Aprofundando conhecimentos
Justin's POV
Eu acordara mais cedo naquele dia, mas não ousara descer para tomar café ou qualquer coisa, embora a casa estivesse mais silenciosa do que eu achava ser possível. Eu me limitei a fazer minha higiene, me arrumar e tentar esvaziar minha mente, utilizando do meu celular para entrar em algumas redes sociais e falar um pouco com os meus fãs, mas não deu muito certo. Eu continuava pensando no episódio da noite passada.
Aquela caixa de aparência delicada, mas de
material resistente que continha o convite formal e mais um pequeno saquinho de
amêndoas confeitadas parecia chamar a minha atenção a cada segundo, em cima da
mesa de cabeceira. Eu sabia que ela poderia ter me dado aquilo a qualquer hora,
mas escolhera aquele exato momento apenas para confrontar o meu pedido e isso
era algo realmente baixo de sua parte. Mas, que nem chegara a ter essa
aparência agressiva, pelo menos não quando se estava falando sobre um convite
para um casamento.
Cansado de ter que ficar encarando aquilo,
levantei-me da minha cama e deixei o quarto, examinando o corredor em silêncio.
Eu tinha quase certeza de que a minha mania de olhar para um lado e para o
outro, para me certificar de que estava sozinho, era um grande sinal de
paranoia, mas tentava mentir para mim mesmo, a cada nova vez que eu fazia isso.
E foi o que eu fiz naquele dia, ao cruzar o corredor apenas para chegar até o
quarto de Manuela, que era logo ao lado.
O quarto não estava trancado e, repetindo
um erro que me custara muito no dia anterior, eu empurrei a porta com
suavidade. Diferente da cena incrivelmente interessante e constrangedora da
última vez que eu fizera o mesmo, no quarto de Manuela, as coisas pareciam tão
singelas e delicadas como a própria, que cercada por várias almofadas, dormia
da forma mais calma que eu podia imaginar. O cabelo solto embaraçava-se,
enquanto uma pequena mecha caia-lhe sobre o queixo.
Eu sabia que deveria dar meia volta e
deixá-la em paz, mas eu precisava de um pouco de serenidade e Manuela, mesmo no
auge do seu dia mais histérico, me trazia isso. Assim, avancei em seu quarto,
fechando a porta logo atrás de mim, e deitei em sua cama, ajeitando-me ao seu
lado. Tudo ainda estava muito silencioso, propício demais para pensamentos que
me confundiriam, mas eu já tinha ouvido falar em algum lugar que o silêncio
parece mais confortável na presença de alguém e contestei, feliz, que isso era
verdade.
Com um suspiro, virei-me para aquela garota
ao meu lado e examinei-a por alguns instantes. Manuela dormia de lado com o
cabelo caindo sobre o seu rosto sempre iluminado de alguma forma que eu ainda
não descobrira como. Havia um princípio de sorriso ali, fazendo com
que eu me perguntasse o que ela poderia estar sonhando, e seus olhos
permaneciam fechados tão suavemente que me deixava em dúvida se Manuela não era
alguma personagem de contos de fadas ou algo do tipo.
Mas nem mesmo pensar sobre isso me afastava
por completo dos problemas em que eu mesmo me arranjara. Mesmo àquela altura do
campeonato, eu ainda me questionara por qual motivo tinha insistido tanto em
voltar para o passado, afinal, eu estava muito bem focando apenas no meu
próprio trabalho, nos meus amigos mais próximos e na minha família. Não havia
uma razão lógica para eu voltar atrás da garota que me deixara tão confuso há
muito tempo. Mas, talvez – só talvez – fosse essa incógnita que ela implantara
em minha cabeça que me fizera despertar um interesse maior.
Mesmo assim... Por que logo agora?
Os minutos foram se passando depressa,
enquanto eu fitava o teto, pensando em como mais eu conseguiria dobrar aquela
situação. Já dera para perceber que (Seu nome) não era uma garota fácil e,
embora eu sempre me desse bem com desafios, eu não tinha ideia de como fazer
para lidar com ela. Mas, bem dentro de mim, algo me dizia que eu sabia
exatamente como alcançar ao meu objetivo da maneira adequada, eu sentia como
pudesse chegar facilmente até o lado mais sensível daquela garota e, apesar
disso, eu não conseguia definir racionalmente.
De repente, uma leve risada ecoou perto dos
meus ouvidos, retirando-me dos meus pensamentos mais reflexivos. Virei-me para
o lado novamente apenas para apreciar aquela imagem graciosa de Manuela
acordando. A morena ainda tinha várias mechas de cabelo sobre o rosto, enquanto
deixava o começo de uma risada nascer entre seus lábios ligeiramente rosados.
