22 janeiro 2014

5. You Make Me Love You - Capítulo 8

Pensando melhor


Justin's POV
    O jantar havia sido uma experiência estranha, assim como estar ali também era. Eu havia me sentado ao lado de Manuela e de frente para (Seu nome). A mesa da sala de jantar era grande demais para apenas quatro pessoas e o lindo lustre acima de nossas cabeças fazia parecer algo formal demais. Meu estômago estava embrulhado de nervosismo, mas eu não ia recusar a refeição, afinal, seria falta de educação. Felizmente, no final, acabei gostando de não ter feito isso, estava tudo incrivelmente delicioso.

     Porém, naquele quarto que eu escolhera acompanhado de Harry, eu me sentia estupidamente idiota por estar ali, afinal, qual era o motivo daquilo tudo? Por qual motivo as minhas concepções eram tão firmes antes de eu sair do Canadá e, agora, que eu estava bem na casa da garota que motivara essa viagem, todos os meus princípios pareciam feito de gelatina? Por que eu tinha aceitado viajar, então? Afinal, as chances de tudo mudar devido às minhas opiniões bobas realmente existiam?

     Posso entrar?  a voz de Manuela ecoou pelo meu quarto.

    A morena mantinha a porta entreaberta, esperando que eu lhe concedesse permissão para entrar. Embora eu não julgasse que fosse realmente necessário, assenti para fazer com que ela se sentisse mais confortável. Em um segundo, meu quarto se encheu de brilho e animação apenas com a presença de Manuela. Embora minhas questões não sumissem assim com tanta facilidade, eu gostava quando ela estava presente, fazia as coisas parecessem mais fáceis do que realmente eram.

     Então... Quer ajuda?  cantarolou ela, sorrindo e se referindo à minha mala aberta em cima da cama.
      Eu não sei!  dei de ombros, ainda meio confuso  Você acha mesmo que eu devo espalhar minhas coisas por aí? Eu nem sei se eu vou ficar aqui por muito tempo mesmo...
      Você pretende ir embora logo?
      Bom, talvez...  suspirei, meio derrotado  Você, por acaso, falou com ela?

    Eu estava meio tenso com a resposta que viria a seguir, mas era o que eu precisava saber. Teoricamente falando, Manuela era a única pessoa no momento que sabia do quão patético eu podia ser e, como se não fosse o suficiente, eu ainda deixara para ela a tarefa de expressar a minha mentalidade ridícula para aquela que era o maior objeto causador de todas essas questões sem fundamentos.

     Falei.  Manuela não pareceu muito satisfeita enquanto fazia seu relato, passando as mãos pelas roupas de uma das minhas malas.  E, Justin... Eu não sei se isso vai dar certo, pelo menos não comigo. As coisas estão meio fora do lugar e eu não acho que tenho os motivos certos para fazer... Para ter essa conversa com ela.
      É isso que me faz refletir sobre o tempo que ficarei por aqui. – sussurrei  Talvez seja mais uma dessas coisas que só fazem sentido dentro de mente e fora não funcionam tão bem assim. Não é bem culpa de ninguém.
      Espera! Eu não estou dizendo para desistir, sabia?  um sorriso amplo apareceu em seu rosto novamente  Você é Justin Bieber!

    Eu não sabia bem como funcionava, mas Manu sempre jogava minhas próprias concepções contra mim, como se ela me entendesse melhor do que eu mesmo. Sinceramente, isso nem mesmo parecia ter começado na época em que nos namorávamos, parecia ser algo maior, algo de longa data. Eu não tinha uma lembrança nítida de quando essa data exatamente ocorrera, mas eu conseguia viver sem isso. Conseguia viver só sabendo que aquela morena engraçadinha se esforçava para estar ao meu lado.

    Era engraçado pensar, mas quando Manuela me chamara em uma noite para conversar há tantos anos, eu sequer pensei na hipótese de que seria dispensado. Mas, mesmo após ela fazer isso, eu não me senti para baixo ou com algo faltando, porque ela continuava ali, ao meu lado, me apoiando. A verdade era que nós éramos apenas amigos, naquela época, assim como agora, porém tínhamos um afeto enorme um pelo outro e, vez ou outra, nos beijávamos. E Manuela sempre soube disso...

