27 março 2013

4. You Make Me Love You - Capítulo 6



Decisões ao vento


Belieber's POV

  
Corri para o meu quarto no exato momento em que chegamos em casa. Felizmente, Jeremy assegurou que eu não precisava me incomodar, que ele levaria Jazmyn e Jaxon – já adormecidos há muito tempo – para a cama, sem problemas. Eu teria insistido mais um pouco, mas já estava completamente cansada, morrendo de vontade de cair na minha cama e permanecer lá por muito tempo. Além disso, eu estava começando a ter a impressão de que Jeremy achava que queríamos tirar seus filhos dele, devido ao enorme tempo em que passamos sozinhos com aqueles dois amorzinhos.

   Não precisei passar pela cozinha, pois o lanche que fizéramos no caminho de casa ainda parecia me encher por completo. Aliás, eu precisava urgentemente parar com essa falta de cuidado. Alimentação ruim e falta de exercícios não parecia uma combinação muito boa para fazer. Porém, a julgar por minha situação atual, eu ando fugindo do que parece certo.
 
    Fechei a porta do quarto suavemente, sem a menor vontade de chamar qualquer tipo de atenção. O único mimo que eu precisava no momento era a minha cama cheia de almofadas e lençóis confortáveis. Mas até o meu quarto parecia querer me negar isso, já que ele fazia o favor de permanecer desarrumado como eu o deixara. A questão é: por que ainda não inventaram um quarto com objetos e móveis que se arrumem e voltem para o seus lugares sozinhos?

   Não precisei me esforçar para ignorar a bagunça, embora não fosse agradável. Ligada no modo automático, passei pela falta de organização como se fosse algo usual, peguei um pijama qualquer no armário, segui para o banheiro para tomar meu banho e me arrumei para dormir, feliz da vida por já poder afinal descansar.

   Obviamente, todo esse processo não aconteceu tão rápido quanto eu gostaria, até porque eu fiquei enrolando para sair da frente do espelho na hora de me vestir. Por motivos de anormalidade profunda, eu aparentemente adorava ficar analisando meu reflexo, apenas para achar defeitos em mim mesma, como se a minha vida já não estivesse um lixo o suficiente. Eu realmente preciso marcar uma consulta em um psicólogo, porque devo sofrer de algum grave distúrbio bizarro...

   Suspirei ao sentar na cama, me acomodando suavemente e jogando os lençóis por cima do meu corpo quase congelado. Infelizmente, por mais que eu me revirasse e me encolhesse sobre o colchão, era impossível achar uma posição confortável ou mesmo fugir do frio cortante, embora o aquecedor estivesse ligado. Onde eu aperto para me teletransportar para o verão quente do Brasil, hein?

   Foi só após longos minutos me revirando freneticamente que notei que o frio era o menor dos meus problemas. Não era culpa da temperatura ou do colchão perfeitamente novo. O culpado era meu próprio cérebro, que estava deixando meus pensamentos se embaralharem como um carretel de linha. Realmente, era só o que me faltava: estar cansada, mas ter uma crise idiota de insônia por culpa do Justin...

   Levantei do meu canto, completamente impaciente. Resmungando para mim mesma, calcei minhas pantufas, pronta para sair daquele cômodo que deveria servir para me fazer adormecer. Antes – é claro – fiz uma parada para remexer na última gaveta da minha penteadeira, onde peguei um dos milhares de cremes que ali ficavam.

   Enquanto me arrastava pelo corredor, senti uma leve insatisfação comigo mesma por estar fazendo isso mais uma vez. Mas eu sabia que era melhor do que ficar chata e resmungona sozinha. Além disso, eu precisava falar e ele parecia ser a única pessoa disposta a ouvir. E mesmo que não fosse, eu o obrigaria a isso, afinal era algo que ele me devia. Para ser mais especifica, ele me devia uns duzentos dólares de conversa e compreensão.

