28 janeiro 2012

You Make Me Love You - Capítulo 8

Hello, NY!
                                               

 Senti um frio na barriga ao ouvir o piloto anunciar que estávamos nos afastando do chão. Manuela apertou minha mão e eu sorri para ela. Admito, estava com medo. De quê? Não sei! Olhava pela janela, tentando afastar essa estranha sensação de mim, mas era impossível. Até que tanto medo e insegurança me cansaram e eu acabei dormindo e... Sonhando.

  Era um sonho estranho. Eu estava sentada em... Uma sala? Não sabia identificar, estava escuro! Até que um holofote acendeu, iluminando um círculo a minha frente, onde um garoto se encontrava. Era um garoto mais ou menos da minha altura, mas... Eu não conseguia ver seu rosto, estava encoberto pelo capuz do seu casaco roxo.

  O tal garoto começou a cantar uma música que eu não conhecia e, logo, aos poucos ia se aproximando de mim. Ele contornou a minha cintura com seus braços e começamos a dançar ao redor da sala. Eu nem sabia que sabia dançar, mas ele estava me guiando, como se nós já dançássemos juntos há muito tempo. Mas, de repente, sem razão aparente, ele parou. Ainda com a mão na minha cintura, me puxou para mais perto e selou seus lábios nos meus. O tal estranho tirou uma das mãos da minha cintura e a levou até meu rosto. Ele acariciava minha face, enquanto o beijo ia ficando mais intenso. Mas... Era só isso! Só a sensação, que, admito, era ótima, mas, ainda sim, eu não conseguia ver o rosto do garoto. Meus olhos estavam fechados, por mais que eu me esforçasse para abri-los, eu não conseguia. MAS QUE RAIVA!
 
   E, em um impulso, eu acordei! Aff, detesto sonhos, em que tenho consciência de que estou sonhando... Eles são frustrantes!

  Ao olhar pela janela do avião, percebi que já era dia. Pareceu tão pouco tempo, no sonho. De repente, uma voz avisa aos passageiros que estávamos nos preparando para pousar no aeroporto de Nova York. Estremeci e apertei a mão da Manu, mas ela ainda dormia. Então, com cuidado, o que não era comum, cutuquei-a para que acordasse. Ela demorou um pouquinho, mas aos poucos abriu os olhos, sorrindo.

  -Ai, (Seu Nome), eu acabei de ter o melhor sonho da minha vida! Eu e Justin estávamos juntos e ele estava dizendo que me ama... Quando VOCÊ ME ACORDOU NA MELHOR PARTE!- a maluca falou, com um olhar de reprovação.
 - Shh! Fala baixo!- tapei a matraca dela com a mão – E, desculpa, ok? Eu só te acordei, porque nós vamos pousar em poucos minutos.

  A expressão de raiva dela se iluminou em um sorriso lindo e, então, ela me abraçou. Acho que nunca tinha a visto tão feliz. Aliás, eu nunca vi ninguém tão feliz como ela estava nos últimos dias.
                                                                   *****

  Ao sairmos do avião, eu ainda estava um pouco atordoada. Aquele aeroporto era o mais movimentado que já vira. Contornei o braço da Manu, para que não nos perdêssemos uma da outra, enquanto íamos pegar nossas malas.

  - Está bem! Agora que já estamos aqui. O que a gente faz? – Perguntei, confusa.
  - (Seu nome), acorda! Lembra da tal carta. Agora, nós vamos lá para fora, procurar uma limusine que estará esperando por nós, tonta!

  Sim, eu estava meio tonta mesmo, naquela manhã. Mas nunca tinha viajado para tão longe e ainda mais com a minha melhor amiga maluca. Ainda sem coragem de soltar o braço de Manuela, nós seguimos juntas para fora do aeroporto. Lá fora, ainda era movimentado. Não agüentava ver tanta gente junta, mas, de qualquer forma, foi fácil achar a tal limusine. Ela estava estacionada ao lado de um cara, vestido de terno e com um papel escrito “Manuela Magalhães de Oliveira”, o nome completo da demente ao meu lado.

