Vamos brincar de Jogos Mortais?
Belieber's
POV
Eu havia pedido que Harry
acompanhasse Justin para mostrar-lhe a casa e também para levar as malas de
ambos para os quartos que lhe parecessem mais convenientes. Manuela não teria
esse direito. Eu tinha arrastado a morena para a cozinha comigo, porque,
naquela noite, ela iria ouvir todas as minhas lamentações e reclamações que eu não
havia feito durante toda a minha vida.
Manuela se apossou do fogão, observando a
refeição que já estava quase pronta com aquela mesma cara de cínica de sempre.
Instintivamente, me afastei dela me dirigindo até uma das bancadas e pegando
uma dessas tábuas de carne e um facão bem afiado. Eu não precisava cortar mais
nada, considerando que tudo estava a minutos de ficar pronto dentro do forno,
mas precisava bater em alguma coisa. E bater com força.
Com voracidade, cravei a faca na tábua,
deixando minha mente ser levada por pensamentos assassinos. Repeti o ato
algumas vezes mais, só por prazer, com cada vez mais força.
– (Seu nome)... – a voz doce dela me deu
nos nervos.
– O que foi? – rosnei, cravando a faca na tábua de carne mais uma vez.
– Bem... Você não acha que está sendo um pouquinho dramática? – não precisei me virar para saber que ela diminuíra a intensidade do fogo, enquanto falava. – Quero dizer, não é tão ruim assim!
– Não é tão ruim? – berrei, repetindo o mesmo movimento mais algumas dezenas de vezes, com ainda mais raiva – Olha, eu sempre tive minhas dúvidas sobre o seu nível de inteligência, mas agora você está se superando... Você realmente quer me chamar de dramática, enquanto eu estou com uma faca enorme e bem afiada na minha mão assassina?
– (Seu nome), você vai acabar se machucando!
– Não... – sorri, psicótica, levantando a faca cinematograficamente – Eu vou acabar te machucando.
– O que foi? – rosnei, cravando a faca na tábua de carne mais uma vez.
– Bem... Você não acha que está sendo um pouquinho dramática? – não precisei me virar para saber que ela diminuíra a intensidade do fogo, enquanto falava. – Quero dizer, não é tão ruim assim!
– Não é tão ruim? – berrei, repetindo o mesmo movimento mais algumas dezenas de vezes, com ainda mais raiva – Olha, eu sempre tive minhas dúvidas sobre o seu nível de inteligência, mas agora você está se superando... Você realmente quer me chamar de dramática, enquanto eu estou com uma faca enorme e bem afiada na minha mão assassina?
– (Seu nome), você vai acabar se machucando!
– Não... – sorri, psicótica, levantando a faca cinematograficamente – Eu vou acabar te machucando.
Manuela apagou o fogo por completo, me
fazendo concluir que toda a refeição estava no ponto. Em seguida, ela
vagarosamente se aproximou da bancada em que eu estava e me fitou
esperançosamente, por alguns poucos segundos. Alguma parte de mim sabia que eu
deveria amolecer e abaixar a faca, promovendo a paz, mas não foi exatamente isso
que eu fiz. Na verdade, eu comecei a pensar em um álibi, caso eu realmente
matasse minha melhor amiga.
– Será que nós podemos, eu não sei,
esclarecer essa história direito? Podemos conversar como adultos, por alguns
minutos, pelo menos? – sugeriu Manuela, parecendo séria como nunca.
– Ótimo! – concordei, ainda instável.
– Ótimo! – concordei, ainda instável.
Frustrada, soltei a minha arma e caminhei
pela cozinha a passos duros até parar diante de um dos armários de parede, abrindo-o
e pegando alguns recipientes bonitinhos no qual eu pudesse colocar a comida.
Posicionei-o todos delicadamente sobre a bancada, com a consciência de que Manu
ainda mantinha os olhos sobre mim. Impaciente, comecei a tamborilar as unhas
sobre o mármore, voltando a me sentir nauseada.
– Por que você fez isso comigo? – me
lamentei baixinho.
– Eu não pensei que isso fosse te chatear tanto, (Seu nome)... – era mentira.
– Ah, é? Então, senhorita "me desculpe", por que raios você não foi direta ao telefone, avisando que era Justin quem viria com você? – perguntei, desafiando-a – Eu pensei que fosse trazer o Ryan!