   Abri a porta do quarto de Chaz sem cuidado nenhum, com a intenção de assustá-lo. Mas não deu tão certo assim, já que o lugar estava completamente vazio. A julgar pelo barulho contínuo de pingos caindo que ecoava além da porta do banheiro, ele estava tomando banho. Embora eu não estivesse com muita paciência, não havia muitas opções além de esperar.

   Durante longos e incontáveis minutos que passei aguardando, sentada sozinha na cama,  examinei o quarto em que estava. Era como qualquer um dos cômodos idênticos, a não ser pelo detalhe mais fofo que eu já vira pela casa inteira. Em cima de uma das mesas de cabeceira, havia um perto retrato eletrônico, onde passava uma apresentação de slides de fotos do Chaz e Caitlin juntos. Eles pareciam o casal mais perfeito do mundo em todas...

   Não eram poucas as vezes em que eu sentia falta da pequena fada que era Caitlin, principalmente porque, depois daquelas férias, eu nunca passei tanto tempo com ela. Mas ainda assim ela soava como tão especial para mim que era impossível não imaginar como seria bom se ela estivesse aqui. Afinal, Cait sempre procurava me apoiar de alguma forma, assim como fizera no começo da minha carreira ao se esforçar para estar presente nos primeiros shows da minha primeira – e até agora única – turnê. Definitivamente, Caitlin Beadles era uma princesa!       
   – O que você está fazendo aqui? – a voz de Chaz ecoou em algum canto do quarto, tirando-me de meus pensamentos.
   – Vim procurar você, afinal eu nem tive tempo de te perturbar hoje, já que você se esforçou para fazer isso comigo o dia todo... – expliquei.
   – Bom, da próxima vez, pense em me esperar lá na sala e me mandar uma mensagem avisando, porque não é sempre que eu saio do banheiro vestido! – avisou, sério.
   – Ai, meu Deus! – arfei – Bom, eu vou me lembrar disso da próxima vez e também seria bom se você fechasse a porta nessas situações...
   – É o meu quarto, ou seja, meu reino. Aqui, eu sou o rei e você, uma mera súdita. Eu não preciso te obedecer!

   Chaz se dirigiu até mim, sentando-se ao meu lado. Sua rapidez ao me dar atenção, fez com que eu desistisse de acabar com sua ilusão sobre ser rei e todo o falatório idiota, que lhe dava um pouquinho de razão no momento. Calado, ele me fitava, esperando que eu começasse a falar sobre o motivo de tê-lo procurando e foi exatamente o que eu fiz, balançando o potinho de creme para pés que eu segurava. Bom, não era bem verdade que eu tinha ido ali só para isso, mas parecia convincente...

   – Você não pode estar falando sério, não é? – lamentou Chaz, após ler o rótulo do produto.
   – Estou. – afirmei – E nem venha tentar fugir da sua obrigação, porque eu te avisei quando ainda estávamos jogando aquele treco idiota. Aliás, eu te impedi de perder muito dinheiro, então você me deve um favor... Pode começar!
   – Você vai jogar essa aposta na minha cara para o resto da vida, não vai? Já posso até imaginar... – ele pigarreou, rapidamente, mudando o tom de voz – “Ei, Chaz, é o seguinte... Preciso de alguém para cuidar dos meus netos hoje e como você está me devendo ainda por aquele dinheiro que eu te impedi de perder... Bom, você vai ficar com eles, ok?”.
   – Provavelmente, vai ser bem assim mesmo! – concordei – Porém, isso é no futuro. Por agora, eu quero só que você massageie meus pés. Vai demorar muito?
   – Bom, pode descer do trono, princesinha, porque eu não farei isso! Eu tenho cara de pedicure, por acaso?
   – Chaz, sabe quantas pessoas morreriam para poder tocar nos meus pés? E eu estou te dando essa oportunidade! Além disso, eu estou usando pantufas fofas... – insisti – Aliás, é o mínimo que você pode fazer, depois de me ter feito jogar aquela coisa idiota e ficar sozinha com o Justin...
   – Primeiro, a culpa foi da Manuela. – ele começou com desculpas quaisquer novamente – E, segundo, eu pensei que fosse isso que você queria não?
   – Massagem. Por favor... – miei, fazendo a cara mais fofa e meiga possível.
   – Eu odeio quando você faz isso!