  Corremos até lá (eu quase tropecei na minha mala, no caminho), e o tal homem verificou nossas pulseiras. Aparentemente, algo naqueles acessórios se diferenciava de todos os outros, não que isso me interesse muito. Em seguida, o tal senhor “super estranho” pegou as nossas malas, acomodando-as no porta-malas e, sem seguida, abriu a porta para nós duas entrarmos. Ui, que cavalheiro!

  Estava tudo correndo perfeitamente bem, até o momento em que sentamos nos bancos traseiros e eu vi que dentro do carro tinha outro homem/provavelmente um pedófilo sinistro.

  - AAAAAH! – berrei - Socorro! Um maluco!
  - Ficou maluca, (Seu Nome), deixa de ser doida! Esse é o fofo, perfeito e maravilhoso Scooter Braun, ele quem “descobriu” o Justin. - Manu fez uma pausa e mudando de idioma se dirigiu ao, para mim, desconhecido - OMB! Scooter, que prazer te conhecer! Eu te amo! Fala sério, você foi quem me fez conhecer a pessoa mais inspiradora da minha vida e...

  E, Manuela foi bajulando o pobre homem, até chegarmos ao nosso destino. Eu já estava ficando com pena do Scooter, que não teve tempo para dizer uma única palavra, desde que nos encontrou pela primeira vez... Pelo menos até agora!

  - Ah, desculpa interromper, mas... – começou Scooter, finalmente fazendo Manuela calar a boca. – Apesar de ficar muito lisonjeado e ser um prazer conhecer vocês duas! Tenho que informar que nós acabamos de chegar ao hotel que vocês ficarão nas próximas 48 horas, antes de mais uma viagem. Então, quem está pronta para conhecer o Justin?

  Bom, depois que ele disse isso, um ruído ensurdecedor  que poderia ser ouvido a quilômetros de distância foi emitido. Resumindo, Manuela gritou como louca. E, enquanto eu decidia se batia nela ou não, Scooter apenas ria... Fofo!

  Saímos da limusine, na companhia de Scooter, que nos assegurou que nossas malas seriam levadas para nossos respectivos quartos, que também nos seria mostrado mais tarde. O importante (pelo menos para a amiga que eu levava a tiracolo) era que estava na hora de encontrar o Bieber, que estaria no restaurante do hotel, pronto para tomar café conosco.

  Nós demoramos uns trinta anos para chegar nesse tal restaurante. Aquele hotel parecia uma cidade, de tão enorme. Mas chegamos, eu, particularmente, morta de fome. Porém, minha linha de pensamento foi interrompida, mais uma vez, pelo grito histérico da minha melhor amiga. E seguindo seu olhar, eu percebi o motivo de sua histeria: A apenas alguns passos dali, Bieber estava sentado em um mesa, sozinho, sorrindo para nós.

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Está aí o capítulo 8 está aí!
Só lembrar uma coisa, eu pesquisei um pouco sobre o vôo para NY e achei vários resultados, um mais diferente que o outro. Então, eu considerei o que dizia que era de aproximadamente 10 horas, porque assim ficaria mais favorável para a IB... :)
Espero que gostem


(Imagem que ilutra o post é da Luíza Klapper)

3 comentários:

  1. Wooooo Juuuuh qeeee peeerfeeitooo (>: tooo amandooo MTOOOO PARABÉNS MINHA escritoraaaa (:

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  2. OOOOWNT!Minha leitora liiiiiinda! ksooaksoaksoakso <3

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  3. Caramba Juuh ri litros com esse capitulo; Que diva que tu é cara ! to até imaginando a Ansiedade and felicidade da Manu a maluca ! OKASPOKAPOSKSKAPSO' POR: Gabriella C. @Myprince_Jus

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