19 agosto 2012

2. You Make Me Love You - Capítulo 33

Pseudo adulta



Belieber's POV


  
Passaram-se apenas 5 minutos para que tudo mudasse. Do colo do Lucas, eu fui para o banco traseiro do carro do meu pai. Não deu tempo de argumentar, quando em apenas alguns poucos segundos, tudo que podia dar errado, aconteceu.

    Resumindo, meus pais chegaram alguns dias mais cedo do que eu esperava e tiveram a brilhante ideia de ir me buscar na casa da Manu, presumindo que eu estava com saudades. Estaria tudo muito bem, se o pequeno detalhe de que eles não sabiam que não havia só garotas naquela casa continuasse desconhecido. Mas não havia como explicar isso, enquanto Lucas estava sentado ao meu lado e Justin e Ryan desciam, supostamente silenciosos, para ver o que estava acontecendo.

      Ainda assim, não conseguia entender o motivo pelo qual estava voltando para casa, escutando sermões do meu pai. Os adultos tem uma mania de achar que os adolescentes são depravados, mas eles são os primeiros a pensar besteira, diante de uma situação dessas. Aposto que agora, minha querida mãe estava imaginando que eu tinha largado a escola para trabalhar como stripper e o meu primeiro trabalho fora para Lucas, Justin e Ryan.

      Assim, enfrentei um trânsito péssimo de olhares repreensivos pelo retrovisor, mantendo minha postura perfeitamente normal, para mostrar que não me arrependia de nada e, que se fosse para a cadeira elétrica, iria com o maior sorriso no rosto. Afinal, às vezes é preciso encarar o inimigo.

     Estava segura assim, apenas até estacionarmos na garagem de casa. Meus pais saíram do carro, em silêncio e eu fiz o mesmo. Ao entrar na sala, percebi que não fazia muito tempo que eles haviam chegado, já que vários malas estavam largadas em um canto e algumas bolsas no sofá. E, então me ocorreu que eu deveria agradecer muito por isso, porque se eles tivessem chegado hoje de manhã e visto mais do que deveriam, eu provavelmente, estaria no meu caixão, agora mesmo.

      Assim, observei enquanto eles tiravam algumas das bolsas do sofá e sentavam-se. Eu podia muito bem ficar próximas a eles, mas decidir me dirigir até a poltrona, porque, apesar de tudo, aquele ainda era um campo de batalha e uma boa guerreira sabe a hora que tem que manter distância do território inimigo.

      - Então, você quer começar nos contando, porque você e Manuela estavam sozinhas naquela casa com um monte de garotos? – começou meu pai, sem conseguir camuflar sua irritação.
      - Primeiro, não era um “monte” de garotos, eram só três... – especifiquei, suspirando.
      - Isso não importa, (Seu Nome)! Pelo que eu saiba, o combinado era apenas você e a sua amiga. Então, será que você, por acaso, pode me explicar o quê o Lucas e aqueles outros dois estavam fazendo lá?
      - Pai, se acalma! – comecei. – A gente não mentiu para vocês! O combinado era realmente esse, mas... Bom, nossas férias tinham começado e o Lucas queria passar um tempo com a gente. Nós sempre fomos amigos, então não havia nenhum problema!
      - “Não havia nenhum problema”? – perguntou, imitando minha voz. – Eu não sei o que você pensa da vida, filha, mas eu posso pensar em, pelo menos, quinhentos e noventa problemas diferentes. Mas, continue... E os outros dois? Estavam de férias, também?
      - Não, mas eles apareceram lá de forma inesperada... E, não fale “os outros dois” desse jeito, pai. Eram o Justin e Ryan!
      - Ah, que ótimo! Quando eu penso que não pode piorar... – falou, irônico. – Jiôsten! Jiôsten...
      - Justin, pai! – corrigi.
      - Isso é irrelevante, (Seu Nome)! Aliás, da última vez que eu ouvi falar desse garoto, você estava o odiando e, agora, parece que tudo mudou tão de repente, não é?
      - Não foi de repente... – retruquei, ofendida com seu modo de falar. – Nós namoramos e você sabia disso, embora duvido que acreditasse. Mas ele voltou e nós também voltamos. Algum problema?
      - Algum? – perguntou, incrédulo. – Todos os problemas do mundo! O que você estava pensando, quando decidiu ficar sozinha numa casa com esse seu suposto namoradinho. É, suposto, porque ainda vamos conversar sobre essa história de você namorando esse tal de Jiôsten.
      - Pai, primeiro, eu não decidi isso, ok? Como eu já disse, várias vezes, aconteceu! Ele não tinha para onde ir, ninguém sabe que ele está no Brasil ainda. Aliás, ninguém sabia, né? Porque com o escândalo que você está fazendo, até os cangurus na Austrália já devem estar comentando...
      - Ah, claro! E você acreditou nessa de “não temos para onde ir”? Onde você estava com a cabeça, hein? Tem ideia do que poderia ter acontecido?
      - Sim, tenho ideia do que, como você disse, poderia ter acontecido! – suspirei, buscando as palavras certas. – Mas não aconteceu nada, ok? Eu não sou mais criança, pai! Você poderia parar de falar comigo como se eu fosse, não é?
      - Quer saber? – ele se levantou do sofá, respirando fundo. – Eu acabei de chegar e estou realmente cansado de me estressar. Vou para o meu quarto descansar. Mas, você, (Nome da Sua Mãe), deveria tentar colocar um pouco de juízo na cabeça da sua filha...