   A expressão de Chaz se fechou, enquanto ele tirava as minhas pantufas e abria o pequeno pote. Senti uma vontade de rir na cara dele, dizendo que ninguém poderia resistir ao meu “por favor”, mas achei que seria maldade demais. Então, permaneci quietinha, enquanto ele começava a massagear meus pés com cuidado, utilizando o creme que eu trouxera – e que eu não imaginava que fosse tão gelado.

   – Então, vai mesmo esperar eu perguntar? – falou, de repente.
   – O quê? – me fingi de desentendida, sem muito sucesso.
   – O que aconteceu depois que vocês ficaram sozinhos lá? – perguntou, parecendo contrariado por ter que fazê-lo – Você e o Justin se agarraram, transaram e agora você vai engravidar e esfregar seu filho na cara da sua amiga? Ou... Nada?
   – Na verdade, foi mais nada, mesmo. – suspirei, ignorando a anormalidade alheia – E, só para deixar claro, não sei que amiga é essa de quem você está falando, porque eu não conheço nenhuma amiga que se aproveita da desgraça da outra...
   – Você fala de uma maneira tão convincente que quase dá para acreditar que você não enxergar a Manuela como sua amiga, ainda.
   – Ah, sim, e é por isso que eu sinto vontade de esfregar a cara dela no asfalto, não é?
   – Mas não faz isso, por quê? – falou, incentivando-me indiretamente.
   – Porque, além de não querer ir presa, ela... Foi minha amiga. – admiti, afinal – Tudo bem. Pode falar agora, eu sou patética, não é?
   – Na verdade, é sim. – suas sobrancelhas se arquearam sugestivamente.

   Dei de ombros, já sabendo da verdade. Eu era uma trouxa por ainda ter esperanças cegas de que Justin se lembraria de mim em um piscar de olhos e daria um adeus bem maligno à Manuela. Porém, ela se arrependeria profundamente de tudo e, então, eu lhe daria uma segunda chance, chamando-a para morar em uma casa perto da nossa e convidando-a para o nosso casamento perfeito. E, claro, nós todos viveríamos em um livro idiota, possivelmente chamado “Justin e a memória desaparecida”.

   – Mas... Não é sobre isso que estamos falando. – Chaz recuperou minha atenção a tempo de eu começar a discutir comigo mesma – Aconteceu alguma coisa ou foi mais tempo desperdiçado?
   – Mais tempo desperdiçado! – afirmei, sem vontade de sustentar minha dignidade – Em ordem cronológica, eu ganhei e ele me acusou de trapacear, mas depois retirou o que disse. Então, eu soltei uma pequena indireta acidentalmente, só que, como era de se esperar, ele não entendeu. Mas, quando estávamos indo nos encontrar com você, eu resolvi, sei lá, esfregar meu orgulho no chão e... Ele nem olhou para mim, para que eu pudesse fazê-lo, então desisti! E, eu estou pensando em fazer isso em um sentido maior...
   – Você quer dizer...?
   – Ir para casa? – arrisquei, um tanto envergonhada da minha atitude.

   Houve um silêncio breve, onde eu refletia sobre minhas palavras. Enquanto isso, Chaz parou de fazer a massagem – para qual eu já não estava mais ligando tanto – e se acomodou, deitando-se na cama. Seus olhos fixos em mim só me faziam ter mais vergonha do que eu havia falado, mas era uma forte possibilidade. Afinal, por quanto tempo mais eu ficaria ali, levando tapas e mais tapas da vida? Eu não sou tão masoquista assim!