– Bom dia! – cumprimentei, tentando ser
agradável.
– Bom dia, Ryan... – ela murmurou,
ainda sonolenta.
– Hã... Manuela – ri, sem graça por
não saber como reagir ao vocativo inadequado que ela usara –, eu não sou o
Ryan!
– O quê? – berrou, surpresa.
– Justin, o que você está fazendo aqui? – perguntou ela, ainda se escondendo.
– Me desculpe, eu precisava falar com
você e, como estava entediado, eu achei que não teria
problema ficar aqui um pouco, lhe fazendo companhia enquanto dormia. – expliquei, me sentindo meio envergonhado pela minha intromissão – Eu não queria
incomodar. Sinto muito por isso!
– Você não me incomoda, Justin! Mas
eu tenho que admitir que pensava que Ryan seria o único homem na minha vida,
tirando o meu pai, a me ver com o cabelo todo desgrenhado e o rosto amassado
devido a uma noite de sonho – ela se levantou, por fim – Eu adoro a sua
companhia, mas podemos fingir simplesmente que você não está me vendo assim.
– Você fala como se parecesse ruim...
Você continua linda, Manuela. Não se deixe levar pelo drama, tudo bem?
– Vou fingir que acredito apenas
porque isso foi muito doce...
Manuela sorriu para mim, antes de se por de
pé e olhar o horário que marcava o relógio na mesa de cabeceira – pela
expressão em seu rosto, ela não gostou tanto assim do que estava vendo no visor
em que seus olhos se fixavam. Ela sentou-se na cama novamente, ajeitando o
lençol mais para baixo e abraçando seu travesseiro, e virou-se para mim, me
cedendo total atenção. Seus olhos já deixavam transparecer que ela queria saber
todos os detalhes de qualquer que fosse o problema.
– Então, posso saber por que o senhor veio
me procurar assim, com tanta urgência? – indagou, por fim, ao mesmo tempo em
que prendia o cabelo em um coque mal feito – E nem ouse me dizer que foi só
pelo tédio, porque, embora eu seja uma pessoa muito agradável, não irei acreditar nisso com tanta facilidade, ok? Eu te conheço bem, Justin!
– Bom, tem mesmo um motivo a mais... – admiti, respirando fundo e preparando-me psicologicamente para tratar daquele
assunto incômodo abertamente – Eu falei com a sua amiga ontem de noite, um
pouco antes de ir dormir. Eu estava precisando retirar esse peso de mim e achei
que não custava nada tentar.
– Que ótimo! – seus olhos faiscaram
de animação e Manu ficou a um passo de começar a pular na cama – E como foi,
hein?
– Manuela, você conhece a sua amiga, não é mesmo?
– Isso significa que não foi nada bem, não é? – ela suspirou, visivelmente desanimada com essa verdade desagradável – Ai, (Seu nome), (Seu nome)... O que eu vou fazer com você?
– Na verdade, não foi nada tão traumático assim, mas ela foi meio... – fiz uma pausa, tentando achar algum adjetivo que não soasse ofensivo, mas eu não tinha certeza de que teria muito sucesso sobre isso – Como vou dizer? Ela foi meio...
– Hostil? Grossa? Irônica? Cínica? Inflexível?
– Talvez eu tentasse não dizer com essas palavras, mas... Foi bem por aí. – eu não me sentia confortável falando daquela forma, pois fazia parecer que eu estava ofendendo aquela garota, mas ainda assim, quando sua própria melhor amiga admitiu traços meio instáveis, eu não pude contestar – Ela fez com que eu me sentisse um tanto quanto bobo simplesmente por estar respirando naquele momento, mas eu não acho que teria imposto a ela qualquer tipo de culpa.
– Isso é gentil da sua parte, mas ela é assim mesmo. – Manuela revirou os olhos, descontente por ter que falar sobre a parte mais negativa da amiga – A (Seu nome) não faz por mal, mas, uma vez que você a faz ficar desconfortável o suficiente, ela vai usar da ironia e do cinismo até você pensar em bater com um ventilador na cara dela. Acredite, eu já cheguei bem perto disso e olha que eu nem sou muito agressiva... Mas e aí? O que tudo isso causou, hein? Você não está pensando em desistir, está?
– Manuela, você conhece a sua amiga, não é mesmo?
– Isso significa que não foi nada bem, não é? – ela suspirou, visivelmente desanimada com essa verdade desagradável – Ai, (Seu nome), (Seu nome)... O que eu vou fazer com você?
