3. You Make Me Love You - Capítulo 43

Meninas, leiam o que eu escrevi lá embaixo, por favor...

                  Pode se desculpar já...

Belieber’s POV

   Já era noite, quando eu cheguei à casa de Justin. A escuridão no céu só servia para me lembrar que eu havia passado uma tarde inteira em companhia da garota que eu mais odiava até o dia anterior. Isso não significava que eu tinha alguma simpatia por ela agora, mas possivelmente a vontade de vomitar sempre que eu ouvia seu nome já não era mais tão forte quanto antes.

   O taxista me lembrou da bolsa que eu deixara no banco traseiro, quando eu já estava fora do carro. Suspirei, forçando-me a agradecer ao bom homem, enquanto pegava o pacote, embora sentisse a enorme necessidade de deixá-lo ali mesmo. Talvez, servisse como um ótimo presente para a esposa daquele trabalhador, não?

   Obriguei meus pés a continuarem na direção da casa, enquanto considerava a ideia de correr até o meu próprio lar. Eu não me importava nem um pouco se ele estaria ou não pronto. Aliás, eu poderia dormir até em cima de tijolos se não precisasse lidar com a sensação de culpa iminente.

   Mas eu era preguiçosa demais para correr ou até mesmo rastejar mais do que dez passos depois de passar o dia todo andando de um lado para outro de um shopping. Assim, aceitando a minha condição física de idosa, abri a porta da casa, já idealizando o macio sofá que estaria me esperando, acolhedoramente.

   Ao passar pela sala de estar e ver Lucas vendo televisão e Justin mexendo em seu celular, mudei meus planos. Não havia nada em meu namorado que pudesse me afastar, mas eu ainda estava irritada com o idiota que permanecia no mesmo cômodo que ele. Sem vontade de tentar brigar com o mesmo mais uma vez, segui para as escadas, pronta para permanecer na solidão do meu quarto.

   Ao chegar, a primeira coisa que fiz foi pegar um pijama qualquer e me dirigi até o banheiro. Queria tomar um dos banhos mais longos da minha vida e fingir que esqueci tudo o que estava acontecendo. Fechar os olhos, cantar músicas de outros artistas e brincar de “minha conta bancária ainda é inexistente, minha aparência ainda é bastante comum e minha mãe me mandará sair do banho para jantar em breve”.

   Deixei a água cair sobre meu corpo, enquanto relaxava. Era reconfortante pensar que todas as minhas frustrações do dia estavam descendo pelo ralo, junto com água e espuma de sabonete. Ainda assim, eu continuava tensa, como se tivesse sendo obrigada a carregar quilos e quilos nas costas. E, realmente estava. Quilos e quilos de culpa.

   Após quase uma hora debaixo d’água, meus dedos já estavam começando a ficar com a aparência de uvas passas, o que significava que já estava mais do que na hora de eu parar de enrolar. Desliguei o chuveiro e peguei minha toalha rapidamente, antes que um vento frio acabasse por me congelar.

   Vesti meu pijama e retornei ao meu quarto, ansiosa para entrar debaixo do lençol e acordar apenas no dia seguinte. Aparentemente, eu ainda mantinha as esperanças de que pudesse ignorar o meu próprio sentimento negativo, mentindo que estava frio demais para pedir desculpas ou até mesmo desculpar alguém. Mas não era verdade. Apenas a chuva fina havia voltado e uma brisa leve percorria a casa, nada comparável com a minha falta de coragem.

   Convenci a mim mesma a abafar essa sensação com comida, que nesses casos era um ótimo remédio. Assim, antes que pudesse me acomodar confortavelmente, levantei da cama, disposta a afinal sair do quarto.

   Desci as escadas, cuidadosamente, esperando não chamar atenção. Passei pela sala de estar e notei que esta havia voltado a ficar vazia. Aliviada, continuei até a cozinha. Não havia nada de muito interessante lá também. Biscoitos nos armários, doces na geladeira fazendo-me notar que eu estava mais crítica do que pensava estar. Optei por um pequeno pote de sorvete, sem me importar por ser o último.

   Estava retornando ao meu quarto, tentando abrir o meu pote de felicidade, quando encontrei Justin e Lucas, ao topo da escada. Eles estavam vindo em direções diferentes e aquilo era definitivamente pior. Precisei de força de vontade para ignorá-los, passando direto pelos mesmos até chegar à porta do meu cômodo e fechá-la com uma força extremamente exagerada.