   – Você sabe que se você dissesse isso há alguns dias atrás, eu provavelmente diria para não fazer isso, não é? – recomeçou ele – Mas, eu acho que agora a situação é um pouco diferente. Além disso, daqui a uma semana eu vou embora e, bem, eu não acho que...
   – Eu sei. – interrompi – Eu também não acho que aguentaria sem você. Quero dizer... Ficar aqui, sozinha, tendo que aguentar o romance do Justin e da Manuela não é para mim!
   – Bom, não era exatamente isso que eu ia dizer, mas acho que serve também. Por falar em ir embora, você não acha que ela terá que voltar para casa algum dia? Ela deve ter família no Brasil, não?
   – Tem, mas sinceramente acho que os pais delas ficaram idiotas depois de tanto tempo... – resmunguei, completamente mal humorada com esse fato – A verdade é que principalmente depois da formatura, a Manu deve estar se achando independente, mas ao mesmo tempo acho que ela nem sabe exatamente o que está fazendo. Eu nem sei se ela pensa em voltar para casa. E eu queria muito poder conversar com ela sobre várias coisas, mas não é mais tão simples quanto antes!
   – Isso chateia você, não é? – suspirou, parecendo chateado com essa besteira.
     Na verdade, sim! – admiti, sem receio de deixar meus pensamentos rolarem – Obviamente, há momento que eu fico com raiva de toda essa situação, mas quando eu estou sozinha e posso pensar com clareza... Bom, é só decepcionante! Me faz pensar que todas as minhas escolhas me trouxeram até aqui. Em outras palavras, é como se eu tivesse feito todas as escolhas erradas...

    As verdades pularam da minha boca, enquanto eu pensava sobre as mesmas. Era melancólico refletir sobre isso tudo, mas me deprimir mesmo que por alguns segundos com esses pensamentos desagradáveis, fazia com que eu me decidisse sobre determinado assunto. Mesmo que eu ainda me sentisse entre a razão e a emoção, tomar uma decisão ainda parecia infinitamente melhor do que permanecer com dúvidas.

   – Quer saber? – recomecei, rapidamente – Se esse lance entre o Justin e a Manuela tivesse acontecido em outra situação. Quero dizer, se ele se lembrasse de mim, mas preferisse ficar com ela e eu pudesse sua amiga, pelo menos... Bom, não seria a coisa mais maravilhosa do mundo, mas ainda assim seria melhor, porque eu não precisaria perder ninguém, como está acontecendo agora!
   – Eu consigo entender, mas não acreditar... – arquejou Chaz, interrompendo minha linha de raciocínio.
   – Não importa, porque não faz diferença mesmo! – continuei – Eu posso jogar trinta moedas em um poço dos desejos, mas não iria adiantar. Você sabe que eu não gosto de deixar para lá, mas eu também não estou com muita vontade de insistir em algo que eu sei que não vai me levar a lugar nenhum. Eu provavelmente irei esperar mais alguns dias, mas estou ansiosa para ir embora, Lucas!
   – Lucas? –  a expressão de Chaz se fechou, fazendo-o parecer um pouco confuso.
   – O quê?
   – Você... Me chamou de “Lucas”... – insistiu ele, parecendo certo do que dizia.

   Chaz me fitou por um longo minuto, fingindo estar ofendido ou confuso, talvez. Eu não estava entendendo muito bem essa crise de loucura dele, mas achei melhor não discordar, porque loucos serão loucos, independente do que se faça. Assim, continuei sustentando o olhar dele, tentando raciocinar de acordo com o que ele havia dito, que muito provavelmente não condizia com a realidade.

