26 janeiro 2012

You Make Me Love You - Capítulo 4

                                  Procura-se um acompanhante para vôo



 
Belieber's POV
  
Tentei ignorar os meus tímpanos explodindo, por um minuto, enquanto digeria aquela notícia que deveria parecer como qualquer outra com a qual eu não tinha ligação. Porém, assim que o ruído doloroso que ainda ecoava em meus ouvidos, devido ao grito, passou, notei que estava satisfeita pelo que eu tinha acabado de ouvir. Afinal, era meio macabro ter que observar enquanto minha melhor amiga passara dias e mais dias roendo as unhas de ansiedade.

 
Você ganhou, Manu? Parabéns! – sorri, tentando ser agradável, mas ao mesmo tempo impedindo que sua histeria chegasse até mim.
 
– Espera! Tem mais. Você sabe que o concurso dá direito a um acompanhante, não é? E como eu tenho uma melhor amiga completamente linda que me ajudou na hora do vídeo, eu... – estava meio claro o que ela estava insinuando.
  
Ah, não, Manuela! Esquece isso! Você se lembra daquela vez que você inventou de me arrastar para o show desse menino e roubaram minha câmera? Você só me mete em roubada com esse negócio de ser... Belebieber?
  
Belieber! – corrigiu-me, levemente exaltada – Ah, (Seu nome), por favor, vamos! Vai ser ótimo! E, lembre-se também que foi por causa desse show, em que aconteceu esse pequeno incidente, que hoje você tem uma câmera profissional maravilhosa... Por favor, amiga! Você vai me deixar sozinha em Nova York? Você sabe que eu sou uma pessoa perdida! 
 
Espera! E a sua mãe? Ela vai deixar você viajar sozinha comigo? Ok, próxima piada! – ri, lembrando que a dona Cláudia com certeza não iria concordar com essa loucura.
 
Na verdade, vai! – não era bem essa resposta que eu esperava e Manuela sabia disso, assim, continuou apenas a falar, com um leve sorriso de vitória no canto do rosto – Lembra que eu te contei que iria viajar por conta própria para a Disney no meu aniversário do ano que vem? Então, eu conversei sério com ela e troquei o futuro por agora! E tem mais... Ela ainda adorou quando eu sugeri que poderia te levar. Falou algo sobre você ser responsável ou qualquer coisa parecida...
 
Responsável, eu? – isso tinha sido um pouco de exagero dela na tentativa de me convencer – Eu mal consigo cuidar das plantas lá de casa. Falando nisso, sabia que aquelas orquídeas lindas morreram?

  Manuela bufou, visivelmente impaciente.

 
Ai, (Seu Nome), para de ser tão negativa, ok? Vamos! Vai ser legal! E... Veja pelo o lado bom, diferente das suas plantas, eu posso pegar água sozinha para mim. Viu? Você não vai me matar!
 
Eu não sei, Manu! É complicado e... Ah, fiquei cega!

  Me desesperei. Tudo ficou escuro de repente, quase me fazendo ter um ataque cardíaco, pela cegueira repentina. Sem enxergar, provavelmente meus outros sentidos ficaram mais aguçados – assim como nos filmes – e eu pude ouvir a tonta da Manuela morrendo de rir ao meu lado. Irritada, tateei meus olhos e senti duas mãos masculinas tapando-os. Belisquei aqueles dedos longos e rapidamente pude ver novamente, enquanto Lucas, atrás de mim, sacudia as mãos, com uma expressão de dor.

 
Bem feito, seu besta! Demente! Babaca! – despejei as primeiras ofensas que vieram a minha mente, lançando minha mochila em sua direção com toda a força que eu ainda retinha.

   Infelizmente, Lucas agarrou a bolsa sem muita dificuldade, antes que esta pudesse se chocar brutamente com seu corpo. Enquanto eu me concentrava em me acalmar, o loiro se sentou ao meu lado sem temer nenhuma outra atitude hostil da minha parte. Puxando a taça do meu sorvete intocado para perto de si, ele se intrometeu na conversa sem muita cerimônia.

 
E então, beldades da minha vida, vão fazer o quê, agora? – perguntou, antes de enfiar uma colher enorme de sorvete na boca.
 
Eu e a (Seu Nome) vamos para minha casa, pegar a carta que me enviaram falando sobre o prêmio do tal concurso que eu te falei, Lucas! – explicou Manuela, visivelmente iludida e problemática.
 
Eu não... – fui interrompida por uma colher de sorvete sendo enfiada na minha boca, pelo futuro cadáver ao meu lado.
 
(Seu nome), se acalme, linda! O plano é o seguinte... Eu acompanho vocês até a casa da Manu e nós aproveitamos para almoçar lá, porque eu amo a comida da tia Cláudia. Desse jeito, todos ficaremos felizes, certo? Certo! – Lucas disparou as palavras tão depressa, que eu não tive tempo para discordar.
 
Tia? – as sobrancelhas de Manu se arquearam, duvidando do que tinha ouvido – Lucas, desde quando nós somos primos?
 
Poupe-me de detalhes banais como esse, Manuela! Vamos logo!

  E, assim, antes que eu pudesse ao menos acabar minha felicidade em forma de sobremesa gelada, fui arrastada para fora do estabelecimento com uma força tão bruta que tropecei nos meus próprios pés. Nenhum dos perturbados que eu chamava de melhores amigos parecia ligar para os meus protestos zangados, então me calei, sem muitas opções. Parecia que eu não tinha mais o que escolher. Manuela daria um jeito de me enfiar dentro de um avião, enquanto Lucas se distrairia com sua gula infinita



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Ok, capítulo meio curtinho! Mas, vocês não tem do que já reclamar, já que eu vou postar  5 ainda hoje :)
Ah, só lembrando como já disse, o Justin demora só mais um pouquinho para aparecer, tá?! Eu sei que vocês estão ansiosas! Hahahahahahahah'
Enfim... Gostaram, odiaram... Leram?! skaksapkspaks Comente, por favor! :)  

PS: Imagem que ilutra o post é do(a) Random Heart

Um comentário: