talvez eu estivesse fazendo as buscas erradas.

      Embora, eu tentasse negar na ligação, ficara feliz por Justin estar a caminho. Eu estava precisando muito mesmo de alguém que me fizesse acreditar que tudo estava e iria ficar bem e, ele tinha o dom de fazer isso. Assim, me senti aliviada, quando minha mãe abriu a porta do meu quarto, anunciando:

      - Justin está lá embaixo, procurando por você...
      - Pede para ele vir aqui! – miei, enquanto me levantava.
      - Se você visse o modo com o seu pai o está encarando, com certeza, não me pediria para fazer isso! – falou minha mãe, me assustando.
      - Ai, meu Deus, você deixou eles dois sozinhos lá na sala? Coitado do Justin! – respirei fundo, enquanto passava por ela, correndo, e disparava pelo corredor até as escadas.

      Cheguei ao primeiro andar em um pulo e, a cena não foi tão agradável. Meu pai quase berrava em um português alto e claro, se Justin não iria responder as suas perguntas, enquanto o último apenas o olhava assustado, sem nem saber como dizer que não estava entendendo nada. É, um típico encontro entre sogro e genro... Ou não.

      - Justin... – chamei-o, enquanto corria até seus braços.

      Ele me abraçou forte, enquanto eu me encolhia contra seu corpo. Não pude evitar de sorrir, embora meu “doce” e amado pai quisesse estragar minha alegria, pigarreando alto atrás de nós, como uma forma de censura àquele comportamento.

    Calmamente, me virei para ele, me afastando apenas uns dois passos de Justin. Meu pai me olhou como se eu tivesse enlouquecido completamente e como se meu namorado fosse o maior dos imorais. Assim, suspirei, antes de explicar:

    - Pai, você sabe que ele não estava entendendo nem uma palavra do que você dizia, não é?
    - E daí? – continuou, orgulhoso, se sentando na poltrona. – Por que eu teria que falar outro idioma em minha própria casa? Ele que deveria aprender a nossa língua!
    - Ok, pai, prometo que um dia ensinarei! – sorri, tentando evitar outro conflito. – Bom, nós estamos subindo para o meu quarto, agora, ok? Tchau, pai...
    - Espera! Onde vocês pensam que vão? – perguntou, voltando a se exaltar.
    - Ué... Eu já disse, para o meu quarto! – esclareci, tendo como resposta um olhar marcado de desaprovação. – Bom, se isso faz com que você se sinta melhor, vou deixar a porta aberta para você poder fofocar, pai...

   Percebi, rapidamente, que o modo como falei não foi um dos melhores. Mas, relevei esse fato, enquanto puxava Justin, para que ele me seguisse. Cruzamos com a minha mãe na escada e, de certa forma, foi animador perceber que ela olhava para o meu namorado de forma mais suave – quase compreensiva – e não era tão absurda, quanto seu marido.

    Assim que chegamos ao meu quarto, Justin se virou para mim, me fitando com seus olhos profundos e eu não consegui identificar se ele estava confuso, triste, decepcionado ou uma mistura de tudo isso.

    - O que foi aquilo, hein? – perguntou, enquanto sua expressão se suavizava um pouco e ele sentava em minha cama.  
    - O quê? Aquilo que eu te falei quando te liguei? – indaguei, provavelmente mais confusa do que ele.
    - Não. Eu estou falando do seu pai... Achei que ele fosse me devorar! Não, na verdade eu achei que ele fosse me esquartejar, colocar meus pedaços em espetinhos, fazer um churrasco e, então finalmente, me devorar!
   - Ok, não seja exagerado! Ele só é... Cauteloso, quando o assunto é garotos, principalmente, depois do meu último e assustador relacionamento. – miei, enquanto ia me sentar ao seu lado. – Na verdade, ele é assim há bastante tempo, antes mesmo disso. Mas, isso não importa agora. Estou feliz que esteja aqui...

    Justin me abraçou de lado, suspirando e deslizando os dedos pelo meu cabelo. Parecia óbvio que ele estava inseguro em como iniciar uma conversa, talvez assustado demais sem saber como eu reagiria.