   – Chamei? – indaguei, começando a me deixar levar pela dúvida.
   – Eu não acredito que você fez isso! – dissimulou Chaz, forçando um semblante de ofendido – Me chamar pelo nome de outro enquanto estamos conversando. Você está me traindo, (Seu Nome)? É isso? Pode falar! Eu aguento a verdade...
   – Eu fiz isso? – ri, sem graça – Bom, acho que sim, então... Me desculpe! Não foi de propósito, mas acho que é o costume. Eu não sei se você sabe, mas em geral eu não me abro assim com mais ninguém, além desse meu amigo. E estou fazendo isso com você agora...
   – E esse seu amigo sabe o que está acontecendo? – perguntou, atento – Sobre toda essa história com a Manuela?
   – Não. Ele sabe sobre as minhas dificuldades com o Justin, mas sobre esse namoro recente deles, não. Eu não quis falar nada, porque embora eu o conheça há mais tempo, ele também é amigo da Manu e... Eu não queria colocá-lo em uma situação chata! Acho que esse problema já está grande demais para ainda ter mais gente envolvida.

   Um silêncio reinou por um longo minuto, me fazendo começar a pensar que a conversa havia morrido por completo. Chaz se aproximou de mim devagar e começou a mexer no meu cabelo suavemente, enquanto me fitava de uma forma engraçada, como se estivesse pensando em algo que nem se passara pela minha cabeça ainda (o que era o mesmo que me chamar de lerda, indiretamente).

   – Se você está me contando algo que ainda não contou para esse seu amigo que, aparentemente, sabe de tudo... Isso me faz especial? – perguntou ele, com um sorriso enorme, que demonstrava o quanto estava convencido disso.
   – Óbvio que não! Eu nunca ouvi você dizer coisa tão absurda... Isso é ridículo! – discordei – Você é especial por muito outros motivos!
   – Admito, isso foi tão fofo que eu vou me permitir agir como um gay com você, por alguns minutos!
   – Apenas agir? – ri – Jura, Chaz?
   – Não me faça desistir, (Seu nome)! – resmungou, fazendo uma careta.
   – Tudo bem. Desculpe-me! Pode continuar...

   Após minha permissão, Chaz apenas avançou em minha direção, sentando-se em minha pessoa e me abraçando da forma mais apertada possível. Eu teria mandando ele não me matar, mas é bastante difícil falar quando não se consegue ao menos respirar. Felizmente, antes que eu pudesse ser completamente asfixiada, Chaz afrouxou um pouco abraço e começou a beijar e morder meu rosto. O suposto aviso dele não adiantou muito, porque a última coisa que eu esperava era ser tratada como um ursinho de pelúcia. Eu tenho que parar de ser fofa com as pessoas!

   – Você é muito linda, sua chatinha! – falou, sem me soltar – Eu nunca vou abandonar você, nem se me pagarem um milhão de dólares, até porque sua conta bancária é muito maior que isso e um dia você irá morrer e terá que deixar herança para alguém. Mas, ainda assim, eu te amo, sua insuportável!
   – Eu também te amo, seu idiota! – respondi, ainda me sentindo meio sufocada.

   Quando eu finalmente já estava pensando que iria ser liberada da possível tortura que Chaz estava fazendo comigo, o idiota endoidou de vez. Em um minuto, eu estava sentadinha no meu canto e, no outro, Chaz estava rolando comigo pela cama de um lado para o outro. Eu não sabia o que esse garoto entendia por “mimar alguém”, mas ser estuprada por um urso de cinco toneladas não se encaixava na minha definição de ser amada.
                    
   Entre risos e gritos, eu pedia que ele me soltasse, mas já estava desconfiando de que o momento de amor já havia terminado e a hora de me perturbar acabara de começar. Foi quando, de repente, o barulho da maçaneta chegou aos meus ouvidos. A porta do quarto se abriu rapidamente. No mesmo instante, Chaz parou de brincar para checar quem era e eu fiz o mesmo por impulso.

   – Chaz, você... – Justin se interrompeu ao olhar fixamente para nós dois – Hã... Estou incomodando?
   – Não! – respondeu Chaz, deslocando seu peso de cima de mim – Pode falar! O que aconteceu?
   – Você esqueceu seu celular na sala e, bom, a Caitlin está te ligando... – informou, balançando o celular de um lado para o outro.
   – O quê?