– Na verdade, não foi nada tão traumático assim, mas ela foi meio... – fiz uma pausa, tentando achar algum adjetivo que não soasse ofensivo, mas eu não tinha certeza de que teria muito sucesso sobre isso – Como vou dizer? Ela foi meio...
– Hostil? Grossa? Irônica? Cínica? Inflexível?
– Talvez eu tentasse não dizer com essas palavras, mas... Foi bem por aí. – eu não me sentia confortável falando daquela forma, pois fazia parecer que eu estava ofendendo aquela garota, mas ainda assim, quando sua própria melhor amiga admitiu traços meio instáveis, eu não pude contestar – Ela fez com que eu me sentisse um tanto quanto bobo simplesmente por estar respirando naquele momento, mas eu não acho que teria imposto a ela qualquer tipo de culpa.
– Isso é gentil da sua parte, mas ela é assim mesmo. – Manuela revirou os olhos, descontente por ter que falar sobre a parte mais negativa da amiga – A (Seu nome) não faz por mal, mas, uma vez que você a faz ficar desconfortável o suficiente, ela vai usar da ironia e do cinismo até você pensar em bater com um ventilador na cara dela. Acredite, eu já cheguei bem perto disso e olha que eu nem sou muito agressiva... Mas e aí? O que tudo isso causou, hein? Você não está pensando em desistir, está?
Aquela era a pergunta que realmente
importava. Como a própria Manuela falara no dia anterior, "desistir"
não era uma palavra que costumava aparecer no meu dicionário. Por mais que eu
me sentisse intimidado com aquela atitude áspera da (Seu nome), era exatamente
essa dificuldade que me fazia querer insistir mais e mais nesse assunto. Aquela
parede que ela punha entre os meus conselhos amigáveis e a sua capacidade de
escutar alguém me fazia com que eu quisesse forçá-la a entender que nem sempre
ela estava tão certa quanto pensava.
– Não. – decidi, completamente certo do que
faria – Não, eu não vou desistir dela... Quero dizer, não vou desistir disso,
de fazer o que eu vim aqui para fazer. Mas eu acho que, se eu vou ter que falar
com a (Seu nome) sobre algo que ela considera tão importante, mesmo que não
seja tanto assim... Acho que eu vou precisar saber um pouco mais sobre ela para
me fazer entender!
– Isso é bom.
– É ótimo que você pense assim, porque vou precisar da sua ajuda. – avisei, fitando minhas próprias mãos, que entrelaçavam o lençol entre o dedos – Será que você não poderia me falar um pouco sobre a (Seu nome)?
– Isso é bom.
– É ótimo que você pense assim, porque vou precisar da sua ajuda. – avisei, fitando minhas próprias mãos, que entrelaçavam o lençol entre o dedos – Será que você não poderia me falar um pouco sobre a (Seu nome)?
Manuela parou o que estava fazendo
imediatamente e olhou para mim, fitando-me durante um longo minuto. Dessa vez,
porém, foi diferente de todas as outras na qual ela me olhara após eu dizer
algo que deveria ser considerado bom. Seus olhos estavam com ar de
desesperança, como se aquilo que eu acabara de sugerir fosse como um tiro às
cegas, como se não fosse me levar a nada. Mas não parecia fazer sentido,
considerando que fora Manuela mesmo quem me incentivara a continuar.
– Olha, Justin, eu quero muito ajudar você,
muito mesmo, mas... – ela respirou fundo, revirando os olhos – Eu não me sinto
confortável falando sobre isso!
– Manuela, olha, eu sei que eu já me envolvi com a (Seu nome) algum tempo atrás. Eu não tive como não ler sobre isso durante todos esses anos. Eu sei que esse não deve ser o assunto favorito de ninguém, pelo menos, o meu não é... – insisti – Mas não é sobre isso que eu quero que você fale. Talvez você possa me contar apenas um pouco mais dela.
– Justin...
– Manuela, olha, eu sei que eu já me envolvi com a (Seu nome) algum tempo atrás. Eu não tive como não ler sobre isso durante todos esses anos. Eu sei que esse não deve ser o assunto favorito de ninguém, pelo menos, o meu não é... – insisti – Mas não é sobre isso que eu quero que você fale. Talvez você possa me contar apenas um pouco mais dela.
– Justin...
O silêncio se constituiu novamente no quarto
e Manu aproximou-se de mim, com calma. Levemente, ela tocou a pele do meu rosto
com a ponta dos dedos, deslizando-os pelas minhas bochechas e parando no meu
queixo. Enquanto o fazia, seus lábios se apertavam de insegurança e seus
olhares sobre mim aparentavam algo perto da tristeza, talvez um desânimo. Era
aquele típico olhar de "ah, se você soubesse" que eu tanto odiara nos
últimos anos e ainda tinha o mesmo efeito pesado de frustração sobre mim.