     Meu pai virou as costas para nós e se pôs a subir as escadas, aparentemente, ainda bastante irritado. Logo que não podia mais o ver, parei para prestar atenção em minha mãe. Ela não havia dito nada desde que chegamos, mas agora me fitava com um olhar crítico, que estava começando a me deixar desconfortável.  

      Eu poderia facilmente dizer que minha mãe não tem defeito algum, mas tem. Ela me conhece muito bem
o que deveria ser bom, mas em caso como esse é quase como morte súbita. Tendo consciência de que meu fim se aproximava, me virei inteiramente para ela, antes de iniciarmos uma conversa.

      - E então, o que você está escondendo, mocinha? – minha mãe sorriu para mim, de forma desafiadora.
      - Nada, oras! – desconversei. – Por que acha isso?
      - Porque eu vi o modo como você falou que “nada aconteceu”, para o seu pai... Então, vai me contar ou não?
      - Não tem nada a ser relatado, mãe!
      - (Seu Nome)... – falou, com um tom de repreensão.
      - Ok, aconteceram algumas coisinhas, nada demais...
      - Bom, pode falar...
      - Bem... Nos envolvemos em uma pequena confusão no dia da festa do colégio. Lembra daquela que só acontece de três em três anos?
      - Que tipo de confusão?- ela pareceu bastante assustada.
      - Bom, o babaca do Rodrigo foi para a festa mascarado com o intuito de estragar a noite das pessoas e fez isso. Ele... Bateu no Lucas, é. – ia dizer a verdade, mas achei que editar a história faria com que ela não se desesperasse tanto.
      - Sério? No Lucas, que, segundo você, é o garoto mais forte do mundo? – ela riu da expressão que eu usava, como se fosse uma hipérbole.
      - Ele é, mas foram seis garotos contra ele. Lucas é forte, mas também não é o super-homem, né? Mas, isso não importa mais! Nós ligamos para polícia e os baderneiros estão agora, por conta própria, na cadeia...
      - Nossa! Não esperava por isso! – houve uma pausa, com um longo suspiro. – E o que mais?
      - Como assim? Você ainda quer mais que isso? – não consegui esconder o meu embaraço. Afinal, só havia mais uma coisa que eu poderia contar a ela. – Não aconteceu mais nada de tão importante!
     - Hum... Você sabe que eu sei que você está mentindo, não é? – minha mãe sorriu, fazendo com que eu me sentisse culpada por ocultar certas coisas.
     - Mãe, eu estou, mas é que as outras coisas que aconteceram nem são tão importantes assim! – menti, novamente.
     - (Seu Nome), você pode me contar ou... Me contar! Então, o que você prefere?
     - Ok! É que... Bom... Eu...
     - Filha, você pode me dizer qualquer coisa! Não pode ser tão ruim, quando você acha que é... Relaxa!
     - Eu... Eu dormi com o Justin na noite passada! – disparei e, logo, calei a boca com as mãos, como se tivesse acabado de dizer uma grande besteira.
    
     A sala toda ficou silenciosa por alguns segundos. Eu não podia acreditar que tinha realmente dito aquilo em voz alta e, isso só piorava com o olhar que minha mãe estava me lançando, como se aquilo fosse o que ela menos esperava.

