3. You Make Me Love You - Capítulo 4

Cody

Belieber's POV

   Ok, talvez fosse importante sim!

   Eu estava saindo do 812, após uma longa conversa que mudara parte da minha programação para o show, que aconteceria em dois dias. A única coisa que eu queria era ir para o meu quarto e pedir para que me trouxessem o maior prato que houvesse no cardápio do restaurante. E eu teria feito exatamente isso, porém não pude.

    Vasculhei por todos os meus bolsos e até pelas páginas do caderno que eu levava, mas a chave do meu quarto havia sumido. Ela não estava em lugar nenhum. Simplesmente, tinha desaparecido, entrado em um universo paralelo, talvez.

    Ia pedir ajuda a alguém, mas o corredor já havia voltado a ficar deserto, novamente. Assim, me limitei a encostar na porta e deslizar até, finalmente, sentar no chão, tentando me acostumar com a ideia de ser uma nova sem-teto, até que notei um pedaço de papel preso embaixo da porta...

    “Parece que você estava mesmo com pressa!       
      Suas chaves caíram nas escadas.  Eu estou com elas, então o que acha de nos encontrarmos no restaurante? Estou esperando por você...” 

     Suspirei, aliviada por ter sido tão fácil assim. Mas, eu não deveria ficar, porque, bom, ainda havia a possibilidade do estranho garoto ser algum tipo de maluco e ficar me torturando para que eu fizesse o que ela queria, antes de me dar as chaves e... Eu preciso parar de assistir filmes!

     Assim, desci até o restaurante o mais rápido que pude, o que não foi rápido o bastante, considerando o fato de que eu sempre acabo me perdendo para ir a qualquer lugar da enorme área daquele hotel (e de qualquer outro).

    Quando final cheguei ao meu destino, meus olhos correram pelo local e eu até me assustei com a velocidade em que encontrei o loiro sentado em uma das mesas mais distantes. Ele parecia distraído o suficiente, enquanto olhava o cardápio, por isso, aparentemente, não notou minha presença, quando me aproximei.

    - Oi... – sussurrei.
    - Ei, aí está você! – falou, abandonando o cardápio sobre a mesa. – Parece que eu tenho mesmo sorte...
    - Ou talvez, a minha chave! – corrigi.
    - É, talvez! Mas... Não quer se sentar?
    - Não... – miei. – Só quero a minha chave!
    - Está dizendo que assim que eu entregá-las, você vai embora? – perguntou, parecendo receoso.
    - Provavelmente...
    - Ok! Então, eu te dou suas chaves... Logo depois que você jantar comigo!
    - Ai, não! Não me diga que você é mesmo um maluco... – suspirei.
    - Um maluco, eu? Sério? Você não sabe mesmo quem eu sou? – ele pareceu analisar a minha expressão, que não era muito boa, aliás. – Ok, minha culpa! Eu sou Cody, Cody Simpson. É um prazer conhecê-la!
    - Ok, eu digo o mesm... – parei de falar, repentinamente, quando notei que aquele nome não me era estranho. – Ei, eu conheço você!
    - Ah, provavelmente não! Eu só canto e, apareço em entrevistas em programas de televisão e revistas, nas horas vagas. Nada demais... – riu, usando pontadas de sarcasmo.
    - Obrigada por me fazer sentir uma idiota! – sorri, enquanto sentia meu rosto começar a arder de vergonha – Desculpa por não ter te reconhecido logo. Eu só... Bom, eu cheguei hoje, então acho que ainda posso colocar a culpa na viagem, no fuso horário e derivados. Em todo caso, meu nome é...
    - Eu conheço você! Aliás, difícil é achar uma pessoa que não te conheça...
    - Ok, isso só faz com que eu me sinta mais idiota ainda. Há algo que eu possa fazer para que você não fique me lembrando desse meu vergonhoso lapso de memória?
    - Hum... Jantar comigo seria uma boa opção.

    Os olhos de Cody focaram nos meus, fazendo com que eu ficasse mais envergonhada ainda, se é que isso é possível. Eu, definitivamente, não sabia onde enfiar minha cara depois dessa “maravilhosa” situação. Ainda não acredito que posso ser lerda o bastante para, simplesmente, não reconhecer Cody Simpson.
   