   Voltei a deitar na minha cama, me cobrindo com o lençol e desejando profundamente que eles não estivessem mais no corredor. Como sempre, minhas esperanças foram por água a baixo, quando ouvi baterem à minha porta. Suspirei.

   Antes que eu pudesse dizer algo, eles estavam parados já dentro no meu quarto, mantendo os olhos fixos em mim. Qualquer garota que ficasse diante dessa situação descreveria a situação como a visão do paraíso – e até que era –, mas eu não podia encarar como isso. Afinal, eu não estava nem um pouco a fim de ter qualquer tipo de conversa com qualquer um.

   - Então, vai nos deixar entrar ou vamos entrar sem permissão mesmo e te perturbar durante o resto da noite? – perguntou Lucas, por fim.
   - Pode entrar, Lucas... – suspirei. – Você, Justin, pode esperar um pouco?
  
   Ele não me respondeu, embora sua expressão não parecesse nem um pouco satisfeita. Me senti a pior pessoa do mundo, quando Justin saiu do quarto, fechando a porta silenciosamente. Eu o podia ouvir resmungando – mesmo que baixo – no corredor e temi, internamente, que ele tivesse interpretado meu pedido da forma errada.

   Desliguei minha mente do que acontecia lá fora e notei Lucas se sentando na beira da minha cama. Era óbvio que ele estava meio receoso em relação a mim e isso era muito bom, porque demonstrava o quanto aquele garoto poderia ser esperto. Satisfeita por sua apreensão, não fiz nenhum esforço sequer para impedi-la, enquanto meu melhor amigo começava a parecer quase sem graça, o que era raro.

   - Então, eu devo começar pedindo desculpas? – perguntou, disfarçando com uma expressão inocente.
   - Bom, pelo quê você pretende se desculpar afinal? – retruquei com outra pergunta.
   - Eu não sei, oras. – ele franziu o cenho, parecendo confuso. – Você é maluca e eu não tenho ideia do motivo para você estar brava comigo, dessa vez.
   - Ah, não tem ideia? – ironizei, me controlando. – E o seu beijo com a Selena é algo completamente amável e compreensível, não é?   
   - Ah, já entendi! Você está com ciúmes! Que gracinha... – Lucas riu, antes de voltar novamente sua atenção direta para mim – Não precisa ficar, pequena. Eu te dou um beijo também...

   Ele me puxou de forma tão rápida, que por um segundo achei mesmo que iria acabar por beijá-lo, a menos – claro! – que eu não tivesse me preparado para dar um belo soco em seu braço. Na verdade, seria melhor que fosse no rosto, mas o meu lado bonzinho me impediu de fazer tal coisa.

   - Fica longe de mim, tarado! – resmunguei, cruzando os braços e voltando ao meu lugar, enquanto ele massageava devagar o local em que eu o havia acertado.
   - Você que pediu... – ele sorriu de modo sarcástico, como sempre.
   - Não sei quando foi que eu te pedi parar tentar me distrair... – fiz uma pausa para analisar o loiro diante de mim – Achou que eu não iria perceber que você está tentando me fazer esquecer que eu ainda estou com vontade de triturar seus ossos?
   - Achei!
   - Você não toma jeito mesmo. Então... Vai me explicar por que sentiu a necessidade de se aproveitar de Selena?
   - Ei, eu não estava me aproveitando! – ele falou isso com uma segurança, que quase me fez acreditar em sua inocência. – Ela estava ali ao lado do Justin, em péssima companhia por sinal e eu pensei “Por que não?”.
   - Por que não, Lucas? – perguntei, incrédula. – Você acha mesmo que eu vou acreditar nisso? Você foi o primeiro a ficar irritado quando viu aquela foto idiota dos dois juntos. Eu sei que você nunca ficaria com a suposta amante do namorado da sua melhor amiga sem um motivo aceitável. A menos que você tenha realmente gostado dela... Por favor, não me diga que é isso!
   - Claro que não! – negou, como se fosse algo idiota. – É só que... Eu estava sentindo falta de poder ficar com alguém sem preocupações e, bom, Selena é bonita. Então, admito, eu me aproveitei um pouco da situação.

   Observei Lucas pegar uma mecha do meu cabelo e começar a brincar com ela, entre os dedos. Embora eu estivesse vendo o que ele estava fazendo, meus pensamentos me deixaram desligada por alguns minutos. Eu analisara cada palavra que ele tinha dito até agora e não conseguia acreditar. Como assim “ficar com alguém sem preocupações”? Desde quando Lucas Barros, o garoto que praticamente beijava quem quisesse, precisava se preocupar para ficar com alguém? Me recusava a acreditar que estava realmente fazendo essas perguntas para mim mesma.