   Chaz não esperou por uma confirmação, apenas pulou da cama e saiu correndo para arrancar o seu celular da mão de Justin e, então, desapareceu pelo corredor. Aparentemente, o nome Caitlin fazia meu amigo esquecer completamente o papo sobre não me abandonar. Porém, depois de ter que me aguentar falando sobre minhas decepções amorosas patéticas, era mais do que normal que ele buscasse seu relacionamento satisfatório. E as fotos deles continuavam passando na apresentação de slides ao lado da cama.

   Antes que eu pudesse recuperar meu fôlego depois de tantas risadas, notei que Justin permanecera na porta e seus olhos estavam ainda sobre mim. Mordi o lábio inferior, buscando coragem para encará-lo, mas como era de se esperar, assim que o fiz, ele recuou discretamente. Duas pequenas rejeições indiretas em um mesmo dia... Será que estamos evoluindo?

   – Hã... Boa noite! – falou, por fim.
   – Boa noite! – suspirei.
   Então, ele se foi, me deixando sozinha novamente, ainda sem saber se deveria me contentar com o fato de ele estar sendo educado comigo, mas isso não era relevante depois de toda a minha conversa com Chaz. Eu estava disposta a esperar mais alguns dias, só para não me sentir tão fraca quando eu achava. Porém, ao mesmo tempo em que eu queria esperar, também não via a hora de ir para casa. E acabar de uma vez por todas com essa confusão chamada Justin Drew Bieber.   
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 Capítulo 6, finalmente, postado. (Depois de muita enrolação, né? Eu realmente nã sei lidar com prazos.)
   Enfim, o capítulo de hoje vai ser dedicado para a Juliana (linda que comentou no post passado) e para a minha amiga Marina S., porque as duas fizeram aniversário recentemente, então... Eu espero que vocês duas tenham gostado do capítulo e também da nova idade de vocês hahaha Aproveitem muito, minhas lindas, porque no próximo ano vocês ficarão ainda mais velhas ksapkkaos Brincadeira.


   Por hoje, é isso! Espero que todas vocês tenham curtido o capítulo e esquecid a minha demora :c
   Boa noite! Amo vocês!

9 comentários:

  1. Oi amorzinho tudo bem? Entao eu leio a ib desde a primeira temporada, enfim, queria dizer que a ib esta/sempre é diva, cara amo ela, bje @anabritto__

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  2. eu sou sua leitora nova hahaha!Bom de todos IBS que eu já li esse foi o melhor serio estar muito bom continuaaaaa please!

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  3. Não preciso dizer que amei, até porque, isso acontece em todos os capítulos, desde sempre. Obviamente, eu amaria ainda mais se o Justin desse um pé na bunda seca da Manuela... rs rs rs Mas, como isso não parece que vai acontecer tão cedo, estou comentando aqui para te fazer feliz, como uma tentativa de sofrer menos na fic. Por hoje é só, JOH! :) :) Não se esqueça que todas nós te amamos muito, o que significa que você não precisa de mais amiguinhos... Adeus e até o próximo capítulo, que eu realmente espero que seja postado logo! Tipo, hoje! Agora! Entendeu? rs

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  4. oi juh dps desse comentario da maria nao praticamente nada a se comentar mas a mariana ta aqui tmb pra te fazer feliz comentando e falando "amei esse cap. e quero o proximo logo rsrs" acho que é isso, bjao

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  5. P-E-R-F-E-I-T-O!!

    Amei o capitulo - como sempre -
    Coooooontinua logo que tá demais!

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  6. Tem como você me mandar o link do desse seu blog pq por onde eu leio só vai até esse capítulo e o resto não vai aparecer.... Então agradeço se você me mandar o link :)

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    1. Mas, linda... Você não deixou nenhuma identificação! Comenta de novo, deixando user ou qualquer coisa que eu mando sim! :)

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    2. Eu não entendi bem o seu pedido, desculpa! (:
      O link é: http://devaneiodebelieber.blogspot.com.br/
      Só isso! :)

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