– Justin, é complicado, sabia? – ela
relaxou um pouco quando eu segurei sua mão, afastando-a do meu rosto e
segurando com firmeza – A (Seu nome) é indescritivelmente louca. Ela finge ser
alheia a isso, mas a verdade é que, na maioria das vezes, ela é oito ou
oitenta, ou está muito feliz a ponto de sair gritando e dançando por aí ou está
triste o suficiente para se isolar no quarto e não sair durante uma semana
inteira ou está com raiva o bastante para te ameaçar com uma faca de cozinha...
– O quê? – meus olhos se arregalaram de espanto.
– Nada, nada. Deixa para lá! – Manuela balançou a cabeça delicadamente, como se buscasse apagar de sua memória alguma lembrança infeliz – Ela também é muito irresponsável, sabe? Quero dizer... Não no sentindo profissional do termo, mas quando se trata da sua vida pessoal, ela adia o máximo possível o problema até ter que finalmente lidar com ele. Algumas vezes chega a ser até cômico, mas normalmente isso só causa mais complicações para aquele coraçãozinho confuso.
– Eu já te falei que acho admirável o modo como você se refere a ela? – perguntei, sem conseguir segurar aquilo só para mim – É como se você sempre estivesse disposta a fazer o que estivesse ao seu alcance para que ela sempre obtenha o que é melhor para ela, afinal, ela mesma não parece competente nesse quesito. Eu admiro isso em você!
– Justin, eu e a (Seu nome) somos amigas desde antes de eu começar a me entender por gente... – comentou com um pequeno sorriso no canto dos lábios – Eu conheço o bastante dela para saber o que ela merece e para saber reconhecer isso, coisa que ela mesma dificilmente faz, como você já percebeu. Olha, eu sei que isso pode parecer egoísta e até mesmo errado, mas eu não te trouxe aqui somente pelos seus interesses...
– Mas então...
– O quê? – meus olhos se arregalaram de espanto.
– Nada, nada. Deixa para lá! – Manuela balançou a cabeça delicadamente, como se buscasse apagar de sua memória alguma lembrança infeliz – Ela também é muito irresponsável, sabe? Quero dizer... Não no sentindo profissional do termo, mas quando se trata da sua vida pessoal, ela adia o máximo possível o problema até ter que finalmente lidar com ele. Algumas vezes chega a ser até cômico, mas normalmente isso só causa mais complicações para aquele coraçãozinho confuso.
– Eu já te falei que acho admirável o modo como você se refere a ela? – perguntei, sem conseguir segurar aquilo só para mim – É como se você sempre estivesse disposta a fazer o que estivesse ao seu alcance para que ela sempre obtenha o que é melhor para ela, afinal, ela mesma não parece competente nesse quesito. Eu admiro isso em você!
– Justin, eu e a (Seu nome) somos amigas desde antes de eu começar a me entender por gente... – comentou com um pequeno sorriso no canto dos lábios – Eu conheço o bastante dela para saber o que ela merece e para saber reconhecer isso, coisa que ela mesma dificilmente faz, como você já percebeu. Olha, eu sei que isso pode parecer egoísta e até mesmo errado, mas eu não te trouxe aqui somente pelos seus interesses...
– Mas então...
Antes que eu pudesse terminar minha pequena
e ansiosa pergunta, a porta do quarto se abriu bruscamente e (Seu nome) entrou
parecendo completamente eufórica. Ela estava falando alguma coisa com
empolgação o suficiente para atropelar as palavras, quando finalmente fixou
seus olhos em mim. E, então, tão rápido quanto um espasmo atinge o corpo ao se
sonhar com uma queda, sua expressão de histeria murchou e ela apareceu apenas
surpresa, com uma leve variação de desgosto à minha presença.
– Hã... Oi! – seu tagarelar morreu
rapidamente.
– Bom dia, (Seu nome), tudo bem? – Manuela tentou amenizar o ambiente com o seu sempre doce sorriso, enquanto buscava os olhos da amiga – O que você veio fazer aqui assim tão cedo?
– Cedo? Já passa do meio-dia, o que é realmente cedo... Se você for pensar em relação ao horário do jantar. – (Seu nome) revirou os olhos, pouco paciente e com um humor bem diferente de quando entrara ali – Enfim, de qualquer forma, eu vim aqui para te chamar para ficar lá embaixo... Afinal, você estava demorando tanto e eu queria outra companhia, mas você já tem com quem ficar conversando, não é mesmo? Bem, eu estarei na sala de estar se alguém precisar de mim!