    - Quer conversar? – arriscou, finalmente.
    - Eu não sei! Tudo o que eu sei agora é que eu não posso fazer isso...
    - (Seu Nome), posso te contar uma história? – Justin suspirou, virando-se para olhar melhor para mim.
    - Se você tiver tempo para isso...
    - Ok, por onde eu começo? – ele sorria de forma boba, parecendo uma criança. – É a história sobre uma garota. Mas não qualquer uma, era simplesmente a garota mais linda do mundo. Então, um dia, ela conheceu o garoto mais gostoso do mundo inteiro. Mas do mundo inteiro mesmo. Você tinha que ver, (Seu Nome). O garoto tinha swag para dar, vender, doar, contrabandear...
    - Justin, continua... – ri.
    - Ah, claro! Então, como era de se esperar, eles se apaixonaram. Mas, tinha um problema: a garota tinha sido magoada pelo maior babaca do mundo e não estava tão segura em começar a namorar alguém de novo. Ok, você deve estar ansiosa agora, mas a história tem um final feliz, calma! – Justin riu, desviando o olhar do meu. – Assim, quando o garoto já estava todo triste e sem esperanças, foi surpreendido! A garota decidiu enfrentar o medo bobo dela e, atualmente, tem o melhor namorado do mundo!
    - Hum... E qual a mensagem dessa história toda? – continuei, fingindo não saber do que ele estava falando.
    - A mensagem é... Você namora o garoto mais gostoso do mundo inteiro. Tem coisa melhor que isso?
    - Ah, então você me contou isso tudo, só para se gabar mesmo?
    - Ok, na verdade, não! – Justin me olhou profundamente, enquanto a risada ia dando espaço para uma expressão mais séria. – Falando sério, agora... (Seu Nome), eu, sinceramente, acho que você deveria fazer como da última vez. Você venceu o seu medo apenas para não desistir de mim e, agora... Vai desistir do que você gosta?
    - Eu não...
    - (Seu Nome), não minta para mim dizendo que você não gosta de cantar. Eu vi o modo como você estava animada e com um sorriso que não cabia no rosto ontem! – falou, me interrompendo. – Mas, mesmo assim, não se sinta pressionada por mim, ok? Eu só estou dizendo isso porque acho que você tem potencial suficiente para ir lá e arrasar essa noite. Mas, se você realmente não quiser, eu vou entender e ajeitar tudo para que voltemos à programação inicial do show, ok?
    - Justin, não me entenda mal! Eu realmente quero cantar, mas... Vai ter muita gente lá. E eu não aguento multidões! Eu piro até em apresentar um trabalho para trinta pessoas. Imagina, então, cantar para milhares? – admiti, por fim.
    - (Seu Nome), lembra do que eu te prometi? Eu estaria do seu lado te ajudando e é isso que eu vou fazer. Quando você estiver no palco, não se concentre no número de pessoas que há lá, ok? Olhe para mim e estarei do seu lado, como sempre estive!
    - Você falando desse jeito faz com que eu me sinta uma boba por ter pensado em desistir!

    Me aproximei dele, novamente. E, Justin selou seus lábios nos meus, rapidamente. Sabia que ele não gostava de beijos rápidos, então não pude evitar pensar que ele ainda estava com medo do meu pai estar nos espionando. Mas, apesar disso, segurei a minha vontade de rir, apenas para não estragar o momento.

   - Então, você vai mostrar sua voz linda ao mundo ou prefere ficar no meio da multidão, fingindo que não me conhece? – falou, parecendo um tanto quando convencido.
   - Bom, eu falei que iria cantar com você e é isso que vou fazer!
   - Então, é melhor irmos rápido! Tem um carro nos esperando lá embaixo, nós já vamos para lá agora!
   
    Ia fazer mais perguntas, mas deixei que ele me guiasse para fora do quarto, enquanto me preparava para me despedir dos meus pais, quando chegamos à sala de estar.

    - Mãe, pai, eu já estou indo, ok? – anunciei, já bem próxima da porta.      
    - Já? – minha mãe correu até mim e me deu um beijo na bochecha. – Boa sorte, filha!
    - Como assim “boa sorte”? Você não vai me ver?

    Cutuquei, discretamente, Justin e ele tirou do bolso dois ingressos, estendendo-os para a sua sogra. Minha mãe pegou-os, com cuidado, sorrindo, o que me deu a leve impressão de que ela gostava mais do Justin, do que deixava transparecer. Já o meu pai, eu não tinha tanta certeza...

    - Eu não vou! – resmungou, ainda sentado na poltrona, apenas observando.
    - Por que não? – perguntei, enquanto andava, nervosa, até ele.
    - Você não acha que eu vou a um show para ouvir esse garoto destruindo meus ouvidos, não é?
    - Pai, você não vai para ver o Justin, ok? Vai apenas para me ver passando vergonha. Somente isso! – insisti.
    - Mesmo assim, (Seu Nome)! Antes disso, eu ainda vou ter que escutá-lo muito. Não acha que é tortura demais? – falou em tom de brincadeira, embora conservasse uma expressão séria.
    - Pai! – o repreendi, já quase sem paciência.
    - Ok, eu vou. Mas só por você!

    Me espremi ao seu lado, na poltrona, esperando que ele dissesse algo mais do que apenas aquilo, que mais parecia um intenso sacrifício. Demorou mais do que imaginei, mas logo meu pai me abraçou de lado, e sussurrou exatamente o que eu precisava ouvir, no momento...

    - Eu estou orgulhoso de você! E sei que você vai ser ótima hoje...

    Pois é, ele pode ser chato, inconveniente, exagerado, dramático e neurótico demais, mas, de algum modo, sempre sabe dizer a coisa certa, quando sente que precisa. E, pelo que me lembro, essa característica existe desde sempre.

    - Obrigada, pai! Eu vou me esforçar... Por você!
 
    Ele beijou minha testa, antes que eu suavemente me levantasse e corresse para a porta. Fiz um sinal discreto para Justin, avisando-o que estava pronta para ir. Assim, ele sorriu como forma de agradecimento para a minha mãe, enquanto eu me despedia de todos com um pequeno aceno.

   Logo que coloquei o pé fora de casa, Justin segurou minha mão e saiu correndo, me puxando feito louco, até que estivéssemos dentro do carro, estacionado na outra rua.

   - Enlouqueceu? – perguntei, depois de ser praticamente jogada no banco traseiro do veículo.   
  
   Ele me ignorou descaradamente, enquanto se endireitava no banco, colocando o cinto de segurança, antes de fechar a porta, ao seu lado. Justin informou ao motorista que estávamos prontos para ir e, só então, pareceu perceber que eu tinha falado com ele, alguns minutos atrás.

   - Ah, você perguntou alguma coisa, não foi? – indagou, por fim, direcionando sua atenção a mim, finalmente.
   - Sim, há uns três anos atrás, eu te perguntei se você tinha enlouquecido... Que ideia foi essa de sair me arrastando pela rua, hein?
   - Caso você não saiba, nervosinha... Não é muito bom que sejamos vistos, ok? – odiava quando ele falava desse jeito, como se soubesse que tinha razão. – E, além disso, seu pai me assusta! Eu fiz alguma coisa que não devia?
   - Para ele, o fato de você me conhecer já é um erro! – ri. – Ele é só superprotetor, mas não faz mal nem a uma mosca...
   - Não foi o que pareceu!

  Sorri, enquanto me aproximava dele, embora o cinto atrapalhasse. Deitei minha cabeça em seu ombro, com a total certeza e que ele sabia que eu estava tensa. Mas eu não conseguia evitar. Era impossível para mim parar de pensar no que estava prestes a fazer. Não conseguia decidir o que era pior: o fato de milhares de pessoas me assistirem ou o fato de que no meio de milhares de pessoas estariam meus pais, Manuela e –  talvez – Lucas. Aquilo era de enlouquecer.

   Assim, permaneci torturando a mim mesma, até chegarmos ao nosso destino, que era bem distante – devo acrescentar. Mas logo que estacionamos, me convenci de que seria muito melhor continuar enlouquecendo do que ter que descer do carro e encarar minha decisão.