    "Justin, será que podemos conversar?"

    Eu estava na cozinha com a minha mãe, quando Manuela chegou delicadamente e pediu licença para me roubar por um minuto, antes de finalmente se dirigir a mim. Ela havia sumido misteriosamente naquela manhã bem cedo e chegara em casa parecendo tão cansada e acabada, que não ousei perturbá-la com algumas questões desnecessárias. Eu confiava plenamente em Manuela por algum motivo, mas ainda assim precisava saber do motivo para aqueles olhos inchados e úmidos.

    Pegando-me pela mão, ela me tirou finalmente da cozinha, conduzindo-me até o seu quarto, no segundo andar. Embora eu tentasse disfarçar, permaneci um tanto quanto tenso durante todo o percurso. Eu queria saber exatamente o que estava se passando na cabeça dela, o motivo pela qual ela sumira pela manhã e a razão para aquele rosto triste que não mudara nas últimas horas.

    Quando Manuela abriu a porta do quarto e fechou-a logo depois que eu entrasse, estremeci. Eu não tinha – e também não queria – algum pretexto para recuar naquele momento, só desejava ouvir as verdades dela, quaisquer que fossem. Assim, sentei-me na cama, paciente, e esperei até que ela começasse a falar.

    "Justin, eu acho que isso... Nós... Não estamos certos!", ela falou cada palavra devagar, parecendo mais atordoada a cada sílaba, justamente por estar jogando aquela notícia de forma tão casual.
    "Hã?", eu não entendera de fato e franzi o cenho, mais confuso do que eu costumava ser.
    "Eu acho, de todo o meu coração, que nós devemos terminar!"
    "Mas... Por quê?"
    "Eu tenho feito muita coisa errada, Justin.", ela passou os dedos devagar sobre os olhos, tentando evitar que lágrimas ansiosas caíssem. "Eu me precipitei de diversas formas, eu dissimulei e achei que pudesse controlar o mundo do mesmo modo que eu controlo personagens de joguinhos infantis, mas... Eu não quero fazer mais isso!"

    Meu coração murchou um pouco, enquanto eu tentava fazer com que suas palavras fizessem sentido. Eu fiquei preocupado, de início, em ter feito algo que pudesse tê-la magoado, mas depois esse egocentrismo passou rapidamente e eu tentei ver o lado dela, a dor que ela estava me relatando e eu não entendia. Mas era vergonhoso, porque eu não consegui me sentir mal por estar acabando aquele relacionamento. E eu me esforcei, eu tentei de verdade sofrer e talvez até chorar, mas eu não consegui. Só a preocupação realmente tomava conta de mim.

    "Manuela, vem cá!", eu levantei da cama rapidamente para pegar sua mão e, em seguida, puxei-a devagar para que se sentasse ao meu lado e a abracei de lado. "Você quer conversar sobre isso? Sobre o que aconteceu?"
    "É uma história muito longa...", ela deu um meio sorriso sem humor e sem brilho. "E eu acho que não tem muita continuidade, muitas faltas no roteiro."  
    "Bom, eu estou disposto a ouvir, se isso estiver realmente incomodando você e... Sinceramente, eu acho que está.", passei a mão pelo seu cabelo devagar, tentando dar-lhe um pouco de segurança.
    "Eu tenho mentido, Justin, e muito. Eu tenho magoado as pessoas e eu não quero fazer isso, nunca mais.", um suspiro profundo interrompeu sua fala. "E eu não quero magoar você, não mais. Por isso, eu acho melhor a gente parar com tudo isso. Eu gosto de você, Justin, e não posso continuar fazendo algo assim..." 
    "E essas lágrimas? São realmente só por isso? Porque, se for, o que eu não acredito, está tudo bem! Não precisa disso! Eu vou ficar bem..."
    "É como eu disse...", seus olhos ainda estavam transbordando quando ela voltou a procurar pelos meus. "É uma história cheia de buracos, cheia de falhas que eu mesma cometi. A verdade é que eu nem sei bem como explicar essa situação toda e, mesmo se soubesse, não sei se valeria a pena. Eu perdi um monte de pessoas importantes para mim e eu não acho que desabafar isso para qualquer um melhoraria minha situação de alguma forma."
    "Manuela...", deslizei as mãos pelo seu braço suavemente, quando uma linha de raciocínio diferente me atingiu. "Você gosta de uma outra pessoa?"