    - Ok! – concordei, enquanto me sentava à mesa, tentando fazer aquela sensação de timidez se esvair - Afinal, por que não? Eu já estou aqui mesmo.
    - Isso soa ótimo! Então... Fique à vontade para escolher qualquer coisa!
    - Na verdade... Aceito sugestões!

    Suspirei, enquanto notava um pequeno meio-sorriso no canto de seus lábios. Percebi depressa que gostava disso. Admito que não era “o sorriso mais lindo que já vira na vida”, mas sua expressão se suavizava quando ele sorria, fazendo com que eu me sentisse mais confortável.

    Deixei que Cody fizesse o pedido e nossos pratos acabaram chegando bem rápido, como de costume. Apesar da extensa explicação do garçom sobre a refeição, eu não tinha ideia do que estava comendo, mas, com a fome que eu estava, parecia ótimo.

   Entre uma garfada e outra, aproveitávamos para conversar, o que considerei bom, porque, ao menos assim, eu poderia realmente conhecer meu acompanhante. Resumindo, Cody havia terminado uma turnê há certo tempo e estava ali apenas por diversão e, segundo ele, talvez para buscar um pouco de inspiração para compor músicas novas. Em meio a essa troca de informações, notei que ele não era tão chato quanto eu pensava antes (por culpa de uma certa Manuela, que há muito tempo atrás, costumava retratar Cody como um sem-noção).

   Por fim, ele – muito gentilmente, embora contra a minha vontade – pediu que o garçom colocasse todo o gasto do jantar em sua conta. Tentei protestar, mas, como sempre, nunca dá certo. Assim, aceitei passar por mocinha dependente apenas para que ele se sentisse um cavalheiro.

    Em seguida, Cody fez questão de me acompanhar até o quarto, embora estivesse hospedado no andar debaixo.
   
     - Bom, aqui estão suas chaves! – falou, me entregando-as, quando chegamos à porta do meu quarto.
     - Finalmente! – comemorei sem ânimo.
     - Ei, isso me faz pensar que não gostou de jantar comigo... – Cody fez um biquinho fofo.
     - Eu gostei, ok? Só estou cansada. O dia hoje foi cheio e poder entrar no meu quarto de novo parece a melhor coisa do mundo...
     - Tudo bem! Então... Posso dizer que te vejo amanhã?
     - Claro, por que não? Eu tenho que ensaiar de tarde, mas... Nós podemos fazer alguma coisa de manhã. – sorri, gostando mais da ideia do que deveria.
    - Ótimo! – Cody sorriu também, antes de se aproximar e me dar um beijo na bochecha - Boa noite, (Seu Nome)!
    - Boa noite, Cody!

    Assim, finalmente, entrei no meu quarto, sentindo uma boa sensação de felicidade, embora nada naquele momento pudesse me fazer mais feliz do que um bom banho e deitar na cama quentinha. E foi exatamente o que eu fiz, sem conseguir acreditar que aquele exaustivo dia estava quase chegando ao fim.
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Awn, capítulo 4, amores! (:
   Desculpem a demora, ok? Enfim, aroveitando que falei nisso... Eu não sei se vai ter capítulo amanhã, ok, lindas? Porque, bom, minhas aulas voltaram e eu estou com alguns trabalhos para fazer amanhã, sendo que meu tempo amanhã está super apertado, então não sei se vai dar tempo de escrever o 5º capítulo. Além de amanhã, dia 13 (Quinta-feira), eu também não sei se rola capítulo, porque... Eu vou tentar ficar longe da internet esse dia, para evitar ler coisas ":c". Eu não sei ainda... É um talvez, ou seja, nenhum desses dias em que faltará posts é confirmado, mas, em todo caso, se eu postar, avisarei para vocês no twitter, ok, amores? :)

    E, por falar na minha cara-de-pau em ficar sem postar... CADÊ VOCÊS, LINDAS? :o Você estão sumindo aos pouquinhos, os comentários estão diminuindo e tudo mais. Que foi? Não estão gostando? Me digam, bebês :3

    Enfim, o importante é... Espero que gostem do capítulo! Boooooa noite!

 
(A imagem do post é da A)