3. You Make Me Love You - Capítulo 44

                               Soa como "fim"
  

Belieber's POV

   Suspirei ao girar a maçaneta. Tudo permanecia silencioso lá dentro, fazendo-me pensar que eu havia chegado tarde demais. Justin estava deitado sobre a cama, encarando o teto, enquanto mantinha fones em seu ouvido, tocando alguma música possivelmente calma ou, então, eu um volume bem baixo, já que não dava para ouvir nem um só ruído.

   Com passos curtos e suaves, me aproximei da cama. Eu estava meio receosa ao me sentar ao lado dele e só piorou quando ele se endireitou na cama, virando de lado e mantendo os olhos penetrantes fixos em mim. Parecia que eu havia acabado de conhecê-lo, pelo menos internamente era assim que eu me sentia. Eu não tinha certeza de que era por conta da vergonha de não ter o que dizer, que o meu rosto começava a arder.

   - Então, eu devo dizer alguma coisa? – sua voz estava um pouco mais rouca que o esperado, enquanto ele retirava os fones.
   - Não. Na verdade, sou eu quem deve dizer algo, hoje.

   Deslizei na cama, deitando-me virada para Justin. Me arrependi da ideia, segundos após notar que estávamos próximos demais. Embora depois de todo esse tempo isso já não me deixasse mais sem graça, ainda era impossível manter a concentração em situações como essa. Precisei respirar fundo algumas vezes, até voltar a organizar os pensamentos em minha cabeça, mas eles não estavam mais tão íntegros quanto antes.

   - Eu realmente preciso que você me desculpe... – informei, por fim.
   - Sobre o que exatamente estamos falando aqui? – suas sobrancelhas se arquearam, demonstrando uma certa surpresa, quase ultrajante.
   - Eu estou falando sobre eu não ter confiado em você como deveria... – admiti. – Você me falou que o beijo com a Selena tinha sido só um acidente e eu não dei o mínimo crédito a sua versão. Foi um erro indescritível, mas não significa que eu goste de te ver saindo para jantar com ela!
   - Se você tivesse dito isso há alguns minutos antes, eu julgaria sua atitude como completamente sem cabimento, mas eu não acho que esteja nessas condições.
   - Por que não?
   - Você se lembra do que aconteceu há alguns meses atrás? – indagou, ainda mantendo seus olhos nos meus de forma tão profunda que eu teria dificuldades de lembrar até meu nome, caso ele perguntasse.
   - Para dizer a verdade, não faço ideia!
   - Bem, você conheceu Cody e...
   - E isso trouxe mais problemas do que eu esperava! – o interrompi, relatando a verdade.
   - Por minha culpa, eu admito. – ele parecia tão sincero, que eu mal me concentrara nas suas palavras e, sim, no modo como sua voz soava maravilhosa – Eu não pareci muito confiante na minha própria namorada, naquela época, mas... Eu não consigo evitar pensar assim, algumas vezes. Eu não consigo nem por um segundo parar de te enxergar como perfeição em carne e osso. Parece meio óbvio para mim que outros garotos te verão da mesma forma. Assim, como eu poderia não sentir nem um pouco de ciúmes de você?

   Ele suspirou, calmamente e, eu aproveitei a pequena pausa para chegar ainda mais perto. Ainda não estava tudo bem, mas dava claramente para notar que a barreira entre nós começara a se dissolver devagar e eu queria aproveitar isso o quanto fosse possível. As coisas ultimamente estavam tão fora de controle, que eu tinha medo de que aos piscar os olhos, nós tivéssemos voltados a brigar novamente.

   - Aonde você quer chegar com isso?
   - Bom, eu só quis dizer que talvez a sua reação em relação ao que aconteceu não seja tão incompreensível assim...
   - Isso não faz com que eu me sinta melhor.
   - Então... – falou, sugerindo que eu continuasse
   - Eu preferia que você odiasse e dissesse o quanto eu estou errada e como eu deveria confiar mais no meu namorado. Você deveria seu mais rígido comigo...
   
   Justin respirou fundo, sentando-se na cama. Sua expressão que era confusa em um primeiro momento se metamorfoseou em uma mais enérgica. Aquilo foi um pouco rápido demais para que eu pudesse compreender. Precisei de um minuto para notar que sua respiração entrecortada era um sinal claro de irritação. Eu não conseguia imaginar o que havia feito de errado, no entanto.

   - Quer saber, (Seu Nome)? Para mim, já deu! – falou, quase berrando, antes de se levantar. – Eu sempre estive tentando contornar seus erros durante muito, muito tempo, enquanto você fazia questão de fazer exatamente o contrário. Sempre jogando as minhas palavras na minha cara, como se eu estivesse errado em todas as situações. E, agora, que eu estou inventando uma desculpa para ignorar a sua atitude para podermos continuar o nosso relacionamento, você tem a cara de pau de me repreender! Para mim, já chega!