    Seus olhos escuros se apertaram nos meus, buscando alguma zona de conforto, e, então, ela me abraçou forte, descansando a cabeça em meu ombro. Não precisei de muito mais do que isso para entender que a minha pergunta tinha uma resposta afirmativa e isso apertou meu coração aos poucos, não de ciúmes, mas de angústia. Me deixava mal saber que havia no mundo alguém que não dava à Manuela a atenção e carinho que ela merecia, porque qualquer pessoa que tivesse o mínimo de contato com ela conseguiria sentir aquele calor e entrega que emanava de seu coração.

    "Justin, me desculpa!", ela sussurrou baixinho, bem perto do meu ouvido. "Eu não quero falar sobre isso, não me sentiria bem falando, principalmente com você, depois do que eu fiz. Acho que ainda há um monte de pendências que eu tenho que resolver... Ou tentar resolver, porque eu não acho que consiga ter muito progresso nesse assunto. Mas... Eu não quero que você tenha pena de mim por causa disso. Eu sei que você tem um coração bom demais, um coração que deixaria tudo isso passar, mas eu não acho que mereça isso. Talvez o meu coração não seja tão bom quanto você pensa que ele é!"
    "Manu, não é só porque você tomou decisões erradas que isso diminui a bondade em seu coração.", soltei, me afastando devagar, enquanto brincava com a mão dela devagar. "Todo mundo comete erros alguma vez e, isso não significa que só porque a gente não está junto, que eu vou virar minhas costas para você."
    "Todas essas pessoas sendo insuportavelmente gentis comigo, quando a única coisa que eu fiz foi manipulá-las de alguma forma com algumas doses de mentira... Isso me destrói, sabia?", seus lábios se apertaram, quando ela fez uma pausa entre os períodos e realmente pareceu que felicidade ou a simples palavra sorriso haviam desaparecido do vocabulário dela. "Mas, embora pareça egoísmo da minha parte, acho que eu estou melhor tendo essas pessoas ao meu redor. Eu e você nos damos muito bem como amigos, sabia?"
    "Amigos.", uma risada baixa escapou da minha boca ao repetir a palavra. "Nós acabamos de terminar? Porque realmente não parece..."

    Manuela afastou-se um pouco mais de mim, buscando meus olhos mais uma vez e, então, um sorriso apareceu delicado em seu rosto. Não era uma forma de expressar felicidade por completo, mas dava a entender que ela estava satisfeita por me ter ali e isso chacoalhou um pouco a poeira de tensão na nossa conversa. Eu voltei a me calar e me limitei a ficar analisando-a, vendo qual seria o seu próximo passo, que poderia ou não retomar a melancolia inicial.

    "É engraçado, não é?", mas não retomou. Manuela relaxou em meus braços, parecendo bem mais leve do que quando entrara no quarto. "Eu não quero te ofender, mas sinceramente acho que é porque eu nunca te atingi no coração de verdade, sabe? Nós, ou talvez apenas deva dizer eu... Estive forçando uma coisa muito maior do que a realidade, porque nós temos um afeto muito grande um pelo outro, mas eu não acho que passe disso."
    "Talvez você tenha razão, mas sinceramente, Manuela...", precisei pigarrear rapidamente, antes de conseguir dizer isso abertamente. "Desde o acidente, eu não tenho achado nada que me atinja no coração de verdade, como você disse. É como se o meu lado emocional estivesse parcialmente desligado e tudo o que eu sinto, por mais verdadeiro que seja, não é... Intenso o bastante."
    "Bom, pode ser que haja um motivo para isso, que esteja faltando alguma coisa...", suas palavras e o modo como ela as dissera deu a entender que Manu sabia perfeitamente a que estava se referindo, mas fiquei receoso em perguntar. "Nós vamos ficar bem!"
     "Nós vamos ficar bem?"