– Eu nunca disse isso! – assinalou ela, como se isso por acaso diminuísse sua culpa.
– Manuela...
– Eu não pensei que isso fosse te chatear tanto, (Seu nome)... – era mentira.
– Ah, é? Então, senhorita "me desculpe", por que raios você não foi direta ao telefone, avisando que era Justin quem viria com você? – perguntei, desafiando-a – Eu pensei que fosse trazer o Ryan!
– Eu nunca disse isso! – assinalou ela, como se isso por acaso diminuísse sua culpa.
– Manuela...
O clima estava ficando mais tenso, mas eu
não iria recuar até que ela admitisse que estava errada e, mais do que isso, me
explicasse o real motivo de tudo aquilo. Ainda assim, tentei relaxar para
incentivá-la a soltar a verdade, enquanto separava os pratos, copos e talheres,
abandonando-os lado a lado, antes de me dirigir até a geladeira.
Eu queria que as coisas ficassem esteticamente
bonitas, aquela noite, mas não estava tão animada quando antes. Na verdade, eu
ficaria mais confortável se os meus olhos e coração fossem servidos durante
aquele jantar. Era tão idiota eu ficar apreensiva com essa chegada inesperada
que eu sentia mesmo como se virar refeição para canibais fosse um ótimo destino
para alguém como eu.
– Tudo bem, (Seu nome), eu agi mal quando
omiti essa parte, mas... – Manuela revirou os olhos, aparentando uma timidez
que ela nunca tivera – Olha, ao finalizar sua última turnê, Justin estava na
minha casa junto ao Ryan havia certo tempo e, inclusive, este teria vindo
comigo, mas ele ainda tinha algumas ocupações, antes do seu grande dia. Mas,
quanto ao Justin, bom, nós comentamos sobre esse casamento e ele ouviu...
– E o que tem isso? – indaguei, ainda perdida.
– Nós ficamos conversando, eu contei tudo detalhadamente e ele não pareceu gostar muito. Na verdade, segundo as palavras dele, isso lhe pareceu até errado!
– Então, você achou que trazendo Justin para a minha casa, dias antes do meu casamento, tudo ficaria bem? – continuei, completamente incrédula.
– Bem, talvez. – Manuela admitiu como se aquela fosse uma ideia esplêndida. – Eu achei que dessa forma vocês poderiam conversar, chegar a uma conclusão e resolver qualquer mal entendido entre vocês...
– Manuela, você poderia trazer o Super Homem, as Forças Armadas, o presidente dos Estados Unidos... Você poderia trazer até mesmo o Papa aqui e nem isso me faria voltar atrás em relação a Harry, ao nosso casamento!
– E o que tem isso? – indaguei, ainda perdida.
– Nós ficamos conversando, eu contei tudo detalhadamente e ele não pareceu gostar muito. Na verdade, segundo as palavras dele, isso lhe pareceu até errado!
– Então, você achou que trazendo Justin para a minha casa, dias antes do meu casamento, tudo ficaria bem? – continuei, completamente incrédula.
– Bem, talvez. – Manuela admitiu como se aquela fosse uma ideia esplêndida. – Eu achei que dessa forma vocês poderiam conversar, chegar a uma conclusão e resolver qualquer mal entendido entre vocês...
– Manuela, você poderia trazer o Super Homem, as Forças Armadas, o presidente dos Estados Unidos... Você poderia trazer até mesmo o Papa aqui e nem isso me faria voltar atrás em relação a Harry, ao nosso casamento!
Dei as costas para minha melhor amiga,
fechando a geladeira – que eu nem lembrava mais porque abrira –, ainda
completamente irritada, e busquei nas gavetas a chave da sala de jantar. Ao
achá-la, me dirigi para a porta do ambiente adjacente a cozinha. Eu não
costumava usar muito aquele lugar, quase em hipótese alguma. Para mim, era
apenas uma frescura boba, uma sala a mais para eu manter sempre linda e
arrumada. Era desnecessária, mas não naquela noite.
– (Seu nome), não foi isso que eu quis dizer.
Eu... Eu só quero que você seja feliz, ok? – sua expressão de pobre coitada
poderia ter me convencido, se eu ainda não estivesse com raiva – Eu não queria
causar confusão, mas eu acho que vocês dois podem resolver qualquer atrito
entre vocês de uma vez.