     - Quando você diz dormir, quer dizer...
     - Bem mais do que simplesmente dormir! – admiti, pronta para ser totalmente franca.

      Quase me arrependi dessa decisão, assim que minha doce mãe desviou seu olhar do meu, fitando o chão. Ela mantinha uma expressão semelhante à decepção e, pensar nessa ideia me perturbou. Mas ter mantido isso oculto, teria me incomodado ainda mais.

       - Está decepcionada comigo, mãe? – perguntei, utilizando da minha cara de pau.
       - Não! Eu só... Você está falando sério? – ela anda parecia bastante incrédula.
       - Eu não mentiria sobre isso...
       - Eu não consigo acreditar nisso! Quer dizer... (Seu Nome), você ainda é só uma criança, como foi fazer isso, hein?
       - Mãe... Eu não tomei essa decisão como uma criança, então, por favor, não me trate como uma! Eu te contei e, sinceramente, como você disse, não acho que seja uma coisa ruim, mas você está agindo como se fosse!
       - Porque, é! Você tem noção do que é isso? Vocês são só duas crianças, nem deveriam saber o que é isso...
       - Não é por nada, não, mas o Justin sabia muito bem o que...
       - (Seu Nome)! – gritou, usando o tom repreensivo, novamente. – Você poderia parar com isso...
       - Desculpa, só estava dizendo, oras!
       - É só que... Espera! Vocês usaram proteção, não é?
       - Mãe... – suspirei.
       - Ai, meu Deus! Não? E se você estiver grávida? Ou pior... E se ele tiver AIDS? Filha, você pode morrer...
       - Mãe! – bufei. – Eu não vou morrer, ok? Eu já te falei que não tomei essa decisão como uma criança, ok? E, além disso, Justin não é o tipo de garoto que você está pensando. Você fala como se ele fosse algum tipo de manipulador, que tivesse me levado a fazer isso, mas não foi assim, mãe! Ele é doce e eu o amo... Então, por favor, pare de falar assim!
     
       Desviei o meu olhar do dela, assim que terminei de falar. Sabia que tinha sido uma grosseria, disparar tudo assim tão depressa, mas o jeito como minha mãe colocava as palavras estava começando a me machucar. Ela tinha uma visão muito errada de como era o Justin, mas continuava a falar, como se já o conhecesse.

       Hesitei, assim que minha mãe levantou do sofá e se espremeu na poltrona ao meu lado, me abraçando de lado. Não consegui segurar um suspiro pesado, enquanto seu tom de voz ficava um pouco mais triste.

       - Desculpa, ok? – começou. – Eu não quis magoar você! É só que... Você falando desse jeito parece tão madura, adulta. E, para mim, parece que foi ontem que você acreditava na história da cegonha...
       - Mãe, isso não significa nada! Eu ainda sou pequena, ainda preciso de você...

       Abracei-a também, enquanto sentia uma lágrima sua cair em minha blusa, antes que minha emotiva responsável rapidamente limpasse o rosto com a mão. Assim, ela desenhou um sorriso no rosto, como se nem tivéssemos acabado de ter a conversa mais estranha da minha vida, antes de dizer:
 
        - Quer saber? Isso tudo já passou, não é? Nós estamos no hoje e, hoje, você tem que abrir os presentes que trouxemos da viagem...
       
       Observei, enquanto ela se dirigia até as bolsas, que antes estavam no sofá. Havia um meio sorriso em seu rosto, mas os olhos ainda estavam um pouco vermelhos, por tentarem segurar algumas poucas lágrimas. E, embora eu pudesse imaginar o que ela estava sentindo ao ter esse tipo de conversa com a sua "garotinha", ainda precisava voltar para casa da Manuela, mesmo que o melhor a fazer fosse ficar ali.

       - Mãe, antes disso... Tem mais uma coisa que você precisa saber... – comecei, insegura.
       - Ai, meu Deus! – murmurou, antes de se virar para mim. – O que foi, agora?
       - Nada demais. É só que... O Justin vai fazer um show aqui, nesse final de semana e... Bom, ele quer que eu cante com ele!
       - Você? – tinha mais surpresa em sua voz, do que eu esperava.
       - Nossa, obrigada pelo apoio, mãe! Já entendi o que você acha da minha voz. Muito obrigada, hein? – ironizei.
       - Não foi isso que eu quis dizer, (Seu Nome)! – riu. – Afinal, você acha que eu não escuto você cantando no banheiro?
       - É disso que eu tenho medo... – sussurrei para mim mesma.
       - Mas, então... É isso que você quer?