     Eu não tinha muita certeza disso, mas o modo como Manuela aninhou-se suavemente ao meu ombro, enquanto eu ainda não coseguira soltar sua mão, me trouxe um pouco de tranquilidade por ainda tê-la ali. Eu sabia que não importava o quão ruim a situação estivesse ou quantas lágrimas ainda descessem seu lindo rosto, aquela garota se esforçaria para fazer as coisas ficarem bem, porque chover animação na vida das pessoas era o que ela era, então, talvez, Manuela tivesse razão no final das contas e nós realmente fôssemos ficar bem.

    "Você confia em mim?", ela murmurou, esperançosa.
    "Confio!"
    "Então, nós vamos ficar bem... Principalmente você. Eu prometo!"

    Aquela foi a última fala de Manuela naquele dia e, então, sua respiração foi ficando mais e mais longa e compassada. Quando eu finalmente percebi, ela já estava dormindo em meu abraço. Eu poderia tê-la facilmente a tirado dali, mas não achei de fato necessário incomodá-la sem motivo aparente.

    Embora fosse irônico, já que ela nunca dormira comigo quando ainda éramos namorados, naquele momento, quando viramos somente amigos, eu já me sentia confortável o suficiente para deixá-la ficar ali, porque, talvez, pela primeira vez, a relação que tínhamos era realmente verdadeira.

    Tempos depois desse episódio, Manuela voltara a namorar com Ryan, um dos meus melhores amigos. Surpreendentemente, isso não abalou em nada a nossa amizade. Eu até tentara esclarecer as coisas com ele, mas o mesmo não julgou nada disso necessário e me garantiu que estava tudo bem. Eu acabei também por não perguntar a Manuela o motivo pelo qual ela não me contara que eles já haviam namorado, porque todo mundo ao meu redor parecia me olhar como se estivessem ciente de algo que nunca passara pela minha cabeça e isso me frustrava de uma maneira que eu não conseguia traduzir, acabando por guardar só para mim.

     Então, o que você está querendo me dizer? perguntei, curioso mais uma vez.
     Eu estou querendo dizer que isso não tem a ver diretamente comigo, Justin, e por isso eu não sei se saberei bem como te ajudar, mas você...  ela suspirou, fazendo uma pausa longa, antes de olhar profundamente para mim.  Por qual motivo você está aqui hoje? O que te fez pensar em vir até aqui?
     Eu... Eu não sei bem!  afirmei, meio sem graça.
     Tem certeza?

    Eu realmente não tinha certeza de absolutamente nada desde que chegara ali. Na verdade, desde que pegara o avião. Afinal, eu tinha um propósito bastante sério para estar ali: era errado alguém como a (Seu nome) resolver se casar de uma hora para outra com aquela idade ridícula que tinha. Ela estaria basicamente decidindo toda a vida dela e não chegara nem a passar dos trintas anos. Mas, ainda assim, o que eu estaria esperando indo até lá? Como isso, em algum momento da vida, me pareceu tão tentador?

    Eu passara os últimos anos da minha vida, me dedicando ao trabalho, dando duro por cada sorriso no rosto de uma fã e eu poderia dizer certamente que valera a pena. Mas era deprimente pensar que todo esse tempo trabalhando, refletindo e crescendo profissionalmente não servira para que minha mente amadurecesse ao menos um pouco, tornando-se minimamente mais decidida.

    Mas sinceramente não tinha bem como eu ter amadurecido essa ideia, porque ela era absurdamente minúscula. A única coisa que eu sabia da (Seu nome) era que ela iria se casar dali a um tempo muito curto  provavelmente estragando toda a vida dela , que sua melhor amiga era Manuela e que ela tinha uma voz encantadora. E sempre que Manu começava a falar dela por algum motivo, minha atenção não era algo que ela obtinha com facilidade, exceto em alguns momentos. Assim, eu conhecia todos os elogios que lhe eram atribuídos e também algumas músicas que eu particularmente gostava muito, mas eu não achava que isso era informação suficiente para chegar para alguém e dizer "Ei, deixe de ser burra, cancele esse casamento agora mesmo!".