– Manuela, olha... Já se passaram anos. Eu realmente não acho que tenha algo entre nós que ainda precise ser resolvido. Nós não podemos ficar olhando para o passado a vida toda. Qualquer coisa que tenha entre Justin e eu, seja nojo, desgosto, ódio mortal ou repulsa, já acabou. Não existe mais! Está tão extinto quanto os dinossauros. Eu achei que você soubesse disso!
– Manuela, olha... Já se passaram anos. Eu realmente não acho que tenha algo entre nós que ainda precise ser resolvido. Nós não podemos ficar olhando para o passado a vida toda. Qualquer coisa que tenha entre Justin e eu, seja nojo, desgosto, ódio mortal ou repulsa, já acabou. Não existe mais! Está tão extinto quanto os dinossauros. Eu achei que você soubesse disso!
Um silêncio constrangedor se impôs entre
nós, por um curto espaço de tempo.
– (Seu nome), você ama o Harry?
– Sem qualquer vestígio de dúvida, Manuela! – respondi com indignação aquele tipo de pergunta descabida.
– Então, se você está tão certa de seus sentimentos, eu não acho que Justin realmente vai causar algum problema por aqui. Por que se preocupa tanto?
– Eu não sei, Manuela. Quer dizer... Eu não sabia até agora, há pouco, mas... Estar no mesmo ambiente que ele me deixa insegura. – admiti, me sentindo uma adolescente boba por falar o que estava se passando em minha cabeça – Eu não sei se você sequer percebeu isso alguma vez, mas sempre que eu e o Justin estamos fisicamente perto um do outro, algum desastre acontece. Esse garoto deve ter algum carma do além. Talvez, seja alguma vingança espiritual devido a uma vida passada. Talvez ele tenha passado debaixo de alguma escada, quebrado um espelho, cruzado com um gato preto. Ou, sei lá, talvez seja o que ele é. Mas, de qualquer forma, eu não quero que nada destrua o meu momento com o Harry. Nada.
– Sem qualquer vestígio de dúvida, Manuela! – respondi com indignação aquele tipo de pergunta descabida.
– Então, se você está tão certa de seus sentimentos, eu não acho que Justin realmente vai causar algum problema por aqui. Por que se preocupa tanto?
– Eu não sei, Manuela. Quer dizer... Eu não sabia até agora, há pouco, mas... Estar no mesmo ambiente que ele me deixa insegura. – admiti, me sentindo uma adolescente boba por falar o que estava se passando em minha cabeça – Eu não sei se você sequer percebeu isso alguma vez, mas sempre que eu e o Justin estamos fisicamente perto um do outro, algum desastre acontece. Esse garoto deve ter algum carma do além. Talvez, seja alguma vingança espiritual devido a uma vida passada. Talvez ele tenha passado debaixo de alguma escada, quebrado um espelho, cruzado com um gato preto. Ou, sei lá, talvez seja o que ele é. Mas, de qualquer forma, eu não quero que nada destrua o meu momento com o Harry. Nada.
Para Manuela, talvez essas últimas palavras
saíssem como todas as outras, mas não daquela vez. Eu não estava apenas
expressando meu desejo de perfeição. Eu estava prometendo para mim mesma que nada
no mundo – incluindo o idiota do Justin – iria estragar o melhor dia da minha
vida. Caso contrário, eu ainda tinha uma faca bem afiada na cozinha e dinheiro
suficiente para subornar muita gente.
– Você quer que eu arranje uma desculpa
qualquer e o faça ir embora? – Manuela miou, fitando o chão.
– Não. Isso seria rude... Deixei-o ficar, afinal, eu tenho mesmo alguns convites extras. Acho que não vai ter qualquer problema. – concedi, já começando a me sentir mais tola, enquanto abria finalmente a porta da sala de jantar e ligava as luzes da mesma – Mas se esse moleque sair da linha do aceitável só uma vez, eu não vou me responsabilizar pelas consequências, tudo bem?
– Quer saber? Eu estou aqui há um tempo considerável e até agora a única coisa que você fez foi brigar comigo. Isso é tão desnecessário! – ela revirou os olhos, insatisfeita. – Eu poderia te contar tanta coisa, como o futuro papel de uma peça famosíssima para o qual eu fui chamada, sobre a minha proposta para um comercial de televisão, sobre como eu e Ryan estamos maravilhosamente bem, mas... Aparentemente, você não está nem interessada na vida da sua pobre melhor amiga!