   - Quer me contar o que aconteceu? – sussurrei, insegura.
   - Não...
   - Não aceito esse tipo de resposta.
   - Eu sei. – Lucas suspirou, antes de soltar a mecha que mantinha segurando. – Eu vou te contar, mas depois, ok?
   - E por que não agora?
   - Porque o seu namoradinho idiota está querendo falar com você também. Vai mesmo deixá-lo esperando?
   - Odeio quando você tem razão! – resmunguei, impaciente – Mas depois nós iremos conversar, ok?
   - Quando você quiser...

   Lucas se levantou da cama rapidamente e me auxiliou a fazer o mesmo. Embora eu estivesse necessitando falar com Justin também, havia uma curiosidade chata me dilacerando. Isso sem contar a preocupação. Pelo que eu conhecia meu amigo, ele nunca fora de ficar muito chateado com qualquer besteira, o que só poderia significa que o que estava acontecendo o incomodara bastante.

   - Boa noite! – falei, ao afinal sair do quarto.
   - Boa sorte... – ele riu, como se estivesse feliz demais por eu estar sem falar com Justin.
  
   Sem me importar com suas palavras, dei lhe as costas e comecei a caminhar para o quarto ao lado, enquanto o loiro ia na direção oposta. Eu estava prestes a tocar a maçaneta, com certo receio, quando a voz dele ecoou novamente pelo corredor.

   - Ei, só por via das dúvidas... Você tem o telefone da Demi Lovato, não tem?
   - Lucas, vai dormir! – ri, com vontade de ter algo em mãos para tacar nele.

   Esperei que o loiro entrasse no seu quarto, me deixando sozinha no corredor. Era bom poder compartilhar minha falta de coragem comigo mesma, fazia parecer menos bobo. Permaneci durante uns cinco minutos parada em frente à porta do quarto do meu namorado, tentando pensar no que seria o certo a dizer. Eu não era tão boa assim em pedir desculpas.

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Capítulo 43, princesas :)

 Seguinte, gatinhas, eu tenho um monte de más notícias hoje (hahahaha), mas acalmem-se que para tudo tem um jeito...
  Primeiro, eu estou completamente perdida! Não sei o que faço da vida, porque os meus dois resolveram virar marginais e cometerem bullying comigo e FAZ DOIS DIAS QUE EU NÃO TWITTO. Agora, imaginem aqueles dependentes químicos em casos extremos que entram em caso de abstinência... Estou assim agora! skaopskaoskpaoks Só que não. Mas eu estou um pouco desesperada, porque além de ficar sem twittar, eu não sei como divulgar o capítulo para vocês (Aliás, nem sei se vocês viram o post de Ano Novo que eu fiz. Se não, procurem por favor). Eu sei que tem a page no facebook, mas lá não tem o mesmo alcance que no twitter. Enfim, por enquanto, eu provavelmente explorarei as amiguinhas virtuais lindas e princesas que eu amo muito (sim, estou as bajulando agora haha) para que ela mandem os links para vocês ou então eu darei minha senha para elas. Enfim, eu não tenho certeza ainda como vai ser, mas SE POR ACASO, vocês receberem replys de @gotsdrew ou @mrs_kidrauhl, não estranhem. São minhas escravas! skaopskaskaksaps Ok, mentira. Amo vocês, minhas lindas, não me matem!

  Segundo, vou ficar sumida daqui durante umas duas semanas e meia! #prontofalei Entendam, meninas, não é que não vai ter post, mas vão ser bem menos frequentes, porque minhas aulas vão voltar amanhã (lembram que eu ainda não terminei o ano letivo? Então...) e as provas também, então eu preciso muito muito mesmo estudar, ok?

   Terceiro (ah, essa é boa hahah), eu acordei pensando em vocês, minhas amoras. Hahaha, é que eu tive um sonho que me deixou meio inspirada para um fanfic (é, fanfic, não ib :c) e eu achei super meiguinho. Mas, enfim, eu provavelmente, nem vou escrever, porque assim que acabar YMMLY, eu não devo mais postar no blog, é...

   E, quarto (ESSA É MUITO BOA), estou tomando sorvete e com calda Muahahaha :)

  Enfim, é isso, princesas! Espero que entendam!