     Eu acho que sim. Olha, eu não acho certo sua amiga se casar agora. Na verdade, me parece tão errado que me causa arrepios.  a cada palavra que saia da minha boca, eu me sentia mais patético  Mas eu não posso simplesmente chegar para uma pessoa e dizer para ela cancelar e acabar com tudo que tem planejado por tanto tempo. Vai parecer mais inapropriado do que o próprio casamento...
      Bom, se você pensa assim, talvez, devesse aproveitar essa noite para pensar melhor no motivo pelo qual você está aqui... Ou melhor, o motivo pelo qual lhe parece tão errado.  ela largou as roupas novamente sobre a mala, suspirando.  Eu vou deixar você sozinho para fazer isso e, enquanto isso, aproveite para desfazer as malas...
       Mas é só isso? Você não vai tentar mais nada? Não vai conversar com ela de novo?

    Manuela me ignorou durante alguns poucos minutos, caminhando devagar até a porta, como se eu não tivesse sequer me manifestado depois de suas palavras. Porém, quando eu já estava perdendo as esperanças de resposta, Manu parou subitamente, diminuindo ainda mais a sua velocidade para abrir a porta e, então, se virou para mim finalmente, parecendo me analisar por um longo tempo, antes que um sorriso muito suspeito e calculista se formasse em seu rosto.

    Eu já sabia que algo que eu não gostaria estava por vir...

     Eu não vou fazer mais nada.  ela disparou as palavras com vontade  Você é quem vai. Você vai conversar com ela, amanhã.
     O quê? Mas... Mas...
     Justin, você confia em mim?

    Eu estava inseguro quando comecei a tentar inventar alguma desculpa, mas a pergunta de Manuela reduzia tudo a somente uma coisa: confiança. Naquele momento e naquele lugar, Manu era a única pessoa em quem eu confiaria de olhos fechados. Então, eu não tinha mais nada o que fazer a não ser assentir e tentar realmente conversar com a (Seu nome) no dia seguinte, mesmo que eu não tivesse qualquer ideia do que dizer àquela garota.

     Boa noite, Justin!  Manu sorriu, satisfeita sobre sua influência sobre mim e saiu do quarto, por fim.
      Boa noite...  respondi, esperando que ela ainda pudesse me ouvir.


    Sozinho novamente, me vi com uma mala e um dilema, afinal, embora o conselho de Manu fosse válido, eu não tinha ideia de que assunto eu iria tratar no dia seguinte, quando ousasse falar com a (Seu nome). Eu havia recebido uma injeção forçada de coragem e atitude, mas ainda não me decidira se realmente valia a pena usar tudo aquilo. Talvez aquela insegurança não fosse algo que eu devesse preservar. Eu não era assim, nunca fora e não passaria a ser naquele momento. Eu sabia que não tinha ido até ali para nada!

    Com certa cautela, levantei-me da cama e analisei aquela mala por alguns segundos, antes de enfiar a minha mão em uma pilha de roupas e pegar um envelope azul que eu havia camuflado em meio a outras peças na hora de arrumar tudo para a viagem. Eu não precisei sequer abrir para reler as palavras gravadas naquela carta, porque em tanto tempo, eu já havia memorizado todas na ordem em que elas apareciam. Mas mesmo com isso, eu ainda não conseguira entender o real significado por trás de todas elas, não conseguira ler as entrelinhas. E eu sabia que seria essa minha impotência em meio aquela letras bem desenhadas que me daria determinação para continuar ali por mais tempo...

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Capítulo de Justin's POV! QUEM ESTAVA COM SAUDADES? (:
   Eu espero que tudo isso agradem vocês, amores da minha vida, porque o número de gente que está fazendo um drama absurdo no meu ouvido, porque causa do Harry, mds. Gente, a rainha do drama aqui sou eu, não roubem meu lugar, isso me magoa! skaopskopaskoaskpaoksa
    Enfim, eu espero que vocês se acalmem com isso e criem muitas esperanças falsas, para que depois eu possa pisar em todas elas, assim como se pisa em uvas para fazem vinho(?). É isso, hohohoho, amo vocês e até o próximo capítulo! (:   

Um comentário:

  1. MDS MDS MDS....JUUUUUSTIIIIN uhuuu....COOONTINUA LOGOO pfffvvvvr
    Bjao Juh, amo DEMAIS seu blog.... leio desde o começo... velha aq...uashuashasuh
    ass. Juliana Santos

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