– Não. Isso seria rude... Deixei-o ficar, afinal, eu tenho mesmo alguns convites extras. Acho que não vai ter qualquer problema. – concedi, já começando a me sentir mais tola, enquanto abria finalmente a porta da sala de jantar e ligava as luzes da mesma – Mas se esse moleque sair da linha do aceitável só uma vez, eu não vou me responsabilizar pelas consequências, tudo bem?
– Quer saber? Eu estou aqui há um tempo considerável e até agora a única coisa que você fez foi brigar comigo. Isso é tão desnecessário! – ela revirou os olhos, insatisfeita. – Eu poderia te contar tanta coisa, como o futuro papel de uma peça famosíssima para o qual eu fui chamada, sobre a minha proposta para um comercial de televisão, sobre como eu e Ryan estamos maravilhosamente bem, mas... Aparentemente, você não está nem interessada na vida da sua pobre melhor amiga!
E o drama estava de volta em minha vida!
Manuela havia mudado todos os seus planos
de faculdade fora do seu país pouco antes de fazer a inscrição para uma e,
assim, acabou tendendo para as Artes Cênicas, que com certeza era a melhor
escolha que ela poderia ter feito em sua vida, porque fazer uma cena era a
atividade favorita de Manuela desde sempre. Agora que ela havia terminado todo
o curso, sua vida tinha tudo para ser o mais teatral possível. Incluindo um
diploma.
– Nós podemos falar sobre tudo isso durante
o jantar... – sugeri, sorrindo de verdade pela primeira vez desde que ela
chegara – O que você acha de me ajudar a arrumar a mesa e depois ir chamar
Justin e Harry?
– Bem, eu acho que... Você se esqueceu da salada!
– Bem, eu acho que... Você se esqueceu da salada!
Manuela sorriu de volta para mim, me
fazendo perceber que ela realmente viera para ficar e, mesmo com todos os
problemas que ela trouxera consigo, era preferível que eu passasse por tudo
isso ao lado de uma amiga de longa data do que sozinha. Eu só teria que tentar
sobreviver a fazer aquela futura refeição, tendo que olhar para a cara do
Justin. Assim como eu teria que fazer durante todo o resto do tempo.
Sobreviver semanas aguentando aquele garoto. Semanas.
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Capítulo 7, anjos meus! (:
Queria que vocês soubessem que quando estava editando esse capítulo no blogger e coloquei essa imagem, fiquei tipo uns 5 minutos só rindo, porque eu a acho muito engraçada, mas isso não vem ao caso. O importante é... Pam, pam, pam, pã... O que irá acontecer agora? Quem sabe? O tempo irá dizer... :)
Por hoje, é só. Um grande beijo. Boa noite!
Queria que vocês soubessem que quando estava editando esse capítulo no blogger e coloquei essa imagem, fiquei tipo uns 5 minutos só rindo, porque eu a acho muito engraçada, mas isso não vem ao caso. O importante é... Pam, pam, pam, pã... O que irá acontecer agora? Quem sabe? O tempo irá dizer... :)
Por hoje, é só. Um grande beijo. Boa noite!
Ola, como voce está?
ResponderExcluirAh, eu estou no sossego do morcego MENTIRA TO JOGADA NA ENCRUZILHADA C ESSA VOLTA DO JUSTIN, AGR QUE ELE TA DE BACK QUERO VER ESSA PORRA PEGAR FOGO JUSTIN TODO SUSSA NA MONTANHA RUSSA C SEU CHARME NATURAL FAZENDO ELA DESISTIR DESSE CASAMENTO
Ah, dona Julianna, eu sinceramente, SINCERAMENTE, acho que você deveria fazer um capítulo em que o senhor Charles Somers e o senhor Lucas Barros se encontrem, sabe? Ia fazer uma certa pobre leitora m u i t o feliz rs rs rs beijos linda, steph. ♥
Mds!!
ResponderExcluirJesuus, que pensamentos assassinos foram esse?? Kkkk medoo!
To ansiosa para o próximo cap..
Será que o Jus se lembra de tudo, de cada detalhe??
Aaaa eu AMO a Manuuu *-*
CONTINUA!!