  Tive certeza de que aquilo fora a coisa mais correta que já pensei, quando notei que já estávamos no espaço atrás do palco, onde, aparentemente, tudo acontecia. Me senti perdida, imediatamente. Eram várias pessoas andando de um lado para o outro, tentando deixar tudo perfeito nos mínimos detalhes.

   Rapidamente, duas mulheres chegaram até nós. Uma se dirigiu ao Justin e outra a mim, mas eu ainda estava atordoada demais para entender qualquer palavra que elas diziam. Só realmente saí do transe, quando meu namorado virou-se para mim, retirando uma mecha do meu cabelo do rosto, enquanto me olhava de forma doce.

    - Ei, é aqui que começamos!  - falou, embora parecesse com pressa. – Tente não ficar nervosa, apenas fique linda para mim e dará tudo certo! Te vejo depois!

    Ele piscou para mim, de longe, enquanto ia com a mulher que o chamara, há poucos minutos. Logo, a morena, ao meu lado, voltou a se dirigir a mim:

    - Ei, querida, venha por aqui!

   Eu a segui, de imediato e, logo, a mágica aconteceu. Em um minuto eu estava do jeito “mais ou menos” que sempre fui e, no outro, eu me sentia perfeita, como uma dessas famosas que desfilam sempre transbordando beleza. Meu cabelo estava bonito de uma forma que eu nunca imaginara que pudesse ficar. A maquiagem também estava perfeitamente incrível. Eu vestia um lindo vestido curto preto e calçava sneakers roxos – para combinar com a roupa que Justin estaria usando.

   Ok, talvez tudo isso não tenha acontecido em um minuto. Eu tive que passar por algumas trocas de roupas seguidas até chegarmos a um resultado realmente bom e tive que me controlar para não rir, enquanto as pessoas que cuidaram da minha maquiagem ficaram discutindo “amigavelmente” sobre a cor da sombra que eu deveria usar. Mas, ainda assim, o tempo parecera passar muito rápido, para mim.

   Quando tudo acabou, me encontrei sozinha no camarim, novamente, o que não era muito bom. Suspirei, tentando aproveitar a solidão do momento para relaxar, mas não consegui. A única coisa que passava pela minha cabeça era se tudo aquilo estava realmente acontecendo, enquanto me olhava no espelho e conseguia ouvir os gritos das beliebers lá fora. Distraída como estava, tomei o maior susto do mundo, quando a porta foi bruscamente aberta...

    - Oi! Você está be... – Justin parou de falar, enquanto olhava fixamente para mim. – Nossa! Você está... Mais do que ótima!
    - Você só está dizendo isso para me deixar confiante, ok? – ri, enquanto dirigia minha atenção a ele. – Então, por que está aqui? Algum problema?
    - Não! – respondeu de imediato, parecendo meio desesperado. – É só que, bom, eu vou começar o show agora e seria muito bom um beijo de boa sorte, sabe?

    Justin fez uma cara de coitado que quase me deu pena, embora eu soubesse que era tudo fingimento. Ainda assim, caminhei até ele, antes de selar meus lábios em sua bochecha por um longo minuto.

    - Boa sorte! – suspirei, por fim.
    - Está falando sério? – ele arqueou as sobrancelhas, parecendo incrédulo. – Você não pode chamar “isso” de beijo...

    Então, imediatamente, Justin levou as mãos até a minha cintura, me puxando bruscamente para mais perto e sorriu, quando eu ri da sua atitude. Não demorou muito para que nós começássemos a nos beijar de verdade – nos conceitos dele. Era tão quente e doce, ao mesmo tempo. Em outras palavras, era exatamente o que eu precisava para me sentir segura no momento.

    - Isso é um beijo de verdade! – falou, ofegante, quando nos afastamos. – Então, acho que tenho que ir!
    - É... Mas antes é melhor limpar isso! – sorri, enquanto tirava as manchas de batom em seus lábios. – Agora, você pode ir! Boa sorte!