– (Seu nome), espera... – Manu aparentou certo remorso e insatisfação.
– O almoço vai estar lá embaixo daqui a alguns minutos, se quiserem saber.
– Bom dia, (Seu nome), tudo bem? – Manuela tentou amenizar o ambiente com o seu sempre doce sorriso, enquanto buscava os olhos da amiga – O que você veio fazer aqui assim tão cedo?
– Cedo? Já passa do meio-dia, o que é realmente cedo... Se você for pensar em relação ao horário do jantar. – (Seu nome) revirou os olhos, pouco paciente e com um humor bem diferente de quando entrara ali – Enfim, de qualquer forma, eu vim aqui para te chamar para ficar lá embaixo... Afinal, você estava demorando tanto e eu queria outra companhia, mas você já tem com quem ficar conversando, não é mesmo? Bem, eu estarei na sala de estar se alguém precisar de mim!
– (Seu nome), espera... – Manu aparentou certo remorso e insatisfação.
– O almoço vai estar lá embaixo daqui a alguns minutos, se quiserem saber.
Com um sorriso que eu poderia jurar ser
bastante forçado, ela acenou e saiu do quarto, fechando a porta com força o
suficiente para fazê-la bater alto demais. Assim, sozinhos novamente, Manuela
virou-se para mim e revirou os olhos, pouco confortável com aquela situação.
Talvez, não fosse só para mim que lidar com a (Seu nome) parecia ser algo
totalmente impossível.
– Você provavelmente a vê falando com esse
tom comigo e pensa que eu talvez tenha furado o braço dela com um garfo, mas
não. A instabilidade dela chega a esse ponto absurdo! – Manu levantou-se da
cama, bufando – Olha, eu vou tomar banho e me arrumar para descer porque eu não
estou no clima de estressar mais a (Seu nome), ela já está bem balançada com
esse lance de casamento, então... Você me espera aqui?
– Se eu não for te incomodar...
– Você nunca me incomoda, pelo menos não quando consegue controlar sua chatice. Além disso, você tem mesmo que me esperar para que possamos conversar mais sobre a (Seu nome). Acho que gostei desse seu interesse!
– Se eu não for te incomodar...
– Você nunca me incomoda, pelo menos não quando consegue controlar sua chatice. Além disso, você tem mesmo que me esperar para que possamos conversar mais sobre a (Seu nome). Acho que gostei desse seu interesse!
Contive um sorriso enquanto Manuela pegava
algumas roupas no armário e seguia até o banheiro. Sinceramente eu não gostava
muito de pensar que, por algum motivo, eu estava desenvolvendo qualquer tipo de
interesse por aquela garota, mas Manuela fazia parecer que era algo positivo.
E, se fosse realmente me ajudar a abrir os olhos dessa teimosia em pessoa,
talvez valesse a pena mesmo.
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Capítulo 12, anjos meus! :)
Eu espero que gostem. Eu vou dedicar esse capítulo para a Mith Barreiros, que comentou algo muito fofinho no capítulo anterior e me fez ficar toda "awn". Muito obrigada, minha linda! E pecado mesmo é eu não poder te abraçar depois de você ter dito essa fofura para mim e ter derretido meu coração, hahhah, obrigadinha! Enfim, eu estou voltando oficialmente a dedicar os capítulos, mas um de cada vez, então, comentem o que vocês tem achado sobre o capítulo, falem comigo no twitter, porque eu não tenho como adivinhar a existência daqueles que nunca se comunicaram comigo. Anyway, eu amo todos vocês! Obrigada por tudo, lindas!
Eu espero que gostem. Eu vou dedicar esse capítulo para a Mith Barreiros, que comentou algo muito fofinho no capítulo anterior e me fez ficar toda "awn". Muito obrigada, minha linda! E pecado mesmo é eu não poder te abraçar depois de você ter dito essa fofura para mim e ter derretido meu coração, hahhah, obrigadinha! Enfim, eu estou voltando oficialmente a dedicar os capítulos, mas um de cada vez, então, comentem o que vocês tem achado sobre o capítulo, falem comigo no twitter, porque eu não tenho como adivinhar a existência daqueles que nunca se comunicaram comigo. Anyway, eu amo todos vocês! Obrigada por tudo, lindas!
Até sábado! Hohoho
Justin, pela 'mor de Deus, volta pra ela... :(
ResponderExcluirNão aguento mais ver vocês dois brigando desse jeito...
Vou ler o 13 agora, não tô muito inspirada pra um comentário fofo e longo, Juh, espero que me perdoe!
Te amo muito mesmo assim ;3
Beijos