3. You Make Me Love You - Capítulo 10

Ódio... Ou não!

 
Belieber's POV

  Saí do palco, depois de duas horas bastante longas, com a certeza de que aquele havia sido um dos shows mais exaustivos da minha vida. Eu simplesmente odiava ter qualquer tipo de estresse, segundos antes de entrar no palco, porque sempre tinha que me esforçar mais para fazer parecer que eu não estava péssima.

   Assim, quando voltei ao backstage, cambaleando, estava completamente atordoada.  Ainda dava para escutar alguns gritos, ao fundo, e eu gostava, mas queria que gritasse mais alto. O barulho fazia parecer que nada mais importava ou, talvez, que, pelo menos para eles, eu era importante.

   Me refugiei no camarim o mais rápido possível. E, embora, a porta estivesse fechada, eu sentia como se fosse possível ouvir os passos apressados das pessoas do lado de fora, que faziam tudo desaparecer como mágica.

   Não estava com a menor vontade de me desarrumar para ir embora. Aliás, não estava com vontade de nadar. A única coisa que eu queria nessas horas era que o teletransporte existisse para me levar para o hotel, sem que eu precisasse me mover nem um passo mais. Mas vivemos na realidade!

    Estava deitada no sofá, ainda completamente vestida, tentando esquecer que havia um mundo lá fora, quando a porta se abriu, rapidamente. Era Cody.

    - Ei, você foi ótima hoje...

    Aquilo era, definitivamente, a última coisa que eu queria ouvir. Quis berrar, sair correndo pela porta e deixá-lo sozinho ali. Mas o loiro estava sorrindo e seus olhos quase brilhavam. Ele estava sendo sincero e, diferente de muitos, só queria me deixar feliz e satisfeita. Em outras palavras, eu seria uma idiota se ousasse tratá-lo mal.

    - Ah, obrigada! Significa muito vindo de você... – falei, me levantando.
    - Não é o que parece... – afirmou, estudando minha expressão.
    - Eu só estou cansada! – suspirei. – Mas juro que é verdade! É bom ouvir isso de você.
    
    Cody não me respondeu, apenas aproximou-se de mim, me abraçando. Apoiei minha cabeça em seu ombro, esforçando-me para não chorar. Odiava quando pessoas me abraçavam quando eu estava triste. Era como dizer “anda, pode chorar, eu estou aqui”... E, não, eu não quero chorar. Não agora.

     - Pronta para voltar? – sussurrou.
     - Claro! – respirei fundo, me afastando. – Eu só vou me trocar antes... Me espera lá fora?

      Cody assentiu e beijou minha testa, antes de sair, sorrindo.

      Definitivamente, não queria ficar triste. Queria... Sei lá, sumir. Odiava o modo como “ele” conseguia fazer com que eu me sentisse assim mesmo a quilômetros de distância. Odiava sentir que “ele” não confiava em mim e preferia acreditar em qualquer fofoca venenosa da internet. Odiava não poder dar um soco bem forte “nele” nessas horas. E, principalmente, odiava não conseguir odiá-lo com a intensidade que eu esperava.

     Precisei de longos minutos para me acalmar e, só então, comecei a me arrumar. Ou desarrumar, dependendo do ponto de vista. Tirei o figurino, colocando uma calça jeans e uma camiseta, enquanto reunia paciência para pegar os produtos em cima da penteadeira e retirar toda a maquiagem do rosto. Demorou, mas me senti quase aliviada ao perceber que estava pronta para voltar para... O hotel.

     Sim, sentia saudades de casa. Casa esta que eu nem tenho ainda, mas qualquer definição de lar está me agradando ultimamente.

      Cansada de ficar sozinha com a minha melancolia, agarrei minha bolsa e saí, fechando a porta, com força. Do lado de fora, Cody me esperava, parecendo nem um pouco entediado. Mas não fora isso que chamara minha atenção e, sim, apenas perceber que tudo estava voltando a ficar vazio. Era quase impossível para mim, olhar as coisas aparecendo e desaparecendo tão depressa e não fazer uma enorme analogia daquilo com a minha vida, principalmente quando eu estava triste... Ou frustrada. Sei lá o que estava sentindo.

      Felizmente, Cody não falou ou perguntou mais nada, apenas me acompanhou até o carro, abrindo a porta deste para mim e entrando em seguida.

      O caminho de volta pareceu realmente mais longo. Mas, ainda assim, não houve diálogos,  apenas a vista das paisagens lá fora e minhas pálpebras começando a pesar. Talvez a desculpa de “estar cansada” estivesse começando a se tornar real.

       - Vai sonhar, (Seu Nome)? – Cody riu no meu ouvido, enquanto meus olhos começavam a se fechar.
      - Não estou com sono...

      Não sei se, de fato, cheguei a conseguir completar esta frase, mas foi isso que pensei, embora meu corpo tenha me contradito. Senti que estava perdendo o controle sobre minhas próprias vontades e, então, o braço de Cody contornou o meu corpo, aninhando-me em seu peito. Minha mente estava cansada demais para se preocupar em ligar os fatos. Sobre qualquer coisa que estivesse acontecendo, eu não me importava!
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Capítulo 10, lindas :)
   Então, é isso! Está aí e é só hahah
Enfim, eu devo voltar a postar com um pouquinho mais de frequência agora que meu trabalho tenso de porutugês já acabou (depois se vocês quiserem, eu mostro para vocês como ficou... :) É uma peça... Dramática kkk Ok, ok, sou eu, gente, e eu gosto de drama hahaha Enfim...). Mas, por hoje, é só, porque eu não deveria nem estar aqui hahaa Eu tenho um teste de química amanhã. Me desejem sorte? haha
   Ah, novidades. Eu recuperei um FC... (Para quem não sabe, eu criei um FC ainda esse ano, mas ele foi suspenso ainda no começo... E ontem eu consegui recuperar, então, como eu devo ficar mais lá agora, me sigam em @FallingForDrew)

Boa noite, lindas!
  Espero que gostem do capítulo... Amo vocês

(A imagem do capítulo é da Princess of china)