08 setembro 2012

3. You Make Me Love You - Capítulo 2


Europa



Belieber’s POV

   Passei o dia todo junto a Justin. Ele me ajudou me atrapalhando a arrumar as malas, tirando as roupas que eu tentava colocar no lugar e me distraindo, enquanto fazia coisas inapropriadamente safadas. Já no resto do tempo, ficamos em um dos shoppings perto do hotel, onde eu passei a maior vergonha da minha vida.

   Graças à extrema inteligência do Justin – que me fez subir em cima dele para pegar o que eu queria na prateleira mais alta de uma loja, ao invés de chamar algum funcionário –, eu acabei derrubando quase todos os objetos presentes ali. Felizmente, eles não eram frágeis, mas o gerente não pareceu muito feliz ao ver aquela bagunça, embora tenha recusado a minha ajuda para arrumar (provavelmente com medo do que eu pudesse fazer mais alguma besteira). Resumindo, saí da loja sem saber onde enfiar a cara, sem o que eu queria e ainda me controlando para não matar Justin que estava rindo da minha cara.

    Obviamente, depois desse infeliz episódio, eu quase corri para sair daquele lugar. Mas isso tudo não adiantou muito coisa, já que até no hotel, as pessoas ainda pareciam olhar para mim de forma estranha, como se soubessem do desastre, que ocorrera minutos atrás. Ou talvez eu só estivesse ficando paranoica. Mas eu não estava a fim de ficar vagando pelos corredores para descobri isso, então tratei de chegar ao meu cômodo o mais rápido possível, puxando Justin.

    - Está com pressa? – ele riu, batendo a porta do quarto.
    - Se você rir mais uma vez, garoto, eu juro que te estrangulo! – ameacei, pegando minhas malas, perto da cama. – Acho que nunca passei vergonha maior na vida...
   - Deixa de ser exagerada, (Seu Nome)... – falou, tentando, sem sucesso, controlar o riso. – E, larga essas malas. Ainda está cedo...
   - Isso é o que você pensa, né? – suspirei, enquanto me atrapalhava com tudo. – Meu voo é às 19 horas e, logo, logo irá anoitecer. Sem contar que eu estou louca para sair daqui e nunca mais ter que olhar para a cara do gerente daquela loja!
   - Está vendo? Você é muito dramática!
   - Nem sou, eu só quero chegar ao aeroporto cedo. Você sabe como eu odeio esse processo de viagem e não sei porquê ainda não inventaram o teletransporte... – fiz uma pausa para pegar meu celular do bolso, antes de entregar a ele. – Enfim, vai me levar até o aeroporto?
    - Claro! Vou pegar o carro, enquanto você faz check-out. Te espero na porta do hotel... Não demore muito! – berrou, já correndo pelo corredor.

    Suspirei, sentando-me na cama e me sentindo exausta. Eu nem havia feito tantas coisas durante o dia, mas só de pensar nessas experiências de viagem, já me sentia acabada. Esse é um dos poucos pontos negativos de sempre estar em um lugar diferente.

    Me desliguei do meu lado dramática, lembrando-me que não deveria demorar. Assim, peguei minhas malas, saindo do quarto e me certificando de que não havia esquecido nada, antes de descer até o saguão.

    Um dos pontos positivos de ser conhecida pelo mundo todo é que, bom, as pessoas te tratam diferente. Embora eu ainda ache isso muito estranho, às vezes, é ótimo quando as recepcionistas dos hotéis facilitam as coisas na hora da minha saída.

     Logo que coloquei os pés para fora do hotel, notei o carro – nada discreto – do Justin estacionado a alguns passos dali. Assim, meu namorado saiu para me ajudar a colocar a bagagem no porta-malas, antes de finalmente nos colocarmos a caminho do aeroporto, que foi bastante silencioso. Nós quase não conversamos e eu passei parte do curto trajeto, olhando pela janela e me perdendo em pensamentos quaisquer.

     Chegamos em um horário razoável no aeroporto, dando tempo de fazer todas as coisas incrivelmente chatas, antes de ficar sentada em um dos bancos do local, agarrada ao Justin. Este me abraçava de uma forma tão boa, fazendo minha vontade de viajar ir embora, o que não podia ser muito bom, considerando as circunstâncias.

     - Sabia que eu te amo? – sussurrou Justin, no meu ouvido.
     - Não diz essas coisas, porque se não eu vou acabar ficando aqui... – sorri.
     - Parece bom para mim!
     - É, mas eu tenho compromissos, sabia?
     - Triste realidade... – falou, fingindo uma decepção.
     - Enfim, acho que eu deveria me preparar para ir! – informei, me levantando.
     - Infelizmente... Então, em alguns dias, eu me encontro com você lá, ok? Tenho só algumas entrevistas marcadas sobre o fim da turnê, mas, em breve, eu irei para lá para você poder matar sua saudade de mim...
     - Ah, até parece, querido... Você morrerá com a minha ausência! Dá até dó... – provoquei, encarando-o.
     - Sonha, bebê! Você não consegue viver sem mim... – retrucou ele, se aproximando mais.
     - Então... Esse é o momento em que nos beijamos?
     - Com certeza, é.