   Justin saiu do quarto, irritado. Os pés batendo violentamente sobre o piso, antes do barulho alto da porta sendo fechada com força. Sozinha no escuro, eu me vi completamente atônita. Eu não conseguia enxergar como a situação mudara com tanta facilidade, me deixando em uma saia justa sem tamanho. Pior era saber que não havia muito em que eu pudesse discordar dele. Eu costumava ser bastante inflexível em nossas discussões, enquanto ele continuava, muitas vezes, pacífico.

   Levantei da cama, em desespero e, segui para o corredor, devagar. Caminhando até a porta, não podia deixar de me sentir irritada apenas pela irritação de Justin. Embora eu soubesse que ele tinha uma parcela de razão, isso não lhe dava o direito de agir de forma tão grosseira.

   Para a minha surpresa, Justin estava parado, recostado à parede, quando abri a porta. Os braços estavam cruzados diante do peito e a sua expressão era indecifrável. Eu não tinha ideia do que estava acontecendo, mas havia a possibilidade de ele querer me ver completamente louca. Suspirei, antes de arriscar algo.

   - Justin, você não está falando sério, está? – indaguei, temerosa. – Nós não podemos terminar só por uma besteira que eu disse.
   - E nós não vamos! – assegurou-me – Mas não era daquele jeito que você esperava que eu agisse?
   - Hã... Eu... Quer dizer que... Então, você... – arfei. – Droga! Eu te amo, idiota!

   Me joguei nos braços de Justin e ele me abraçou forte. Eu não poderia imaginar nada mais reconfortante que o calor que sempre emanava do seu corpo. Recostei a cabeça em seu ombro e me diverti comigo mesma, quando sua respiração começou a bater suavemente em meu pescoço. Era impossível não pensar no modo como eu poderia ficar para sempre ali nos braços dele. Não havia lugar melhor no mundo!

   - Isso ainda não muda o fato de que você esteja certo... – apontei, deslizando meus dedos por suas costas.
   - Bem, em muitos casos, estou. Mas o que você exatamente que dizer com isso? – ele me afastou apenas um pouco para olhar em meus olhos, em uma tentativa de tirar minha concentração.
   - Você é definitivamente melhor do que eu, quando o assunto é discussão. – admiti.
   - Mais fácil, impossível...
   - Nossa, não precisa jogar na cara também, não é?

   Justin riu, fazendo-me esquecer da minha suposta indignação. Suspirei, enquanto ele passava a mão pelo meu cabelo e deslizava os dedos por toda a lateral do meu rosto até parar em meu queixo. Ele continuava a manter os olhos em mim e eu realmente me perguntava se ele já havia esquecido o efeito que isso causava.

   - É fácil para mim, porque eu não quero ter razão. Eu não quero saber quem está certo ou errado. Eu só quero que acabe. – sua voz estava tão doce, que eu fiquei em duvida se ele não estava cantando aquilo para mim. – Quando a gente fica sem se falar, a única coisa que eu penso é que poderia estar passando essas poucas horas te beijando e não estou. Você consegue compreender isso? É uma perda de tempo!
   - Eu... Não acredito no que acabei de ouvir! – gaguejei, sem graça. – Justin Drew Bieber, você é real?
   - Isso eu não sei responder! – ele sorriu da forma mais amável possível.
   - Eu nunca pensei dessa forma! – refleti – Quero dizer, mais ou menos. Eu não gostava de ficar sem você, mas eu não consigo aceitar as coisas com a mesma facilidade.
   - Eu notei!
   - Bom que tenha dito isso, porque eu ainda espero que você me desculpe sobre o ocorrido em relação à Selena... E, quando eu digo isso, quero algo sincero. Nada de dizer que está tudo bem só para que fiquemos bem novamente!
   - Ok, então, eu desculpo você se me disser o que fez mudar de ideia tão rápido, hein? – suas sobrancelhas se arquearam e eu me vi sem resposta.
   - Hã... Bem... Não foi de uma hora para outra! – mordi o lábio inferior, com vergonha de admitir com que eu estivera durante toda à tarde.
   - Você está mentindo ou... Omitindo. – afirmou, com certeza.
   - Ok, Justin. – confirmei sua certeza, com um falso ar gentil. – Eu passei a tarde inteira passeando com a Selena em um shopping a quilômetros daqui e nós conversamos sobre muitas coisas interessantes. E, deixo claro que isso não faz de mim amiga dela, aliás, a minha repulsa por ela ainda está presente em mim, se você quer saber...
   - Eu não precisava de tantos detalhes e... – ele estava claramente surpreso, com os olhos completamente arregalados. Aparentemente, aquele passeio não soava estranho apenas para mim – Isso é bem diferente do que eu esperava, mas eu posso aceitar seu desgosto pela minha ex-namorada, se você conseguir entender que eu ainda não vou com a cara do seu “amiguinho
   - Acho que posso conviver com isso...
   - Então, está perdoada!