    Ele me abraçou, sorrindo, antes de sair da pequena sala, indo para a entrada do palco, me deixando sozinha, novamente.

    Do camarim, eu podia escutar o show, ao fundo. Pelo que ouvia, julguei o último álbum era realmente muito bom – assim como qualquer coisa que o Justin fazia – e, quase me arrependi de não tê-lo ouvido antes. Já estava completamente relaxada, pensando que o show já deveria estar na metade e imaginando o quanto meu namorado deveria estar animado com tudo aquilo, quando bateram na porta.
     
    Estava na hora.

    Caminhei, acompanhada, até a entrada do palco, onde antes que eu entrasse, ajeitaram meu microfone. Conseguia ouvir, claramente, a voz do Justin, embora o nervosismo não me deixasse entender as palavras. Até que o ouvi citar meu nome e lá de trás fizeram um sinal para que eu entrasse.

    Assim que dei meus primeiros passos no palco, senti meu sangue parar de correr pelas veias. Era como se eu pudesse morrer exatamente ali, enquanto a gritaria das beliebers explodiam meus ouvidos. E, apesar disso, tentava me manter sorrindo, fingindo uma animação que não era minha.

    Foi quando por cima de todo esse barulho, ouvi a banda começar a tocar “Overboard”. Meus olhos rapidamente correram até Justin e percebi que ele estava sorrindo para mim, tentando, de alguma forma, me encorajar. Então, antes que o meu medo pudesse colocar tudo a perder, a letra da música saiu por entre meus lábios como se eu soubesse que aquilo era o que eu realmente deveria fazer.

    
- It feels like we've been out at sea, whoa
So back and forth that's how it seems, whoa
And when I wanna talk you say to me
That if it's meant to be it will be…

 
   
Continuei cantando, enquanto avançava pelo palco, indo até o centro, onde Justin estava. Assim que começou o refrão e ele segurou minha mão, fazendo-me sentir como se todo o nervosismo anterior tivesse se esvaído sei lá para onde. De uma forma incrível, fiquei feliz, apenas por não estar mais nervosa e percebi que Justin estava certo, quando disse que eu mentiria se dissesse que não gostava de cantar. Aquilo era uma das coisas que eu mais amava na vida.

    Nada mais estava me assustando, no momento. O grito da plateia estava começando a parecer confortável. E, saber que meus pais e amigos estavam naquele meio só me motivava mais a continuar e a sorrir para aquela oportunidade.

   Infelizmente, mais rápido do que imaginei, encerramos a música. Justin me abraçou forte e eu me segurei para me controlar e não surtar naquele momento, antes de acenar suavemente para a plateia, me despedindo para sair do palco.

   Assim que voltei aos “bastidores”, meu corpo estremeceu de choque, mas mesmo assim eu me sentia feliz. Embora não parecesse aparente, já que algumas pessoas que eu nem reconheci vieram me perguntar se eu estava bem e, então, me guiaram até o meu camarim, para que, segundo eles, eu pudesse descansar.

   Acho que era exatamente isso que eu precisava, porque me senti aliviada ao ficar sozinha novamente. Me acomodei na cadeira em frente ao espelho que havia no cômodo e suspirei, buscando alguma explicação para aquilo aque eu estava sentindo. Não sabia bem se havia um nome para esse tipo de sentimento, mas parecia me agradar muito...    
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Capítulo 37, amores! :)
    Então, vamos fazer uma brincadeira? Vocês fingem que esse capítulo não está um lixo e eu finjo que está ótimo! ÊÊÊÊ, haha, porém não!
    Eu sei, amoures, vocês estão pensando que eu nem estou pouco me importando para o blog, mas não é verdade,ok?! É que essa semana está louca MESMO! :c Mas, o penúltimo capítulo está postado e o ÚLTIMO estará no blog no domingo (era para ser amanhã, mas não vai dar tempo por conta da festa da sister Rafaela, que é leitora do blog, awn! :D Enfim...).
   E, só para deixar claro, a 3ª temporada será melhor, bebês hahaha Prometo :D
   Então, espero que gostem!

(PS: A imagem do post é de Viole Maison)

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