    Sorri, antes que meus lábios fossem tomados por uma sensação muito, muito melhor. Minhas unhas arranharam seu pescoço, enquanto o espaço entre nós sumia e nossas línguas se entrelaçavam, me enlouquecendo. Embora o aeroporto estivesse vazio, eu tinha total consciência de que alguém deveria estar de olho naquela cena, então me senti na obrigação de parar aquilo, antes que eu fizesse algo que não devia.

    - Menos... – o repreendi, rindo.
    - Diga isso para si mesma, ok? – provocou.
    - Até parece... – ironizei. – Eu sou muito mais comportada que você!

    Justin começou a dizer algo, mas o ignorei, enquanto notava uma moça vestida com o uniforme do aeroporto parada perto de nós. Algo me disse que era comigo com quem ela queria falar, mas ficara embaraçada por aquela situação. E só havia uma coisa que aquilo poderia significar...

    - Está na hora de ir... – suspirei.
    - Odeio isso! – falou, me puxando para um abraço.
    - Eu também... – me confortei no calor dos seus braços em volta de mim, tentando afastar sentimentos ruins. – Eu te amo!
    - Não tanto quanto eu te amo...

    Selei meus lábios em sua bochecha, antes de me afastar e seguir com a funcionária, que sorriu para mim, quando eu me aproximei.
 
     Evitei ficar olhando para Justin, enquanto caminhava até a pista – onde um avião me esperava –, apenas para evitar a sensação de pseudo-depressão, que sempre sentia quando precisava me afastar dele. Mas isso apenas se agravou, quando finalmente entrei naquele transporte enorme e completamente vazio.

     Minha equipe já deveria estar toda em Paris – onde faríamos nosso primeiro show – e bom, eu também já deveria estar lá, mas insistira em ficar mais uns dias para aproveitar esse pouco tempo “livre” com Justin, o que não fora uma ideia muito boa, considerando minha situação atual.

     Eu nunca fora muito fã de viajar sozinha. Aviões são grandes demais e tê-lo que dividir apenas com o piloto e a aeromoça parece muito solitário.

     Assim, acabei passando o voo todo mergulhada em sonhos. Dormir parecia uma ótima opção para afastar a solidão e fazer as oito horas dentro do avião passarem mais rápidas do que realmente eram, mas eu não tive muita facilidade para pegar no sono. E, quando eu finalmente consegui, não havia nem começado a sonhar direito, quando senti tocarem meu ombro. Uma aeromoça loira me acordara para informar que já havíamos pousado, com um enorme sorriso no rosto.

      Tive uma enorme dificuldade de me sentir realmente acordada, mas me obriguei a levantar, após observar o sol penetrando por entre a janela do avião. Perguntei para a moça ao meu lado que horas eram, antes de ajustar meu relógio do pulso, adiantando-o umas seis horas. Eu realmente odeio fuso horário!

      Logo, saí do avião, quase rolando a escada, de tão atordoada que eu me sentia. Assim, a vontade de voltar, apenas para dormir mais um pouco, me dominou, quando entrei finalmente no aeroporto. Felizmente, já havia um motorista lá fora esperando para me levar até o hotel, onde eu já deveria estar.

     Levei quinze minutos, apenas para chegar ao veículo. Isso porque tive que parar para falar com alguns fãs. Tirei fotos, autografei revistas, bloquinhos e – de uma forma estranha – partes do corpo, enquanto tentava disfarçar a minha “maravilhosa” expressão de sono, para que eles não pensassem que eu estava entediada, o que definitivamente não era verdade.

     Quando, finalmente, cheguei ao carro, me senti aliviada, apenas por ter que sentar e deixar que o motorista me levasse para o destino que já lhe fora passado. Embora, o movimento do veículo não me tenha deixado cochilar nem por um mísero segundo.

     Assim, quando cheguei ao hotel, me senti obrigada a ignorar a estranha gritaria do lado de fora e entrar o mais rápido possível. Afinal, a única coisa que eu desejava mais do que tudo, no momento, era apenas entrar no meu quarto, tomar um longo banho e cair na cama, sem me importar por já ser de manhã...
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Capítulo 2, gatinhas! :)
     Eu sei que capítulos de viagens são chatinhas, mas necessários, ok? :c Então, acho que por hoje é só! Ah, obrigada a fofolete que me mandou outro selinho :). Logo, logo eu respondo as perguntas feitas!
    Ah, novidades! Tem uma nova page no facebook de uma das leitoras fofoletes aqui do blog :D
 => http://www.facebook.com/pages/Mafia-Bieber/482674865084567
(Curtam, divulguem, vejam os posts lindos e aproveitem! Tanaaaaam!)
     Então, é isso! Espero que gostem do capítulo :3

(A imagem do post é do Gabriel)

5 comentários:

  1. Awn, apesar de ser meio que um capítulo de despedida (:c) Ficou fofoo e engraçado (eu ri com os primeiros parágrafos haha', eu desastrada como sempre '-' kk) :3

    -@1997rafaela :)

    ResponderExcluir
  2. Amei. <-- Isso defini. Pride_kidrauhl

    ResponderExcluir
  3. ownnt ameei .. sua #IB é muuuito boa :) continuua bjs.

    ResponderExcluir
  4. ameiii o segundoo cap fiicou otiimoo so não queriia que a SN ficasse longe do Jus :(( maiis continua liindaa bjs
    @BiebasMyPride

    ResponderExcluir
  5. não tem muito o que dizer porque já tem outro capitulo esperando para ser lido :)

    ResponderExcluir