   Sorri, satisfeita. Antes que eu pudesse continuar o meu falatório interminável, fui pega de surpresa. Justin levou a mão direita ao meu pescoço, fazendo minha pele se arrepiar mais rápido do que eu poderia perceber, enquanto firmava a esquerda em minha cintura, aproveitando o abraço em que estávamos antes. Senti meu rosto arder ao primeiro contato que sua respiração voltou a fazer com a minha pele.

   Como era comum, eu já não sentia um chão embaixo de mim e minhas pernas ficarem bambas. Agarrei-me à Justin com a esperança de que ele pudesse me firmar, mas o efeito era exatamente o contrário. Deixei que ele continuasse se aproximando e fechei os olhos gradativa e involuntariamente. Já podia sentir os lábios dele roçando nos meus, quando uma faísca de sensatez me atingiu. Me afastei, rapidamente, repousando o dedo indicador entre o que antes seria nosso beijo.

   - E como nós ficamos? – perguntei, surpreendendo-o.
   - Bom, eu esperava que não tão distantes, não é? – Justin suspirou, frustrado.
   - Justin, eu estou falando sobre essas brigas a todo o momento...
   - Bom, nós estamos próximos de começar mais uma, se você não tirar esse dedo da minha boca e deixar eu te beijar. – informou, com a expressão completamente íntegra.
   - Deixa de ser bobo!
   - Tudo bem, então. Qual o problema agora?
   - Eu não quero mais brigar com você por besteira, Justin.
   - Nem eu com você, (Seu Nome). Agora que já concordamos em algo, podemos voltar para onde estávamos antes?
   - Eu estou falando sério, poxa. Nós temos que tentar evitar isso, ok?
   - O que você acha se todas as vezes que a gente começasse a brigar fôssemos para a cama. Que ideia ótima! Sexo até a raiva passar...
   - Do jeito que você é insuportável, teria que ser para sempre! – provoquei.
   - Ainda melhor...
   - Está vendo? Se você fosse menos bobo, nós não brigaríamos tanto. – falei, fazendo um biquinho de chateação.
   - (Seu Nome), eu não ligo se você vai gostar dessa sugestão ou não, ok? – Justin soltou as palavras tão rápido que eu tive um pouco de dificuldade para entendê-las. – Eu vou te beijar cada vez que sentir que estamos prestes a perder tempo. Começando agora...

   Eu provavelmente tinha superestimado o limite de paciência do meu namorado. Logo que terminou de falar, ele me encurralou contra a parede e me beijou tão rapidamente, que senti leves vestígios de tontura. Eu não gostava de ser beijada de surpresa, mas essa regra não se aplicava a Justin. Aliás, acho que ele era a exceção de tudo aquilo que eu acreditava ser plausível.

   Deixei que suas mãos percorressem meu corpo, enquanto sua língua me levava a algo perto do paraíso. Nós ficamos ali, nos pegando no corredor por muito, muito tempo. Algo que era impossível medir quando se estava sendo beijada por um anjo. Já haviam se passados inúmeros dias e eu ainda não conseguia definir aquilo. O beijo dele era quente e calmo. Selvagem e romântico. Era como se eu estivesse entre o céu e o inferno e ainda assim não precisasse me importar, porque eu estava com ele. Era como um letreiro enorme na minha cabeça, afirmando que Justin era o cara certo. Para o resto da minha vida. 

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                             Fim da Terceira Temporada!

  Só que não! koapkspakpskaoskapskoakska Brincadeira, amoras. Eu acho que eu já fiz essa brincadeira antes, então... Se sim, finjam que não, porque faria me parecer uma pessoa idosa que sempre conta a mesma coisa sem graça. Então, finjam que eu sou engraçada e top de balada.
 
  Enfim, primeiro de tudo, meu twitter voltou! Fiquem felizes por mim, porque eu fiquei demais haha
  Segundo, boatos dizem que leitoras minhas (leia-se: Leh e Stephanie) acha que eu tenho probleminhas de cabeça. NÃO TENHO, POXA! Parem Hahahahahaha Sim, eu devo uma explicação a vocês. Seguinte, eu só não vou escrever uma outra ib (na verdade, fanfic), porque eu tenho um pressentimento de que ficará lixo. E também porque dá trabalho demais, meninas, demais mesmo. Aliás, era até para eu terminar a YMMLY na terceira temporada, mas daí eu achei que seria maldade e vou seguir a minha ideia completa e parar na quinta, ok?
   Em suma, eu ainda não sei o que vou fazer da vida. Não sei como vai ficar o Devaneio depois da YMMLY e é isso. Mas vamos deixar para resolver isso depois, ok?
   E, terceiro, eu vou dedicar esse capítulo (acharam que eu tinha parado, né? Só que não! Jamais!) para a Luh, minha mineira amante de números pares (hahaha) e para a Evely, que é um fofolete sem tamanho e eu a deixei sem querer no vácuo no ano novo, quando meu twitter ficou futricado hahaha Eu vi seu tweet, amore!
   Enfim, amoras, por hoje é só! Agora, a Juh aqui tem que estudar.
   Amo vocês!