       Sua pergunta me fez estremecer. A verdade era que eu ainda não tinha me decidido quanto a isso. Eu sabia que deveria ser ótima aquela sensação de estar em cima do palco, mas, ao mesmo tempo, eu tinha medo. Já tinha ido a um show dele e já era bem assustador está na plateia, imagine então sobre os holofotes. Ainda assim, contrariando todos esses meus pensamentos, eu também já estava cansada de ter medo...
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Capítulo 33, lindas :)
     E, então, VOCÊ quer ou não quer cantar com o Justin? (quero respostas, hein? hahaha')

     Enfim, gatinhas, eu SEI que eu fiquei uns dias sem postar, porque... Porque eu sou uma feiosa cara-de-pau, beijo :) Hahahahah, NÃO! O lance é o seguinte, amores, eu decidi começar logo agora o projeto do meu livro. Eu tenho pensado nisso há muito tempo, as idéias estão dentro da minha cabeça, mas eu nunca tive a ousadia/vontade de escrever. Porém esses dias, eu tive um acesso de inspiração e comecei, então eu fiquei os últimos dias me dedicando um pouco mais a isso. Afinal, por que não? Eu já li um livro publicado que foi escrito por uma garota de 17 anos, então porque não eu, com 15? (Porque você não sabe escrever, Julianna! Pois é kk)...
    Mesmo assim, essa história de atrasar capítulo, NÃO VAI mais acontecer, ok? Vou tentar me organizar e vai voltar a frequência de capítulos, ok, divas?! :)

    Outra coisa, amores, uma leitora aqui do blog, pode estar perto de realizar o sonho dela... Vamos ajudar? É só clicar aqui ==> http://twitpic.com/al3l8c , ler e ajudar! (: Lembrem-se: BELIEBERS AJUDAM BELIEBERS! (Se você tiver algum projeto, twittion ou qualquer coisa e quiser que eu divulgue é só falar comigo, ok? :D)

    E, por fim, perguntinha para vocês, quem é carioca aí? :) (MANIFESTE-SE, por favor! hahaha')

(PS: A imagem do post é da LuLu! - Caso você não tenha entendido a ligação do post, eu quis "simbolizar" esse momento mãe e filha, ok? Ok!)

6 comentários:

  1. EU! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK'
    Ah, sim, eu quero cantar com o Justin. Num quarto sozinho, numa casa numa rua abandonada, numa cidade abandonada, num MUNDO abandonado! Há, por que? Porque eu sou uma taquara rachada cantando. é. E nem vem dizer que eu sou uma "NHAC NHAC" na voz cantando aquela música chimfrim que eu fiz pro Jus, porque não é verdade! Só sou uma NHAC NHAC na beleza, beijo :* MENTIRA, nem na unha do pé que eu sou NHAC NHAC na beleza. Mas mesmo assim, sou um doce de pessoa!
    KKKKKKK' Bom, já sabe que eu adorei o capítulo e blá blá blá...E, cai entre nós, se fosse eu contando pra minha mãe que eu tive minha primeira vez, e com o Jus, ela serviria minha cabeça num ensopado de fígado "a la Caldeira" KKKKKKKKKK' Bjo bjo #FUI

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  2. awn amei socorro, KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK eu ri muito com " - Não é por nada, não, mas o Justin sabia muito bem o que... " kkkkkkkkkkkkk pfvr

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  3. HAHA EU PRECISO CANTAR COM O JUSTIN KKKKK ... SÉRIO JUH SUA #IB É DE ++ MIL BEIJOS PRA VC .

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  4. EU QUERO CANTAR SIIM LIINDA ESSE CAP FICOU DEMAAIIS QUASE MORRI QUANDO ''MEU PAI'' COMEÇOU A FALAR AQUELAS COIISAS MAIS CONTINUA LOGOO ENQUANTO ISSO VOU ME ARRUMAR PRO SHOW U.U HAHAH BJS @BiebasMyPride

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  5. Ta, a sn TEEM que cantar, eu amei o capitulo e desculpa Juh não tive tempo de comentar antes :/

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